𝐌𝐈𝐆𝐔𝐄𝐋 𝐂𝐀𝐙𝐀𝐑𝐄𝐙 𝐌𝐎𝐑𝐀

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" Não se preocupa, é uma honra ser seu par

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" Não se preocupa, é uma honra ser seu par. "

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TODOS AQUELES que tem o sonho de participar de um baile de formatura nunca pensaram em que lado negativo isso pode levar, a pressão de ter que chamar alguém e de fazer seu estômago se debrulhar.

Alguém estava com muitos conhecimentos sobre isso, Miguel não sabia ao certo o que fazer, pedia orientação a sua melhor amiga, não tinha ideia de como chamar a sua secreta paixão do colégio ao tão grandioso evento.

Mas o garoto não fazia ideia de como estava a machucando sua tão companheira amiga, já que a anos ela se apaixonou por ele, se doando por completo, mas sem deixar claro que isso era pelo amor que ela sentia.

A cada palavra solta por ele, dizendo que estava ansioso para encontrar a garota, e finalmente chamá-la para sair, era como uma adaga cravada em seu coração possuído pela paixão que só a morena sentia. Cada vez que ele pedia um conselho, era como se seu coração estivesse sendo amassado, mas o que mais doía era o fato que ela realmente dava concelhos cruciais, que eram bons. Tudo isso por que o amava, não queria vê-lo mal.

- " Então, o que eu faço? Mando flores, e uma caixa de chocolate? Ou é melhor uma coisa mais minimalista já que nós não namoramos? " - Miguel estava cheio de dúvidas, dúvidas aquelas que a tempos rodeavam sua cabeça. Mesmo que eles estudassem em um mesmo colégio, o garoto não fez nem a mínima questão de chamar sua melhor amiga, e ela certamente percebeu isso. Por isso na noite passada, chorou como uma criança, por algo que ela qualificava como " Idiotices da minha cabeça apaixonada. "

- " Depende, você quer algo a mais depois do baile? " - Obviamente a pergunta da garota tinha segundas intenções, queria saber se seu amigo levaria isso para algo mais profundo. Ela de certa forma era consciente da possível resposta, mas era como se gostasse disso, gostasse de saber que amava sozinha.

- " Mais é claro Mari, sonho em namorar a Sarah desde... Sei lá, do primeiro ano? " - E mais uma vez, coração despedaçado, juntava as peças do seu amor novamente, mesmo que toda vez que Miguel chegue perto delas, as bagunce.

- " Então compra os flores e o chocolate, são mais convidativos. " - Ela deu de ombros, era complicado dizer isso mas era necessário.

Ele saiu extremamente animado, tinha um sorriso enorme estampado em seu belo e angelical rosto. Já ela tinha uma feição triste, deixando claro sua pobreza sentimental interior, que só ela era capaz de saber que sentia.

...

Passaram-se duas semanas desde que Miguel havia deixado indiretamente claro que a garota o amava sozinha, sem que ele a amasse também, ao menos daquela forma.

Agora ele perguntava animado quais eram as melhores opções de roupa, se era visualmente melhor que ele usasse algo mais " descolado ", ou mais formal.

- " Mari, tá acontecendo alguma coisa? Está olhando pra um ponto fixo a alguns minutos. " - Ele passava a mão perto do rosto da mais nova, fazendo com que ela fosse tirada de seus tristes pensamentos, que ninguém realmente podia saber.

- " Eu tava distraída, esquece. Vai com o menos formal, e um garoto não um pai. " - A menina se levantou, recolhia suas coisas já que desde cedo estava na casa de Miguel.

- " Quer ir logo para casa pra ter mais tempo pra se preparar para seu par Mari? " - Ele sorriu malicioso, ao lembrar que a garota tão linda como era teria um belo par também.

- " Até parece Tarzan, vou me arrumar pra ficar de pijama maratonando filmes, eu não vou Miguel. " - O sorriso do garoto se desmanchou em tristeza, era o primeiro baile em que poderiam ir, e ela perderia assim tão fácil?

- " Todas as vezes em que estávamos juntos alguém a chamava, seu problema não é falta de par. O que aconteceu? " - Ele sentiu a preocupação se instalar em seu peito, amava a garota de qualquer forma.

- " Esquece isso, aproveita hoje. " - Miguel não teve tempo para continuações, a garota simplesmente se foi de seu quarto, ele só não imaginava que o futuro com certeza o aguardava.

Miguel estava um luxo, um adolescente impecável. Sua beleza que já era extraordinária só estava mais evidente, com sua bela roupa e cabelo sensacionais.

Assim que entrou na festa viu todas aquelas pessoas, vários deles acompanhados e alguns não. Procurava a garota que a tempos tinha um crush, mesmo sem saber se a acharia em meio a multidão.

Procurou por diversos minutos, em cada canto e área daquele lugar, as luzes tornavam a visão dele complicada, mas algo naquela noite seria mais complicado ainda.

A música de dança começou, todos os pares da festa estavam ali, dançando próximos, típico de filmes adolescentes. Sei coração foi aquebrantado quando viu Sarah dançando com um dos garotos mais populares do colégio, todos aqueles olhos se viraram pra ele. Por que em algum momento ele pensou que seria o primeiro? Esses são os primeiros pensamentos que passaram em sua cabeça para avitar que o garoto chorasse, mas era tarde demais.

O moreno estava mergulhando em lágrimas, seguia em direção à casa da única que nunca viraria as costas pra ele, nunca o abandonaria ou algo do tipo. Batia insistentemente na porta de Mariana, não queria ser fotografado nesse estado tão deprimido.

Assim que a porta foi aberta o garoto avançou em sua amiga, dando o abraço mais profundo que ele podia dar nela.

- " Ei o que foi? " - Ela acariciava as costas do moreno, que chorava em seu ombro.

Ela o levou até seu quarto, estava sozinha então não havia o risco que seus pais estivessem com alguma visita. Foi extremamente difícil pra ela escutar o que tinha acontecido, mesmo que ela odiasse a garota, por vários fatores. Nunca iria querer que seu amigo sofresse por isso, era cruel vê-lo assim. Dizia como sentiu vergonha no momento, medo e raiva. Tudo ao mesmo tempo.

- " Acho que nunca mais vou ter um baile decente? " - Ele levou seus mãos a cabeça, deixando claro que tudo aquilo o magoou.

- " Vem cá vem. " - A menina o puxou por uma de suas mãos, o levando para perto de uma pequena caixa de som de seu quarto.

E logo começou a tocar a música predileta dos dois The only exception- Paramore. Nunca seria intenção da garota usar o momento de fragilidade dele pra aproveitar de seu coração quebrado, queria que o menino sou soubesse que é especial, ao menos pra ela.

- " Fez com que isso não se tornasse tão horrível. " - Ele sorria ainda dançando com sua amada amiga.

- " Que bom que ajuda em algo, pode maratornar Percy Jackson comigo se passar a noite aqui. "

- " Uma proposta extremamente aceitável. Eu te amo Mari. " - Mesmo sabendo que esse eu te amo seria amigável, Mariana gostava de escutar, como um disco de felicidade. Ou ela achava que era amigável?

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que triste.

PEDIDOS ABERTOS.

Não seja um leitor fantasma.💪🏼

Bjs !

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒/ 𝙏𝙝𝙖𝙢𝙚𝙨 𝙚 𝘾𝙖𝙯𝙖𝙧𝙚𝙯.Onde histórias criam vida. Descubra agora