75. Eu te vejo tão bem

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P.o.v. João

Enquanto Pedro desligava o chuveiro e abria o box, eu recuperei o controle das minhas pernas, então peguei ele no colo, catei nossas toalhas e o carreguei até a cama.

Antes de ele dizer qualquer coisa, eu o sentei na cama e comecei a passear a toalha pelo corpo dele, o secando, não que eu me importasse verdadeiramente em estarmos secos, já que em breve o suor nos molharia completamente de novo.

Mas fiz aquilo para poder tocar indiretamente o corpo dele, e ver as suas reações, principalmente porque eu queria provocá-lo um pouco.

Quando o corpo de Pedro estava completamente seco, eu me afastei um pouco e comecei a secar o meu, pude sentir o olhar de desejo dele sobre mim.

Mirei seus olhos e ele olhava meu corpo, vidrado em cada detalhe meu e vê-lo assim era extremamente excitante.

Jão: — Você é um gostoso, sabia?

Pedro: — Você também é — Diz sorrindo — Tanto que tá difícil ficar só te olhando... — Ele murmura.

Jão: — Tá? — Sorrio. — Porque, o que você quer fazer comigo?— Me aproximo e sento do lado dele na cama.

Pedro: — Quero me jogar em cima de você. — Murmura mordendo o lóbulo da minha orelha.

Jão: — Em cima de mim? Sei... — Deslizo a mão pelo rosto, dele. — Acho que tem uma parte minha específica a qual você quer se jogar em cima...

Pedro: — E tem. — Ele desliza a mão pela minha coxa até chegar no meu pau e aperta ele de leve, desmontando estar cansado da minha enrolação. — Com toda a certeza...

Jão: — Então pede...

Pedro: — Me come, João Vitor... — Ele sussurra no meu ouvido.

Peguei o lubrificante e os preservativos na mala, depois voltei para cama e me sentei, encostando as costas na parede.

Pedro mal esperou eu me ajeitar e já estava em cima de mim, segurei a cintura dele, o parando.

Jão: — Por que tanta pressa? — Provoco.

Ele não diz nada, só tira a camisinha da minha mão e veste ela em mim.

Acho divertida a urgência nos olhos dele e tenho vontade de ficar provocando até ele perder todo o controle si.

Espalho o lubrificante por todo o meu pau e depois pelos meus dedos, começando a preparar ele para mim, Pedro aperta os olhos e desce o quadril nos meus dedos, impaciente.

Pedro: — Vai logo, meu amor... — Pede em um tom baixo

Jão: — Pede de novo... — Provoco, sussurrando contra os lábios dele. — Me chamando de amor.

Pedro: — Meu amor... por favor... vai logo...

Apesar de até querer enrolar mais, decido atender seu pedido, porque eu mesmo estou tão ansioso que meu pau até doí de tesão.

Pedro se ajeita no meu colo, e senta em mim de uma vez, gemendo alto.

Jão: — Hum... Peu... — Seguro a cintura dele, estocando devagar

Ele começa a quicar mais rápido em mim, rebolando quando estou completamente dentro dele, tentei conter meus gemidos o máximo que pude, mas falhei, e ele também, fazendo aquele quarto de hotel ser preenchido por nossos sons.

Pedro: — Ah... eu tava com tanta saudade disso... — Ele geme. — Vai mais forte... amor... — Pede acelerando os movimentos e enlaçando meu pescoço com os braços.

Jão: — Me beija, vida... — Mando e ele me obedece, me beijando intensamente, ergo o quadril a cada estocada, entrando, mais fundo nele. — Eu tô quase...  

Pedro: — Me toca, Romania... — Ele geme na minha boca, deslizando minha mão até seu pau. — Quero chegar junto com você...

Começo a bater uma pra ele enquanto a gente se beija, não levamos muito pra chegar ao nosso ápice, simultaneamente.

Deito direito na cama, ainda com meu namorado em cima de mim, já escureceu e estamos apenas a meia luz do abajur, mas eu conseguia enxergar a silhueta de Pedro perfeitamente, o que, considerando que eu sou míope, é realmente impressionante.

Pedro: — Vida... eu quero mais... — Ele sussurra contra os meus lábios.

Jão: — Quer? — sorrio, beijando ele outra vez.

Pedro: — Sim...

Dou um sorriso, eu também quero, mas obviamente não vou perder a oportunidade de provocar ele.

Jão: — Pede para mim, então... — Digo dando selinhos na boca dele.

Pedro: — Você gosta quando eu imploro, né?

Jão: — Eu amo te ver implorando... — Deslizo minhas mãos até o pau dele, que já estava novamente rígido, e aperto ele.

Pedro: — Canalha... — Ele murmura em um tom quase inaudível, eu sorri. — Por favor...

Jão: — Por favor...?

Pedro: — Por favor, meu amor... eu quero mais.

Jão: — Hum... — Fingo pensar. — Só se você me comer.

Consigo enxergar o sorriso largo que ele solta, e logo em seguida ele me vira na cama, me deitando de brucos.

Olho por cima do ombro e vejo ele abrindo mais uma camisinha e vestindo, logo que termina, ele começa deixar beijos na minha nuca, e nos meus ombros, descendo pela minha coluna.

Pedro: — Eu devia te provocar, igual você faz comigo. — Ele diz, com as mãos apertando o meu quadril. — Mas eu sou muito bonzinho pra isso. — Ele volta a subir pelo meu corpo e deixa um beijo na minha nuca.

Pedro começa a me preparar com os dedos, e leva a outra mão até meu pau, apertando ele devagar, me fazendo gemer.

Jão: — Vida... hum... não enrola...

Pedro: — Você já tá pingando... — Ele diz contra a minha nuca, em um riso.

Jão: — Sim... você me deixa assim...

Pedro: — Só eu, não é?

Jão: — Só você, Pedro Palhares, só você...

Sem dizer mais nada, ele entra em mim devagar, deixando mais beijos na minha nuca e no meu pescoço.

Pedro: — Gostoso... hum — Sussurra entre gemidos

Jão: — Mais forte... ah... meu amor... — Peço...

Ele faz o que eu peço, segurando minha cintura com força, minhas mãos estão presas ao lençol da cama.

Pedro: — Tô quase gozando amor... ah...  

Ele logo chega no seu ápice, sai de dentro de mim e me toca até eu chegar, sem parar de me beijar.

Logo que eu chego, ele deita do meu lado, nossas respirações ofegantes são tudo que se ouve.

Em pouco tempo, recuperamos nosso folego o suficiente pra voltar a nos beijar.

Jão: — Mais um round? — Pergunto sorrindo.

Pedro: — Com toda a certeza. — ele responde e me beija.

E nós fomos assim até de madrugada, depois tomamos outro banho e dormimos agarrados como se tivéssemos em uma cama de solteiro.

E Se A Gente...? - PejãoOnde histórias criam vida. Descubra agora