Três garotas sem nada em comum aparente, apenas os olhos, se encontram por acaso no banheiro de um bar, a semelhança com os olhos de certa forma causa um pouco de curiosidade entre elas.
A amizade entre aquelas garotas "improváveis" começa a surgir...
Acordei cedo, estava ansiosa pela pré-festa de meu aniversário, há uns 3 anos convenci minha mãe que eu podia ter 2 festas de aniversário, uma seria no dia anterior onde eu passaria com meus amigos, e a festa em si seria um jantar na minha casa com meus familiares.
Pego meu celular e mando uma mensagem à Stella e Sky:
"PRÉ-FESTA do meu aniversário hoje às 21hrs no meu apê! Venham com pouca roupa ha ha ha suas caras pálidas... Bejinhos Vadias!"
Levanto num salto e vou até o banheiro, escovo os dentes e penteio meu cabelo e o prendo em um coque alto, pego um vestido soltinho e visto rápido um all star, pego minha bolsa e corro até a cozinha para pegar uma maça.
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Meu pai e Marcos disseram que iriam me ajudar, até minha mãe se ofereceu para ajudar na decoração, meu pai me fez jurar que não haveria nenhum menor de idade na festa, e Marcos ficou responsável pela bebida, papai seria escravo da mamãe o dia todo, por isso sai cedo pra que eu não tivesse que sofrer esse tormento.
Na noite passada eu já havia escolhido o vestido, os acessórios e tudo mais, tive que ficar no chat mostrando tudo pra que minha mãe aprovasse, inclusive minha lista de convidados, as únicas que ela não conhecia era Stella e Sky, afinal eu não tinha tido a chance de apresentá-las.
Mamãe já sabia tudo de Jonathan, Lucia contava tudo pra minha mãe e ela parecia se empolgar com essas coisas banais, eu realmente preferia ter tirado ele da lista mas minha mãe ficou falando que agora que ele estava solteiro era a chance da Lucia ser a "namorada" dele e que eu como melhor amiga dela deveria torcer por eles, o que ela não sabia era que eu torcia, torcia pra eles ficarem bem longe de mim.
Suspiro baixo, até que o vejo estacionando em frente ao prédio, Marcos sorri e eu entro no carro, e lhe dou um beijo na bochecha.
-Oi Tio-digo de forma irônica e isso parece aborrecê-lo.
-Nunca mais me chame de Tio!-ele franze a testa e noto que ele esta bravo, ele segura tão forte o volante que os nós dos dedos dele estão brancos.
-Desculpe!-digo dando de ombros.-Foi só uma piada!
Depois disso ficamos calados e ele me vê fazendo o "beicinho" toda vez que eu fico chateada eu faço o famoso "beicinho".
Ele solta uma das mãos do volante e segura a minha, eu tento resistir mas acabo cedendo, e ele a beija, e depois começa a morder eu rio, em seguida ele coloca sua mão em minha coxa e eu não impeço, passei esses últimos dias pensando na noite na casa dele.
-Sabe, nós não conversamos desde aquela noite...-ele começa a dizer.
-Eu sei.-digo isso e fico olhando pra frente.
-Luís não esta na cidade, e eu terminei com a...
-com a oxigenada com o QI de uma mosca?-digo sarcástica.
Marcos ri afinal pareço uma garota com crise de ciumes. Ele estaciona o carro e me olha eu tento olhar para o outro lado da rua, mas ele pega meu queixo com as mãos e ficamos cara a cara, consigo ver de perto a cor dos olhos dele, os cílios dele que eram tao longos que podiam tocar as bochechas, o hálito quente dele a poucos centímetros de mim, eu solto o cinto de segurança e o beijo, eu desejo aquele beijo ele me agarra, e posso sentir o sabor dos lábios dele, um sabor doce e inebriante, eu queria mais e mais dele, ele se afasta um pouco e morde minha boca dando aquele sorriso torto que sempre fazia meu coração parar, Marcos sabia o efeito que tinha sobre mim, eu abro a porta e vejo um táxi faço sinal com a mão e entro nele, lá atrás apenas ouço a porta ser aberta e meu nome sendo gritado.
Hoje Marcos não seria alguém importante, esse era o meu dia e eu iria me divertir. Toco meus lábios para que a sensação se prolongue. Eu o quero.
Olho meu celular e tem 4 chamadas perdidas de Marcos e 2 mensagens.
Marcos: "O que aconteceu?"
Marcos: "Precisamos conversar Mags"
Eu aperto "apagar" e excluo as mensagens imediatamente.
Ainda tenho muito tempo livre até a hora do salão com minha mãe, então vou até a praia e fico lá um tempo.
O meu celular toca fiquei tanto tempo hipnotizada pelas ondas que quebravam na praia que nem reparei que tinha ficado tarde, me levanto e vou até o salão.
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Já são quase 21hrs respiro fundo olho meu visual no espelho e dou um "beijinho no ombro" pra dar sorte.