[pfv nn me matem, lembrem-se que eu amo vcs viu🫶]
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Eu corri para o andar de baixo, minha vo me olhou preocupada mas eu apenas conseguia sorrir.
Eu nem me sentia doente mais, como sempre, ela me curou.
- Vo, é ela! Maeumi é Yari! Yari é Maeumi! - Eu quase chorei de alegria, a mais velha acariciou minhas bochechas e eu sorri como se não houvesse amanhã.
- então vá contar para ela, meu amor! - Assenti em direção a mais velha antes de sair correndo pela porta.
Eu trotava para a porta da Yari, mas percebi algo estranho. Eu escutei gritos que mais me pareciam gemidos, e isso é algo estranho de se escutar principalmente da casa da mais nova. Olhei para a janela da menina e percebi que estava quebrada. Corri para dentro de casa novamente enquanto a preocupação ocupava minha mente. Fui voando para meu quarto e quase escorreguei no tapete, porém me recompus e me posicionei na minha janela. Olhei pela minha janela e a imagem que vi foi sinceramente a mais triste que já vi na minha vida.
Na janela havia um papel escrito "Jungwon, chame a polícia! Por favor!" E atras dele conseguia ver Yari tendo sexo claramente involuntario com seu proprio pai. Ela estava com as mãos amarradas e com algo em sua boca, não queria ver mais, precisava fechar meus olhos e assim fiz. Meu corpo congelou, parecia que meu coração não estava mais batendo, não havia mais sangue percorrendo meu corpo. Eu corri, corri o mais rápido que pude com o celular em mãos com o numero da policia já digitado, ele chamava e chamava mais não tinha nenhum sinal de vida.
Eu me encontrava na porta da casa de Yari, tentei entrar mas a porta estava trancada. Eu bati e bati, mas nada era o suficiente.
Eu preciso tirar ela dali, mesmo que tenha que ser só eu sem ajuda, eu preciso tirar minha melhor amiga de lá. Fui para trás para pegar impulso, e assim corri para frente e meti meu ombro em sua porta, mas foi falho. Senti uma leve tontura mas ignorei, agora eu só preciso entrar nessa casa. Bati de novo e continuarei com este ato até conseguir quebrar a porta, e eu vou conseguir, nem que eu tenha que me jogar por completo, mesmo que tenha que roubar um martelo, eu vou. Abrir. Essa. porta. Eu batia e batia, as lágrimas agora já corriam soltas pelo meu rosto, eu comecei a gritar o nome da minha vizinha mas era como um sussurro, eu não tinha forças para continuar, mas continuei até que finalmente escutei uma voz feminina.
"Aqui é o 190, qual é sua emergência?" - Eu suspirei pesado tentando não demonstrar nenhum sinal de tristeza, mas era impossível, Yari está em apuros. Eu ainda batia na porta. Respirei fundo para responder.
- P-por favor, venham o mais rápido possível! M-minha vizinha está sendo es-estuprada! - Eu a dei o endereço e bem quando desligou, eu me senti cair cobre a porta novamente, só que dessa vez, dentro da casa branca da menina que amo.
Eu quase cai por conta da tontura que sentia, meu ombro estava dormente e não sentia nada do lado esquerdo do meu corpo, mas mesmo tropeçando, corri para salvar minha menina. Eu fui para a porta do seu quarto e os gritos permaneciam altos, eu fui abrir a porta mas novamente, ela estava trancada. Eu suspirei e chutei a porta com toda minha força, mas isso resultou em um tornozelo dolorido.
- ABRE ESSA DESGRAÇA! - Gritei o mais alto possível enquanto tentava arrombar a porta branca em minha frente. -Que.bra. Lo.go! - cada silaba que falava era mais um empurrao na porta.
Dessa vez, não demorou muito para conseguir, e bem na hora que a porta caiu, a polícia apareceu atrás de mim com armas em mãos apontando para o velho. Eu caí de joelhos, mas rapidamente me levantei para ir em direção a Yari, mas uma policial foi mais rápida, ela colocou as peças íntimas de volta em Yari junto com um shorts, eu não aguentei e fui ver como ela estava.
