MINHA POR CONTRATO ( GIRAFA) G!P (CONCLUIDA)

Dor/Sofrimento

Rafaella
_

Abraço o travesseiro com força, desejando com todas as minhas forças que fosse ali.

Abro os meus olhos e encontro o outro lado da cama perfeitamente arrumado, deixando claro que Gizelly não dormiu comigo. Suspiro triste e levemente frustrada, não consigo entender o que se passa na cabeça daquela mulher.

Levanto-me da cama e vou ao banheiro, fazendo toda a minha rotina matinal. Desço para tomar o meu café e quando me vi presa nessa enorme cobertura, com os pensamentos tomando conta de mim, eu não aguentei.

Não sei o que se passa na cabeça de Gizelly, mas eu quero entender. Preciso conversar com ela, saber o porquê dela agir dessa forma sendo que a minha revelação não foi algo que exija tanto drama. Preciso entender tudo, preciso que ela se lembre como somos boas juntas, de tudo que aconteceu entre nós.

É isso, eu vou até a empresa!

Subo as escadas correndo, animada. Tomo o meu banho e deixo o cabelo solto, coloco um body de lingerie, junto com uma calça jeans cintura alta que valorizava o meu corpo. Calcei meu tênis e fiz uma maquiagem leve, com o batom destacando tudo.

Peguei o mesmo carro da outra vez e segui o meu caminho animada, pensando em tudo que poderia falar a ela. Sei que preciso levar a mesma até o restaurando que nós conhecemos.

Gizelly me ama, eu vejo no fundo do seu olhar que sim. Bem, eu espero, doeria muito se fosse só fic da minha cabeça.

Estaciono em uma vaga e saio, indo até o elevador. Esfrego minha mão levemente ansiosa. Chego no seu andar e primeiramente estranho o fato da sua secretária não está lá.

Abro a sua porta com um grande sorriso, mas ele morre assim que eu vejo a sua secretária em seu colo e Gizelly beijando o seu pescoço. Naquele momento foi como uma facada no meu peito.

Em menos de vinte e quatro horas eu estava lhe confessando os meus sentimentos, mas isso não importou pra ela, a maior prova disso é o fato dela estar aqui, prestes a transar com outra sem se importar comigo.

Sinto a primeira lágrima descer pelo meu rosto, enquanto eu sentia que o meu coração estava sendo quebrado em mil pedacinhos.

- Cunhada .- Juliette fala feliz com os braços abertos na minha direção.

Ela solta um grito, chamando atenção de sua amiga. Eu não disse mais nada, mas minha atenção só estava naquela cena que tanto doeu meu coração.

- Como eu fui idiota!.-Falo falhadamente.

Viro meu corpo na direção da saída. Faço todo aquele caminho no automático novamente pior do que a primeira vez em que eu ouvi tais palavras. Sem saber ao certo o que estava fazendo, eu só queria sair desse lugar, arrancar esse sentimento do meu peito e esquecer que um dia eu conheci essa mulher.

Entro no carro e soco o volante, soltando um grito de dor. Levo a mão até o rosto, sentindo as lágrimas mais fortes que tudo.

Soluços saiam da minha garganta, eu não sabia de mais nada, eu não sabia de mais nada, eu não sentia mais nada que não fosse a dor.

-  porquê?.- Junto as mãos e as levo até o alto da cabeça.

A porta ao meu lado é aberta e manu está do outro lado. Ela me levanta e me abraça apertado.

- Por que ela fez isso comigo? Eu disse que a amava ontem, manu e hoje ela me faz isso?.- Pergunto.

- Eu sei meu bem, eu sei.- Me aperta em seus braços.- O que acha da gente ir para casa, Tomar um chocolate quente e conversar?.- Manu me pergunta carinhosa.