63. Matando a Saudade

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P.o.v. João

Sai de mais uma entrevista e praticamente arrastei Renan até o carro, eu estava ansioso pra rever meu namorado.

Logo que avisto o Peu em frente ao hotel, eu me jogo em cima dele e o abraço.

Pedro: — Senti tanta saudade, meu amor. — Ele sussurra no meu ouvido.

Jão: — Eu também, vida, mais do que você imagina.

A gente se afasta um pouco e eu vejo ele dar aquele sorriso lindo, em seguida desliza a mão pelo meu rosto e me dá um beijo doce, porem mais rápido do que eu gostaria.

Pedro: — Sei que é brega, mas eu comprei pra você... — Ele me entrega um buquê de flores.

Jão: — Ai, meu deus, que lindo! Eu amei!

Renan: — Oi pra você também, Pedro.

Pedro: — E aí, Renan? — Ele abraca o Renan. — Sentiu saudades minhas?

Renan: — O Jão sentiu por mim, falou de você a semana toda. — Ele revirou os olhos, mas em seguida riu.

Malu: — Bem, a gente tinha ficado de lanchar agora, vamos?

Jão: — Vamos, sim, só vou levar isso para o quatro. — Aponto para o buquê. — E ajudar o Peu com as malas também.

Renan: — Que no caso, é só uma mochila... — Ouço ele resmungar enquanto puxo meu namorado pra dentro do hotel.

Pedro: — Nossa, que quarto lindo, — Ele diz logo que a gente entra. 

Jão: — Pois é, e ele tá mais agora. — Digo colocando as flores em cima da mesa de cabeceira.

Pedro: — Diz por causa das flores? 

Jão: — Também, mas principalmente porque vai ter um homem lindo dormindo aqui.

Pedro: — Outro? — Flerta e eu sorrio, bobo.

Ele se joga na cama.

Pedro: — É realmente uma cama muito grande, camas de hotel são excelentes pra... você sabe.

Jão: — Safado. — Rio me jogando na cama também. — Vai ter que me mostrar isso, na prática.

Quando digo isso, ele me puxa mais pra perto e me beija, dessa vez um beijo de verdade, desses que só acabam quando nossos pulmões reclamam por ar.

Jão: — Que saudade que eu tava de te beijar. — Digo, ofegante.

Pedro: — Eu também estava, você nem imagina. — Ele me beija de novo, jogando o corpo sobre o meu.

Jão: — Eu te amo tanto, — Beijo ele de novo.

Pedro: — Te amo também, vida, te amo mais que tudo. — Mais um beijo.

Jão: — Peu... — Afasto nossos lábios, ainda ofegante. — A gente tem que descer, eles estão esperando a gente...

Pedro: — Não... — Ele me beija de novo. — Quero matar a saudade de você...

Jão: — É serio, amor, vamos lanchar, vai.

Pedro: — Quero comer outra coisa agora...

Jão: — Vida... vamos logo.

Pedro: — A gente pode dar bolo neles, só dessa vez. — Outro beijo.

E Se A Gente...? - PejãoOnde histórias criam vida. Descubra agora