:: querida

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Não quero ir para casa, digo, porque que eu iria? Meu pai está lá, e eu não quero ve-lo nunca mais. Mas pelo outro lado, tenho minhas coisas lá. Vou ter que ir, mesmo que isso signifique me ferir internamente. Tenho que pegar comida, dinheiro, e prnicipalmente, meus utensilios de hygiene.

Eu caminhava em passos lentos e arrastados. Era como se tivesse tijolos em meus sapatos. Estava voltando para casa as plenas nove horas da noite, cujo foi o horario que sai da floricultura.Cheguei na porta e a abri com cuidado para não fazer barulho. Subi as escadas e no segundo drgrau, um rangido foi escutado. O cheiro de cigarro estava forte, isso significa que ele já fumava e pelo cheiro, já fazem mais de duas horas que ele fuma.

Esse cheiro é simplesmente nojento, mas mais nojento ainda é o fato de que já me acostumei com ele.
Estava tarde, lá fora já estava escuro e não vi Jungwon nenhuma vez hoje. To com medo do meu pai nós ver juntos, não posso arriscas nada e isso me mata por dentro. Não poder ve-lo, abraca-lo, não poder dizer que o amo está acabando comigo de um jeito que nunca nem imaginei.

Acho que este foi um dos únicos dias não não vi Jungwon, e sinceramente, do jeito que estou sintindo agora, espero ve-lo todos os dias depois disso. Mas neste momento eu não posso arriscar su aseguranca. Uma vez meu pai bateu tando em um menino que me ajudou a levantar no trabalho que o mandou para o hospital.

Adentrei meu quarto e peguei algumas coisas para levar até o telhado, mas quando me virei, me deparei com meu pai completamente consumido pela bedida que segurava em maos. Pelo seu estado, deve ter bebido umas doze garrafas de Soju.

- Querida? - Eu congelei. Eu senti meu corpo tremendo não conseguia me mexer. Escutar isso era como voltar no tempo.

Ele está tao bebado que está me confundindo com minha mãe novamente.

Eu fui andando para tras com passos lentos para poder me afastrar dele, mas a distancia apenas diminuia. Eu já estava chorando horrores, isso não pode acontecer.

- Porque choras Taeyoo? - Ele passou a mão lentamente pela minah bochecha, eu fechei meus olhos fortes, já sabendo o que vinha depois disso. - Vamos nós divertir, hm? Assim você para de chorar! - Ele falou tombando para o lado, aproveitei para ir em direcao a janela, já que ele já tinha trancado a porta.

Tentei abri-la mas não consegui, ele trancou a janela.
Fui ver o fecho para destrancá-la mas estava quebrado.

Eu bati e bati nela tentando quebrá-lo, eu pedi socorro para qualquer pessoa que passasse, mas não tinha como.

Minha mão estava roxa, não consegui quebrar a janela, mas ela ficou levemente trincada. Eu gritei o mais alto que conseguia, pedi ajuda, mas não tinha como, ninguem iria me escutar, não tinha ninguem na rua.

Não posso ser socorrida agora, não tem como.

Continuei batendo e finalmente ela estava quebrando, mas quando falatava pouco para finalmente destrocar aquele pedaco de vidro, senti meu corpo sendo virado brustamente por maos frias e grandes. Me deparei com meu pai, já despido, não pude fazer mais nada alem de chorar e chorar. Fechei meus olhos e soltei um grunhido de dor. Ele segurou minha cintura firmemente, parecia que poderia arrancar aquela parte do meu corpo.

Tentei me soltar dele, tentei arrancar sua mão do meu ombro, mas não tinha como. Tentei correr, mas ele me prendeu na parede. Eu quero morrer aqui e agora, prefiro a morte do que passar por isso novamente.

Isso não pode estar acontecendo, não posso estar passando por isso novamente, não posso.

Queria soca-lo, mas não conseguia, não tinhas forças, não tinha coragem.

Eu estava assustada, totalmente assustada e aterrorizada.

Senti a mão dele deslizar pelo meu corpo. Passando pelos meus seios e finalmente chegando na barra da minha peca intima.

- Vamos brincar meu amor!

𝖣𝗈𝖼𝖾 𝖢𝗋𝖺𝗏𝗂𝗇𝖺 ☆ 𝖸. 𝖩𝗎𝗇𝗀𝗐𝗈𝗇,𝖾𝗇𝗁𝗒𝗉𝖾𝗇 ♡︎Onde histórias criam vida. Descubra agora