P.o.v. João
Pedro trabalha naquele computador a tarde inteira, e apesar de querer a atenção dele pra mim, acho uma gracinha ele todo concentrado.
Pedro: — Acabei! — Ele se levanta da cadeira, com um suspiro pesado. — Nossa, preciso de um banho, agora. — Ele diz baixo, como quem fala consigo mesmo. — Quer ir fazendo um lanche enquanto isso? — Se dirige a mim.
Jão: — Não estou com fome, vou continuar mexendo nas músicas aqui.
Pedro: — Então tá... — Encolhe os ombros e sai.
Ele vai pro seu banho e eu fico ali só olhando os versos, estou escrevendo uma música sobre a gente, mas não tenho mais que algumas frases ainda.
Vejo Pedro voltando para a sala, ele está com uma roupa mais simples e com o cabelo molhado, não posso negar que acho a cena extremamente sexy.
Pedro: — Agora sim! — Ele diz num suspiro, me aproximo dele.
Jão: — Posso ter você todo pra mim agora? — Pergunto, já agarrando ele pela cintura.
Pedro: — Com certeza. — Ele me beija, primeiro um beijo calmo, mas que logo foi se intensificando. — Sou todo seu.
Empurrei ele pro sofá e sentei no seu colo.
Jão: — Você trabalha muito — Digo, entre beijos. — Esse estágio te explora demais.
Pedro: — Quer mesmo falar disso agora?
Jão: — Não... — Beijo ele de novo. — Não quero falar nada, só quero você...
Pedro: — Estou bem aqui. — Ele suspira e sorri, depois me beija mais uma vez. — Você pode me ter como quiser.
Jão: — Como eu quiser? — digo, com lábios contra seu pescoço, Pedro está arrepiado, e eu gosto disso.
Pedro: — É, como você quiser, amor. — Ele agarra meus cabelos enquanto eu deixo beijos pelo seu pescoço.
Deito Pedro no sofá e tiro sua camisa, partindo para beijar seu peito.
Pedro: — João... — chama, num quase sussurro.
Jão: — O quê? — Olho pra ele.
Pedro: — Lembra quando... — Ele suspira. — Eu disse que fazia meses que eu não ficava com ninguém...
Jão: — Uhum... o quê que tem? — Subo pelo seu corpo e o beijo antes que ele responda.
Pedro: — É que... — Ele dá um riso fraco contra meus lábios. — Não tem nada aqui em casa.
Jão: — Nada, nada?
Pedro: — Nada, não tem na sua mochila?
Jão: — O pior é que não.
Nós dois rimos.
Pedro: — Nós somos os caras mais despreparados do universo. — Diz, ainda rindo.
Jão: — É, somos sim..., mas a gente tem tempo.
Pedro: — Sim, nós temos. — Ele me beija de novo, tirando minha camisa lentamente. — E não significa que não possamos aproveitar nada.
Jão: — Realmente. — O beijo. — Minha boca ainda pode te beijar, não pode? — Digo, enquanto beijo seu pescoço.
Pedro: — Ela pode fazer o que quiser. Você pode fazer o que quiser.
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E Se A Gente...? - Pejão
ФанфикJoão e Pedro são melhores amigos a tempo, mas tem sentimentos um pelo outro e todos a sua volta percebem que eles se gostam mais do que amigos. Todos, exceto eles mesmos. Enquanto Pedro falha em esconder o que sente, Jão se recusa a acreditar que...