41. Álbum

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P.o.v. João

Jão: — Puta que pariu, que dia!!! — Essa foi a única coisa que eu consegui expressar logo que eu e Pedro entramos em casa.

Em resumo, acabamos de chegar de uma reunião com a gravadora, de início era só para conversar sobre o desempenho de Imaturo mas acabou sendo mais que isso.

Eles já tinham chegado a comentar que se a música fosse bem a gente ia poder lançar um EP mas aparentemente Imaturo não foi só bem, ela foi tipo ótima, porque perguntaram se ao invés de um EP a gente não preferiria um álbum, UM ÁLBUM.

Obviamente nós fingimos um profissionalismo de milhões e respondemos educadamente, sem expor toda a empolgação, mas agora que estamos à sós, podemos surtar o quanto quisermos.

Pedro se joga no sofá e eu me jogo no colo dele, de frente para ele.

Pedro: — Estou tão orgulhoso de você meu amor, — Ele dá aquele sorriso que eu amo e em seguida me beija. — Tanto que nem cabe em mim — Ele diz enfiando os dedos na minha nuca e acarinhando lentamente.

Jão: — Eu vou lançar um álbum, Pedro, um álbum! — Quase grito. — Eu vou ser um cantor de verdade!

Pedro: — Você já é um cantor de verdade, meu bem, e agora vai ser um cantor de verdade com um álbum de estúdio!

Jão: — Estou tão empolgado, tão empolgado!

Pedro: — Imagina quando você for fazer uma turnê — Ele suspira.

Jão: — Vai ser tão incrivel!!! Estou tão ansioso para subir no palco, voce não tem noção.

Pedro: — E eu estou ansioso pra te ver no palco!

Jão: — Obrigado por me apoiar em tudo. — Beijo ele. — Eu te amo.

Pedro: — Não precisa agradecer. — Ele me dá outro beijo. — Eu sempre vou estar aqui. — E eu também te amo... — Sussurra com a boca colada na minha. — Amo mais que tudo no mundo.

Jão: — Quero comemorar! — Digo.

Pedro: — Vamos sair com todo mundo, pro bar?

Jão: — Nada disso, mocinho, você não pode beber, ainda está tomando antibiotico, lembra?

Pedro: — Eu já melhorei da garganta, Jão.

Jão: — Mas ainda faltam dois dias pra seu remédio acabar, tem que tomar certinho mesmo tendo melhorado.

Pedro: — Eu não acredito que você está mantendo a contagem.

Jão: — Mas é claro que eu estou! Se eu não cuidar do meu namoradinho, quem vai cuidar? — Deixo um selinho na boca dele.

Pedro: — Meu deus, João. — Ele ri. — Vou deixar, porque o momento tá muito feliz pra eu discutir com você bancando a minha mãe.

Jão: — Isso aí, agora o que vamos fazer?

Pedro: — A gente podia sair mesmo assim, eu prometo que não bebo nada.

Jão: — Não.

Pedro: — Não acredita em mim?

Jão: — É claro que eu acredito, meu amor, mas eu não quero que voce tenha que cuidar de mim bêbado.

Pedro: — Eu não ligo de cuidar de você.

Jão: — Mas eu ligo. — Deslizo a mao pelo seu rosto, até o seu queixo. — Vamos fazer outra coisa, vai.

Pedro: — Tudo bem, o que você tem em mente?

Jão: — Sei lá, — Beijo ele. — Talvez... — mais um beijo. — A gente possa... — outro beijo — Só... — outro. — Ficar assim...

Pedro: — João... — Ele sorri contra os meu labios, deslizando a mão até a minha cintura e pressionando meu corpo conta o seu. — A gente tem que contar a novidade pros nossos amigos.

Jão: — Em dois dias voce ja vai poder beber, aí a gente vai poder sair e comemorar de verdade, com todo mundo, não acha melhor? — Vou deixando beijos pelo pescoço dele.

Pedro: — Acho... — Ele suspira.

Jão: — Diz... o que você acha? — Digo, com os lábios contra o pescoço dele.

Pedro: — Eu acho que você pode fazer o que quiser...

Jão: — Gosto assim... — Sorri e beijei ele outra vez.

E Se A Gente...? - PejãoOnde histórias criam vida. Descubra agora