58. Aproveitando

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P.o.v. Pedro

Chegamos em casa naquela noite, apesar de eu e Jão estarmos relativamente bem, ele havia reagido tão bem a isso tudo que eu me sentia meio mal de deixar ele viajar "sozinho" por causa do estágio.

Logo que a gente entra em casa ele se joga no sofá, eu me jogo no colo dele e o beijo, um beijo lento, porem intenso, quero que ele sinta todo o meu carinho através dele, já que não sou assim tão bom em pronunciar meus sentimentos em voz alta. A não ser quando estamos compondo.

Pedro: — Te amo muito, e nunca vou cansar de falar isso. — Sussurro contra os lábios dele.

Jão: — Eu te amo, Peu, te amo mais que tudo.

Pedro: — Desculpa por não conseguir ir para o Rio com vocês...

Jão: — Tudo bem, meu amor, eu te entendo. — Ele me beija outra vez. — Mas vou sentir muito a sua falta lá.

Pedro: — E eu vou sentir sua falta aqui. — Beijo ele de novo. — Aonde vamos comer?

Jão: — Dessa vez eu vou deixar você escolher a onde a gente vai, vou tomar um banho enquanto isso.

Pedro: — Tudo, bem, vai lá. — Me levanto do colo dele. — Mas acho que seria melhor pedir comida, tá com um jeito de chuva.

Jão: — Pode ser também. — Ele encolhe os ombros, se aproxima de mim e me beija, deslizando a mão pelas minhas costas, até o cós da minha calça.

Pedro: — Você não ia tomar banho? — Murmuro contra seus lábios, ofegante.

Jão: — Você não quer vir comigo?

Pedro: — Quer que eu vá com você?

Jão: — Quero sim! — Ele dá aquele sorriso safado que eu amo.

Pedro: — Então eu vou. — Dou um riso e acompanho ele até o banheiro.

Entramos no banho, de início era realmente só um banho, apenas os nossos corpos sob a água quente, e alguns beijos, mas obviamente que em certo momento o Jão começou a passear aquela mão boba pelo meu corpo enquanto me beijava.

Jão: — Olha... — Ele desliza a mão até meu pau. — Acho que tem alguém excitadinho...

Pedro: — Sim... — murmuro. — E isso é culpa de quem?

Jão: — Minha? — Ele faz aquele biquinho lindo.

Pedro: — Exatamente.

Jão: — Então eu deveria dar um jeito nisso, não acha?

Pedro: — Sim... deveria... mas você sabe que é você quem manda aqui. — Ele sorri, sei que ele ama estar no controle da situação.

Jão:  E eu tô mandando você me pedir.

Pedro: — Por favor... faz o que você quiser comigo... — Peço e ele sorri mais ainda.

Ele me deixa mais um beijo nos meus lábios, e depois vai deixando beijos pelo meu pescoço e vai descendo aos beijos pelo meu peito até estar ajoelhando.

Jão: — Vida...

Pedro: — Sim... hum... — Ele aperta meu pau de leve e eu solto um gemido baixo.

Jão: — Você quer que eu te chupe?

Pedro: — Quero... quero muito...

Jão: — Muito mesmo?

Pedro: — Muito m-mesmo...

Outra vez ele apeta meu pau de leve, me fazendo soltar mais um gemido.

Jão: — Então... — Ele passa a língua — Seria muita crueldade minha enrolar, não é mesmo? — Ele começa deixar beijos pelo meu pau, me provocando.

Pedro: — Jão...

Jão: — Eu...?— Ele beija a cabecinha e depois passa a língua em volta.

Pedro: — Por favor...

Jão: — Hum... — Ele sorri. — Acho tão divertido te ver desesperado. — Ele esfrega os dedos em mim novamente.

Pedro: — Amor... vai logo... por favor... — Deslizo minhas mãos pelo seu cabelo.

Jão: — Eu amo quando você me implora me chamando de amor.

Pedro: — Amor... você... tá acabando comigo... me chupa logo, por favor, meu amor...

Jão: — Como quiser, meu amor...

Ele deixa mais um beijo e em seguida me abocanha começando a chupar apenas a cabeça, ele aperta minhas coxas fincando suas unha nelas, o que causa uma dor inexplicavelmente deliciosa, e eu tenho certeza que isso vai ficar bem marcado e vermelho mais tarde.

Pedro: — Jão... hum... continua... ah... — Gemi alto quando ele me engoliu por inteiro. — Isso...

Ele continuou me chupando bem devagar, me enlouquecendo por completo, apertos seus cabelos entre meus dedos, acompanhando os movimentos da sua cabeça.

Pedro: — Ah... Jão... Vai m-mais hum... mais rápido meu amor... — Peço entre gemidos e ele acelera com a boca. — Eu to quase...

Quando eu gemo isso, ele acelera mais, em pouco tempo eu gozo na sua boca, ele continua chupando por mais um tempo até subir de novo e me dar um beijo.

Jão: — Gostoso... — Ele sussurra contra os meus lábios. 

Pedro: — V-você é mais... — Murmuro baixo, sem forças para responder à altura.

Jão: — Adoro te deixar assim... — Ele diz e me beija mais uma vez.

[...]

Depois do banho nós realmente decidimos pedir comida ao invés de sair.

Comemos nossa pizza, conversando sobre amenidades com um filme rolando no fundo, o qual nenhum de nós dois estava realmente prestando atenção. 

Jão: — Olha. — Apontou para a janela, já estávamos nos aprontando para dormir. — Está chovendo.

Pedro: — Eu disse que ia chover. — Dou um riso. 

Jão: — Desculpa, Senhor do Tempo. — Ele brinca rindo.

Pedro: — Eu não sou senhor do tempo. — Brinco de volta. — Mas sabe para quê que chuvinha assim é bom?

Jão: — Para quê?

Pedro: — Pra dormir agarradinho. — Sorri, abraçando ele e dou um selinho nos seus lábios.

Jão: — Como se a gente já não fosse dormir assim mesmo sem chuva. — Ele dá um riso e me beija, me abraçando de volta. — Amo dormir assim com você.

Pedro: — Eu também amo... — afundo meu rosto na curva do pescoço dele. — Amo demais.

Jão: — Boa noite, vida.

Pedro: — Boa noite, meu amor.

Naquela noite eu abracei o corpo do Jão com força junto ao meu, porque sei que em poucos dias eu vou ter que dormir sozinho nessa cama por uma semana inteira, então ia aproveitar o quanto podia agora, eu me agarrei no meu namorado como se minha vida dependesse disso.

E nós adormecemos assim, ouvindo o barulhinho da chuva lá fora.

E Se A Gente...? - PejãoOnde histórias criam vida. Descubra agora