" Eu fiz isso com ela? Foi culpa minha? "
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TODOS ADOLESCENTES são inconsequentes, isso é mais que um fato, e algo natural da vida. Miguel é Mariana não seriam diferentes, a algum tempo os mesmos estavam com amizades ruins, que não os acrescentavam em nada.
Na última aula de matemática, na qual nenhum aluno daquela escola gosta. Os garotos resolveram pregar uma peça no professor da matéria. Marcaram um encontro falso dentro da escola, entre o professor de matemática, e a professora de arte. Era claro que ele sempre foi apaixonado nela.
Mesmo que Mariana ou Miguel não tivessem concordado, ou ao menos soubessem disso, por andarem em um mesmo grupo, foram punidos também.
Agora todos estavam em uma sala, a diretora não parava de fitar cada um, observando cada movimento, ou objeto fora do lugar. Era um sábado, e tristemente todos eles estavam na escola, típica punição estadunidense.
- " A cara emburrada dela, é a melhor. " - Miguel tentava distrair sua namorada, Mariana tinha ansiedade severa, e lugares fechados a agoniavam.
- " Acho que ela nos odeia. " - Dizia a mais nova baixo, era claro que odiava, eram como pestes daquela escola.
- " Qual a parte do " Fiquem calados " vocês dois não entenderam? " - Rapidamente a mais velha, com seus sapatos que faziam extremo barulho se dirigiu até eles.
- " Me desculpa diretora, não falaremos mais nada. " - Ele tentava se justificar, mas o ódio era claro no olhar dela, insano.
- " Não há justificativas suas pestes, ficaram mais um sábad... - Ela iria os punir mais uma vez, mas pra sorte deles o telefone do colégio soou alto em seus ouvidos.
- " Não esqueci de que prometi, vou atender o telefone. Sabem que ele é na sala fora da escola, se saírem do lugar já sabem. Um mês de punições. " - Foi a última coisa que ela disse, ela se foi, levando o estresse e a agonia do lugar, respirações fundas eram ouvidas de longe.
- " Precisamos urgentemente sair daqui. " - Disse Taylor. A garota era uma das integrantes do grupo. Sua parte era como a planejadora das coisas, devemos admitir que a maioria dos seus planos davam certo. A maioria.
- " Janelas trancadas, e é impossível pular as janelas. " - Miguel se via concentrado no assunto, de certa forma também queria sair dali.
- " Ela deixou a porta aberta bocós, não quero sair daqui, quero revolucionar. " - Dylan era o típico adolescente problemático dos colegiais, fumava, bebia.
- " Ideias? " - Instigou ele, Miguel não ousaria em falar nada, não era seu tipo gerar problemas recorrentes no colégio.
- " Podemos fazer chover aqui dentro o que acham? Seremos lembrados pra sempre. " - Taylor era realmente ousada.
- " Querem ativar o sistema anti chama do teto? " - Era fato que Miguel achava um absurdo tudo aquilo, mas quando reavaliou a situação eles já estavam executando seu plano.
Estavam lá, um pequeno gancho, acompanhado de um tecido qualquer em sua ponta, Dylan segurava um isqueiro, estava prestes a acender.
E realmente acendeu, a chama foi iniciada. Dylan ergueu o que causaria a ativação do sistema.
Derrepente, ele se desequilibrou, o pano caiu e atingiu uma das cortinas da sala em que estavam, e aquilo se alastrou, o fogo se tornava cada vez mais alto e agoniante, tudo estava prestes a a realmente derreter, até eles.
- " Vem, vamos sair daqui, AGORA. " - Dylan puxava Miguel pra fora da sala, assim que viram o teto comecar a derreter.
Os alarmes agora realmente se ativaram por um real motivo, eles colocaram fogo em uma das salas.
A diretora arregalou os olhos ao ver o estado da escola, realmente era uma situação caótica. Por segundos essa era sua maior preocupação, o que aconteceria com a escola que ela tanto zelava, mas seus pensamentos foram invadidos em saber se todos estavam bem.
- " Dylan, Miguel... Mariana, cadê ela? Cadê ela? " - O coração do garoto se tornou mais rápido que nunca, cadê ela?
- " Ela saiu da sala, junto a diretora. " - Taylor também começou a ficar desesperada.
- " Ela me pediu pra ir ao banheiro, ela não voltou pra sala com vocês? Aí meu Deus, ela ainda está lá dentro. " - Aquilo era uma real tortura, uma tortura indireta pra corações apaixonados e ligados um ao outro.
Aquilo não podia ficar pior, na verdade podia sim. Alguns segundos depois da conclusão que ela estava lá dentro. Seus gritos puderam ser ouvidos, eram agoniantes e doloridos, só de pensar que o corpo de sua amada derretia como um sorvete no sol por sua culpa de certa forma, causou angústia no garoto.
A cada grito dela, dois dele eram ouvidos, diversas vezes tentou entrar, mas todos o impediam. Era tão lamentável ouvir aquilo, mas quando nada foi ouvido além do barulho do fogo o sentimento de dor só aumentou.
Ambulância; corpo; choro; dor.
Miguel chorava constantemente desde a ida da garota, a ida que ele teve culpa.
- " Por favor Mari, me perdoa. " - A partir dali, era a última vez que Miguel esteve perto da garota, ela merece voltar de onde veio e descansar pra superar sua morte.
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Bem soft né amores.
PEDIDOS ABERTOS.
Não seja um leitor fantasma.💪🏼
Bjs Má!
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𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒/ 𝙏𝙝𝙖𝙢𝙚𝙨 𝙚 𝘾𝙖𝙯𝙖𝙧𝙚𝙯.
Fanfiction𝐌𝐄𝐑𝐆𝐔𝐋𝐇𝐄 𝐄𝐌 𝐔𝐌 𝐌𝐔𝐍𝐃𝐎 onde você pode vivenciar situações com os nossos queridos atores Miguel Cazarez Mora e Mason Thames. 𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐎𝐍𝐓𝐄𝐍𝐄𝐋𝐋𝐄, protagonista dos pov's com Miguel Cazarez Mora. 𝐀𝐔𝐑𝐎𝐑𝐀 𝐌𝐎𝐑𝐄𝐍�...