Seus sonhos foram confusos. Era sempre a mesma paisagem cinza e branca. E havia também o medo gélido em suas entranhas, que mais parecia um verme se contorcendo.
Acordara diversas vezes com o rosto suado e o corpo pinicando, incomodando-se com as roupas grudadas e as dores que ora sumiam, ficavam dormentes, e ora voltavam com tudo, lhe deixado zonzo.
Estava com receio de voltar a dormir, mas não tinha escolha, Tayson dissera que o descanso ajudaria em sua recuperação, e, ter sonhos ruins era apenas um detalhe que ele podia ignorar — torcia para ignorar, na verdade.
Voltara a dormir minutos depois, e, dessa vez, não houve sonhos, como desejou que não houvesse.