48.

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Pov Maraisa

Acordo com dois braços envolvendo meu pescoço e uma cabecinha no meu ombro, enquanto o barulho da chupeta na sua boquinha envolve o ambiente. Abro meus olhos devagar e vejo Luna dormindo em cima de mim, abraça comigo, enquanto Léo dorme abraçado com meu braço, os dois totalmente colados em mim, arrancando um sorriso do meu rosto. Mas a falta da minha noiva, deixa o ambiente imperfeito, já que nada faz sentido sem elas. Coloco Luna para dormir abraçada com o Léo e saio da cama, procurando a minha noiva.

Passo no quarto aonde as meninas estavam e elas não estão, devem ter ido embora logo cedo. Desço as escadas e nada, procuro na sala e na cozinha, mas só vou encontrar ela na área aberta da casa, olhando para o nada, olhando para o céu, sem dizer nada. Me aproximo dela e passo meus braços pela sua cintura, mas isso arranca um gemido de dor da sua boca.

- Lila... o que foi? - Pergunto com a mão na barra do seu moletom - Deixa eu ver.

- Não, Mara... - Ela resmunga tentando tirar minhas mãos.

Levanto a sua blusa e meu coração dói, ao ver o lado esquerdo da sua costela, com uma marca roxa grande, por isso ela está sentindo dor. Até que eu entendo, ela chegou daquela forma ontem, ela foi atrás do Gustavo de novo, eles brigaram de novo.

- Lila...

- Não é nada - Ela fala cobrindo seu corpo.

- Ele que fez isso? - Pergunto tirando as suas mãos - Ele que te machucou?

- Não se preocupa.

- Para de esconder as coisas de mim - Brigo com ela - Você está machucada, suas mãos estão cortadas, você chegou chorando ontem e não quer me contar nada.

- Eu não quero te ver triste - Ela fala com a voz trêmula - Não precisa brigar comigo.

Respiro fundo para não perder a paciência e levo minhas mãos para a barra do seu moletom novamente, tirando do seu corpo e vendo melhor o roxo do seu corpo. Pego a sua mão e levo ela até a cozinha, fazendo minha noiva sentar na cadeira alta do balcão, enquanto eu vou pegar o kit de primeiros socorros. Passo uma pomada, com o máximo de cuidado, enquanto sinto seus olhares.

- Ele estava rodando a nossa casa de novo - Marília fala baixinho - E eu fui atrás dele, para... para mandar ele parar com isso.

- Ele te bateu?

- Mais ou menos.

Termino de cuidar do seu machucado e fecho o kit de primeiros socorros, me colocando no meio das pernas da minha mulher, segurando seu rosto, vendo seus olhos passarem pelo meu rosto.

- Eu e você somos um casal - Sussuro para ela - Somos nós duas, eu sei que você quer me proteger, mas pode se abrir comigo.

- Você está com muita coisa na cabeça...

- Você também, amor - Falo selando nossos lábios - Mas estamos nisso juntas, não precisa achar que precisa resolver tudo, eu estou aqui com você.

- Desculpa...

Passo meus braços com cuidado por ela e abraço seu corpo, sem apertar muito, para não machucá-la mais ainda e ela passa os braços pelo meu ombro. Marília depois que aconteceu tudo envolvendo a guarda do Léo, ela colocou uma carga muito grande nela sobre a nossa família e para ela se acontecer qualquer coisa, mínima que seja, é culpa dela.

- Eu tenho que levar a Luna para o hospital - Ela fala baixinho.

- Ela... ela não... não pode ficar aqui hoje?

- Você quer ela aqui, amor?

- Quero, Lila...

Minha esposa sela nossos lábios e eu rapidamente aproveito para intensificar o beijo. Subo minhas mãos para o seu pescoço e ela me puxa para perto pela minha cintura, fazendo eu morder seus lábios e resmungar ao sentir a sua mão apertando a minha bunda. Marília fica em pé sem quebrar o beijo e passa suas mãos por todo o meu corpo, sorrindo quando chega nós meus seios, até que escutamos uma voz baixinha.

- Eu te ajudo - Léo fala no andar de cima - Não é difícil.

Me afasto da minha noiva e subo as escadas, vendo Léo ajudando Luna a ficar de pé e os dois andando devagar juntos. Quando Luna me vê, sorri feliz e Léo me olha também, fazendo eu me aproximar dos dois.

