39. Família

1.6K 111 190
                                    

P.o.v. Pedro

Acordei naquela manha e nem mesmo a dor de cabeça e a ressaca me impediram de sorrir ao ver meu namorado dormindo do meu lado.
Sei que a essa altura eu já devia ter me acostumado, mas eu não consigo, me sinto tão sortudo de ver o Jão assim toda manha.

Pedro: Bom dia, meu amor. — Digo ao ver ele abrir os olhos

Jão: — Bom dia, Peu. — Ele sorri e afaga meus cabelos e em seguida fecha os olhos novamente.

Pedro: — Temos que levantar, amor, já tá tarde.

Jão: — Tô com dor de cabeça...

Pedro: — Eu também, vou tomar um remédio e trago um pra você, pode ser?

Jão: — Pode. — Ele se vira na cama, toda essa manha dele me derrete.

Vou até a cozinha e tomo uma aspirina, depois encho um copo de água e levo pro Jão.

Jão: — Obrigado meu amor. — Ele sorri.

Puxo ele pra nos levantarmos e tomar cafe.

Jão: — Sabe, eu estava querendo passar um fim de semana na minha cidade, com minha família e tal, estou com muita saudade deles.

Pedro: — Eu acho uma boa ideia, você ir, é até bom pra descansar um pouco, as últimas semanas foram tão cheias.

Jão: — É, pensei nisso também.

Pedro: — Vai lá, eu cuido das coisas por aqui pra você.

Jão: — Na verdade... — Ele hesita. — Eu queria que você fosse comigo.

Pedro: — Pra sua cidade? Na casa dos seus pais? Melhor não Jão...

Jão: — E por que não? Meus pais te adoram.

Pedro: — É que é um momento seu com sua família, não quero atrapalhar...

Jão: — Você não atrapalha nada, meu amor. — Ele me interrompe. — E você é minha família também.

Pedro: — Eu não sei...

Jão: — Por favor, Peu...

Pedro: — Não me chama assim, é golpe baixo!

Jão: — Por favor... — Ele faz bico e me dá um beijo rápido.

Pedro: — Olha... eu vou pensar, tá bom?

[...]

Obviamente o Jão me convenceu a ir com ele pra Américo Brasiliense, às vezes eu odeio que ele tenha todo esse poder sobre mim.

Por outro lado, eu coloquei a condição de ficar em um hotel, não queria abusar da boa vontade da família dele.

Eu adorava os pais do Jão, eles eram pessoas incríveis e sempre me trataram super bem, mas não sei, não quero dividir a atenção do Jão, por isso mesmo eu disse pra ele passar o dia com a família e não se preocupar comigo, e eu fiquei no hotel arrumando as coisas pra me distrair.

Mais tarde ele subiu, pro quarto, ia perguntar porque ele ainda não tinha levado a mala pra casa dos pais, mas ele me puxou pra um beijo antes que eu dissesse qualquer coisa.

Jão: — Ficou bem aqui sem mim? — Perguntou, me dando um selinho antes de eu responder.

Pedro: — Sim, meu amor, e como foi o seu dia?

E Se A Gente...? - PejãoOnde histórias criam vida. Descubra agora