Nunca tinha pensado no que significava sentir-se abrangente. Havia lido a palavra em um livro, semanas atrás, e achou que houvesse entendido quando na verdade, só entendeu neste momento encarando tudo ao redor. Todo o verde das árvores, o azul do céu, o alaranjado do barro lá embaixo. Abrangente. Era como se sentia. Fazia algum sentido? — Questionou em sua mente.
Não importava.
Respirava fundo, porque o vento lhe estapeava.
Sentia o calor no rosto, adorando a sensação quase como se pudesse beber o sol e sugar as nuvens; ele poderia vomitar tudo, logo em seguida, e recriar a realidade.
Palavras vinham até sua mente, ele decorava as cores como achava apropriado, ele decorava o que estava sentindo.
Tanto azul, tanto verde... Cheiro de fumaça e de árvores.
Pessoas. Pessoas pequenas.
Eu queria conseguir ir mais depressa.
O vento é tão bom!
Desejo ir mais alto.