- Bom dia - Falo me abaixando na altura dos dois.

Luna solta do Léo e engatinha rapidamente até perto de mim, usando meu corpo como apoio para levantar e tentando subir para o meu colo.

- Oi, Luna... - Falo abraçando seu corpinho - Isso é saudades?

- A mamãe Lila foi trabalhar? - Léo pergunta me olhando.

- Ela está lá embaixo, amor - Explico beijando a sua bochecha - Ela vai ficar com a gente hoje.

Ele sorri animado e saí correndo para o andar de baixo, ficar com a sua outra mãe. Pego Luna no colo e beijo o seu rosto, fazendo ela deitar a sua cabeça na minha, segurando as minhas mãos o tempo inteiro.

- Você vai ficar comigo hoje, Luna.

- É... - Ela fala com a chupeta na boca.

///

- Não, mamãe - Léo fala correndo pelado pela casa.

- O que acontec-

- Eu vou te pegar - Marília saí correndo atrás dele com a sua cueca na mão.

Os dois começam a correr ao meu redor, fazendo eu me sentir tonta, mas Luna no meu colo acha graça e começa a balançar as perninhas para brincar também.

- Mamãe Mara - Léo grita alto.

- O que aconteceu? - Pergunto rindo.

- Ele disse que é mais rápido do que eu - Minha noiva fala pegando ele no colo - Nunca vai ser.

Reviro meus olhos pela infantilidade dos dois e entrego a bebê para a minha noiva, pegando a cueca do Léo em mãos e colocando no meu pequeno.

- Está na hora do cochilo da tarde de vocês dois - Falo pegando ele no colo - Já passou do horário na verdade.

Subo com ele para o quarto e minha noiva sobe atrás de mim com Luna nós braços. Coloco Léo para deitar e Luna deita do lado do meu pequeno, abraçando seu corpo com força e sorrindo para o Léo, que abraça ela de volta e fecha os olhos para dormir. Saio do quarto dos dois e vou para o meu, com a minha noiva.

- Léo disse que não queria uma irmã mais nova - Marília fala rindo - Ele já mudou de ideia.

- É...

Minha noiva se aproxima de mim e sela nossos lábios, passando os braços pelos meus ombros, fazendo eu apertar a sua cintura.

- Você está bem, amor? - Ela pergunta segurando meu rosto.

- Sim... só estou muito feliz - Dou de ombros - Pelas crianças, mas por você estar aqui comigo.

- Eu sempre vou estar aqui...

- É... os remédios fizeram efeito? - Pergunto deitando ela na cama.

- Fizeram... por que?

Tiro seu moletom e me abaixo para beijar a sua boca, passando minha língua para dentro da sua boca, levando minhas mãos para tirar seu shorts, deixando ela apenas de sutiã e calcinha.

- Mara... dói um pouco ainda.

- Eu vou devagar - Falo beijando seu pescoço.

Tiro a sua calcinha e me posiciono no meio das suas pernas e tiro a sua calcinha devagar. Marília abre as suas pernas e apoia os seus pés nos meus ombros, me dando uma maior abertura. Puxo ela pela cintura com as mãos e forço seu corpo ir de encontro a minha língua. Ela tenta não fazer barulho, devido às crianças, mas é gostoso ouvir seus gemidos abafados pela sua mão que tampa a sua boca, ela começa a rebolar na minha língua, forçando a minha cabeça a ir de encontro a sua intimidade. Consigo sentir prazer só de ouvir os sons que a sua boca faz, penetro ela com dois dedos e dobro eles dentro dela, fazendo eu sentir a sua intimidade fechando nós meus dedos. Marília fecha a suas pernas na minha cabeça, dificultando bastante no que eu estava fazendo, tento abrir as suas pernas, mas ela continua assim.

Aperto as suas coxas e puxo ela para perto, continuando com meus movimentos, até que ela inclina o corpo para o colchão, até gozar na minha língua e eu subo para o seu corpo, selando nossos lábios.

- Estava com saudades de você - Falo beijando seu rosto - Muito.

- Então pode matar mais a saudades - Ela fala me puxando para beijar a sua boca.

Se ela soubesse (Malila)Onde histórias criam vida. Descubra agora