Se antes ela estava machucada, imagina agora. Suas pernas mais roxas do que o normal e dava para ver sangue saindo da sua parte íntima, marcas de o que parecia ser uma régua por todo seu tronco e seus olhos semi cerrados, quase se fechando. Eu dei um carinho leve em sua bochecha, deixando uma lágrima minha cair sobre ela. Ela me olhou com dificuldade e eu senti meu mundo desabar.
Seu olhar brilhava, brilhava mais do que todas as estrelas, brilhava do jeitinho que mais amo, e por isso que meu mundo desabou, por que seu olhar brilhou só de olhar para mim, só por saber que agora está salva, só por saber que seu sofrimento acabou.
Pensar que minha melhor amiga por mais de quatro anos está neste estado me dói, e muito. Minha querida Maeumi está machucada e não consegui chegar a tempo, não consegui salvá-la de tudo isso, de novo, assim como no passado, eu nunca chego a tempo, eu sou um fracasso. Eu me sentia assim, mas estou feliz que ela esteja segura e comigo, ela não tem que se preocupar, eu nunca mais vou sair do seu lado, nunca mais.
- A-acab-bou? - A menina disse sussurrando para mim, o sussurro foi mais baixo que o silêncio, mas de alguma forma consegui ouvir.
Eu sorri em meio às lágrimas e assenti milhares de vezes antes de beijar sua testa.
- Acabou, minha pequena, não se p-preocupe... - Ela sorriu minimamente e fechou os olhos. Seu sorriso foi desmanchado logo depois, assim como o meu.
Meu coração havia parado, eu não sentia mais nada. Não sentia dor, tristeza, raiva, eu não sentia nada além de desespero.
Eu rapidamente a peguei no colo e informei aos policiais que a levaria ao hospital, que felizmente, não é muito longe daqui. Ela estava jogada em meu corpo, com seu rosto na curvatura do meu pescoço e seus braços em volta do mesmo.
Com a garota no colo, eu comecei a correr como um condenado, me sentia fraco eu cairia a qualquer momento, mas vou me manter em pé até que ela esteja saudável em meu abraço, preciso estar bem para te-lá novamente em meu aperto, eu nessecito dela novamente.
Eu cai no chao, mas logo me levantei e corri por mais uns dez minutos até chegar na porta do hospital, policiais já estavam lá, aparentemente os outros já haviam chamadoi-os, eles pegaram Yari do meu colo e a levaram com um cama, eu apenas os segui até alguém falar que eu não podia estar lá.
- Não v-você não entende e-eu não posso deixa-lá! - Disse ainda chorando tentando passar pelos medicos.
Eles logo me deixaram sozinho no corredor, eu senti como se tudo estivesse se repetindo.
"Eomma! A-appa!"
- Yari-ah! -Gritei tentando meu maximo andar, mas estava dificil, eu me sentia destruido.
"P-para onde estao levando meus pais?"
- Deixe eu ir junto, por favor! - implorava para os medicos, mas era falho, minha cabeça doia muito. Os medicos me colocaram para fora do hospital e já estava chovendo demais. Eu me encontrava no grande estacionamento deste lugar vasto.
Eu estava encharcado, minhas pernas enfraquejaram e eu cai de joelhos mas me levantei com dificuldade para continuar tentando encontrar o amor da minha vida, minha vizinha, minha pequena, minha Kang Yari.
"Appa! M-me d-desculpe a-appa!"
- M-maeumi... Me perdoe, n-não consegiu f-ficar com você... - e essa foi a ultima coisa que lembro antes de bater minha cabeça no chao apos desmaiar no meio da rua.
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[!!não me responsabilizo por nada genteKKKKK rindo pra nn chorar pq eu sinceramente chorei escrevendo esse cap😭]
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𝖣𝗈𝖼𝖾 𝖢𝗋𝖺𝗏𝗂𝗇𝖺 ☆ 𝖸. 𝖩𝗎𝗇𝗀𝗐𝗈𝗇,𝖾𝗇𝗁𝗒𝗉𝖾𝗇 ♡︎
Fanfiction"Não dava para distinguir quem era quem no meio da multidão, só o doce aroma de rosas que pertencia a ela." Long fic 💫 Onde Kang Yari finalmente conseguiu se mudar de sua antiga casa abusiva, e conheceu seu vizinho da casa da frente, o garoto que m...