19. Como você quiser

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P.o.v. João

Pedro trabalha naquele computador a tarde inteira, e apesar de querer a atenção dele pra mim, acho uma gracinha ele todo concentrado.

Pedro: — Acabei! — Ele se levanta da cadeira, com um suspiro pesado. — Nossa, preciso de um banho, agora. — Ele diz baixo, como quem fala consigo mesmo. — Quer ir fazendo um lanche enquanto isso? — Se dirige a mim.

Jão: — Não estou com fome, vou continuar mexendo nas músicas aqui.

Pedro: — Então tá... — Encolhe os ombros e sai.

Ele vai pro seu banho e eu fico ali só olhando os versos, estou escrevendo uma música sobre a gente, mas não tenho mais que algumas frases ainda.

Vejo Pedro voltando para a sala, ele está com uma roupa mais simples e com o cabelo molhado, não posso negar que acho a cena extremamente sexy.

Pedro: — Agora sim! — Ele diz num suspiro, me aproximo dele.

Jão: — Posso ter você todo pra mim agora? — Pergunto, já agarrando ele pela cintura.

Pedro: — Com certeza. — Ele me beija, primeiro um beijo calmo, mas que logo foi se intensificando. — Sou todo seu.

Empurrei ele pro sofá e sentei no seu colo.

Jão: — Você trabalha muito — Digo, entre beijos. — Esse estágio te explora demais.

Pedro: — Quer mesmo falar disso agora?

Jão: — Não... — Beijo ele de novo. — Não quero falar nada, só quero você...

Pedro: — Estou bem aqui. — Ele suspira e sorri, depois me beija mais uma vez. — Você pode me ter como quiser.

Jão: — Como eu quiser? — digo, com lábios contra seu pescoço, Pedro está arrepiado, e eu gosto disso.

Pedro: — É, como você quiser, amor. — Ele agarra meus cabelos enquanto eu deixo beijos pelo seu pescoço.

Deito Pedro no sofá e tiro sua camisa, partindo para beijar seu peito.

Pedro: — João... — chama, num quase sussurro.

Jão: — O quê? — Olho pra ele.

Pedro: — Lembra quando... — Ele suspira. — Eu disse que fazia meses que eu não ficava com ninguém...

Jão: — Uhum... o quê que tem? — Subo pelo seu corpo e o beijo antes que ele responda.

Pedro: — É que... — Ele dá um riso fraco contra meus lábios. — Não tem nada aqui em casa.

Jão: — Nada, nada?

Pedro: — Nada, não tem na sua mochila?

Jão: — O pior é que não.

Nós dois rimos.

Pedro: — Nós somos os caras mais despreparados do universo. — Diz, ainda rindo.

Jão: — É, somos sim..., mas a gente tem tempo.

Pedro: — Sim, nós temos. — Ele me beija de novo, tirando minha camisa lentamente. — E não significa que não possamos aproveitar nada.

Jão: — Realmente. — O beijo. — Minha boca ainda pode te beijar, não pode? — Digo, enquanto beijo seu pescoço.

Pedro: — Ela pode fazer o que quiser. Você pode fazer o que quiser.

E Se A Gente...? - PejãoOnde histórias criam vida. Descubra agora