Capítulo 11

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Deus do céu que eu não tenha freado tarde demais!

Eu desço rápido e vou até a moça parada assustada caída no chão na minha frente. Ela está pálida e seus olhos verdes arregalados. Pego sua mão e toco seu corpo com cuidado. Ela não parece ter quebrado nada.

Graças a Deus!

- Você está bem?! Você se machucou?! Está machucada?! Por Deus eu sinto muito!

Ela apenas nega com a cabeça. Parece assustada demais para falar.

Pessoas se aglomeram ao nosso redor perguntando se ela está bem.

- Vou chamar uma ambulância...

Ela segura minha mão com o celular.

- Não... Eu estou bem. Foi apenas um susto. Tudo bem. - ela sussurra baixo.

Eu solto um suspiro aliviado mas puxo minha mão com o celular.

- Não estou convencido. Você parece realmente assustada e talvez um médico...

Ela tenta se sentar mas eu seguro ela parada nos meus braços.

- Não se mexa! Você pode ter quebrado alguma coisa!

- Estou bem ok? Você parece mais assustado do que eu. - ela fala tentando não rir. - Se chamar a emergência eles virão por você.

Eu encaro ela perplexo. - Certo. Não vou chamar uma ambulância, mas quero leva-la até o hospital. Por precaução...

Ela olha nos meus olhos e eu vejo divertimento ali.

Droga ela quase é atropelada e está achando engraçado?! Que tipo de louco sofre um acidente e acha engraçado?

- Não preciso de um médico, sério eu estou bem. Foi apenas um susto eu juro que não quebrei nada! Nem mesmo ralei um joelhos e quer saber! Está tudo bem. Ok?

Eu aceno concordando mas não muito convencido.- Mas faço questão de levar você para casa. E isso não está discussão aqui senhorita.

Ela sorri um pouco e acena concordando. - Certo. Tudo bem pode me levar para casa. - ela se apoia em mim e suas mãos parecem estranhamente quentes. - Pode me ajudar alevantar? Por mais tentador que seja estar com seus braços me segurando, todas essas pessoas em volta está me deixando um pouco desconfortável.

Eu olho para ela surpreso e seus olhos ainda tem aquele divertimento. Que olhos bonitos.- E então? Podemos nos levantar?

Eu aceno e sinto meu rosto ficando quente por me distrair com seus olhos.- Claro, me desculpe. Vamos sair daqui.
Eu ajudo ela a se levantar e ela se apoia em mim, testando a firmeza de suas pernas.

Ela se solta de mim devagar e suspira.- Certo tudo bem. Está vendo? Estou ótima. Tudo bem pessoal, tudo bem. - As pessoas ao redor suspiram aliviadas assim como eu e começam a se dispersar.

Encaro ela com a sobrancelha franzida sem muita certeza.- Se quiser fazer um boletim na polícia, posso levar você até lá. Eu estava distraído e não vou mentir...

- Olha eu não vou encrencar você com a polícia por um quase acidente. Sinto muito por ter caído no chão e sei que isso assustou você. A verdade é que eu tropecei nos meus próprios pés! - ela fala rindo de si mesma.

- Sinto muito eu estava um pouco distraído, não foi minha intenção...

- Acredito em você. Está tudo bem. Eu juro.

Eu aceno concordando e analisando seu corpo ainda.- Certo, vou leva-la para casa então...

- Quando você quase me atropelou eu estava indo almoçar. Que tal você me fazer companhia? Assim nós nos sentamos um pouco, bebemos uma água e nos acalmamos. Você poderá se certificar de que estou bem e eu também me certifico que você está bem.

Atração Sem Limites #1Onde histórias criam vida. Descubra agora