13.

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Pov Marília

Acordo com uma luz no meu rosto, procuro por Maraisa mas a cama está vazia. Resmungo irritada por isso e vou no banheiro, fazer a minha rotina matinal.

Não consigo deixar de sorrir ao pensar na noite passada, foi tão bom, que eu poderia ficar repetindo aqueles momentos várias e várias vezes, só para continuar sentindo o seus toques maravilhosos, mas ao mesmo tempo, lembro da sua primeira condição, mesmo que eu e o Murilo não estejamos juntos, não é um divórcio, eu só me afastei, apenas isso, mas ainda sim não é algo concreto, preciso resolver isso. Mesmo que o homem diz que eu não posso confiar na Maraisa, eu acho que ele deve estar só blefando, se ela escondesse algo, não deixaria eu entrar na sua vida desse jeito, na sua casa, principalmente com seu filho, que é a coisa mais preciosa para ela.

Termino de lavar meu rosto para apagar esses pensamentos e vou atrás da morena, que está na sala, sentada no sofá, com o notebook em mãos, concentrada em alguma coisa no seu computador. Me aproximo dela e sento do seu lado, tirando os fios de cabelo do seu ombro e deixando um beijo ali.

- Oi... - Ela sorri para mim.

- O que você está fazendo?

- Corrigido as matérias da empresa - Maraisa sela nossos lábios - E esperando você para fazer o meu café da manhã.

- Isso não estava nas condições.

- Não? - Ela pergunta colocando o notebook de lado e se aproximando de mim - Acho que estava e você esqueceu.

- Não... eu iria lembrar - Provoco mais até sentir ela sentando no meu colo - Tenho certeza.

- Acho que isso é da idade, Mendonça.

- Você fala como se não tivesse vinte e sete e eu vinte oito.

Maraisa segura meu rosto e morde meus lábios, antes de começar um beijo intenso, rebolando devagar no meu colo. Passo minhas mãos pela sua cintura e preciono a sua cintura para baixo, para aumentar esse atrito.

- Hoje é aniversário da Lauana - Maraisa fala selando nossos lábios - Vai ser em uma boate aqui perto, Maiara vai com a sua irmã e Luísa chamou alguns amigos dela.

- Que são meus amigos também, temos o mesmo ciclo de amizade.

- É... e você vai comigo.

- Você manda muito, Maraisa - Falo só para provocar - Já tentou pedir por favor?

- Você sabe que vai comigo.

- Você não manda em mim, sabia?

- Ah então você não vai? - Ela pergunta quase juntando nossos lábios - Vai deixar eu ir sozinha?

- Não, eu vou com você.

- Eu sei.

Ela me dá um selinho antes de sair dos meus braços e volta sua atenção para o notebook, me incendiou e apagou com um balde de água. Quando vou voltar a me aproximar, Léo aparece na sala, com o pijama cheio de bichinhos desenhados, o cabelo bagunçado e a cara totalmente fechada.

- Oi, Léo... - Falo estendendo os braços para o pequeno.

- Você e a minha mamãe não estão mais brigadas? - Ele pergunta coçando os olhinhos - A tia Mai disse que a mamãe gosta de você.

Olho para Maraisa e ela está com o rosto escondido nas mãos, arrancando um sorriso do meu rosto. Sei que ela gosta de mim, mas é marreta demais para admitir.

- Você gosta de mim, Maraisa? - Pergunto no seu ouvido.

- Não gosto - Ela fala se levantando e pegando Léo no colo - E você pequeno leão, precisa parar de falar da vida da mamãe.

Se ela soubesse (Malila)Onde histórias criam vida. Descubra agora