Paixão Mafiosa

32

Em nenhum dos meus dias de vida me imaginei enfrentando uma situação como essa. Já entrei em muitas batalhas, combati vários inimigos, fui ferido e quase morto mas nada se compara a força tremenda que estou fazendo para resistir aos avanços de Anna.

Confesso que estou muito confuso com sua mudança repentina de comportamento, se não fosse por isso com certeza já teria me rendido aos seus encantos. Tem sido uma luta contra mim mesmo, uma guerra para manter o corpo, a mente e o coração sob controle.

Estava em mais uma manhã terrível tentando me concentrar no trabalho enquanto imagens da minha esposa adormecida em nossa cama vestindo uma tentação em forma de pijama teimavam em invadir minha mente, quando meu celular vibra com a mensagem do segurança de Anna: "A senhora quer ir à academia. Permissão?"
Mas que disparate é esse? Desde quando ela faz exercícios? Realmente essa mulher não para de surpreender. Respondo rápido: "Leve até uma das nossas. Informe a cada cinco minutos."

Anna na academia não é uma ideia muito agradável mas é a primeira vez que ela tem vontade de ir a algum lugar fora a casa de Savas, então vou lhe dar essa chance. Duvido muito que seja um hábito trazido da sua vida na Itália, sei bem as condições de escravidão que Dom Fiore a mantinha.
Pouco tempo depois recebo uma foto que faz meu sangue ferver, Anna com dois pedaços de pano cobrindo muito pouco do corpo, sentada em um aparelho com um homem ultrapassando o limite da proximidade.
Uma risada me escapa, mas não estou achando a menor graça, pelo contrário, o que me faz rir é o prazer que terei em ir até lá e arrebentar com tudo, é meu lado sombrio e insano gritando.
Sorte que o local é perto e o trânsito foi favorável senão teria sacado minha arma e ameaçado todos pelo caminho.

Adentro a academia sendo o que sou: o capo, o dono, um homem furioso e marido ciumento.
Minha mulher está em uma posição dignida de filme pornô, o problema é que somente eu tenho o ingresso que permite assistir. Me aproximo e ela se apruma notando-me, coisa que o bastardo atrás dela fissurado em sua bunda demora a fazer. Quando me olha o infeliz gagueja suas desculpas mas já estou muito além da linha da misericórdia.
Mando todos saírem e concentro a atenção na minha pequena esposa que tenta ponderar sobre seu delito até se ver sem saída e pedir para ser castigada.

- Ah você vai... Tire a roupa.

Ela olha-me em dúvida, com um misto de medo, desejo e curiosidade, uma combinação perigosa somada ao meu humor.

- Agora. - ordeno.

Anna estremece mas leva as mãos ao top retirando a peça e libertando seus deliciosos seios, em seguida puxa o cós da bermuda para baixo e o que vejo eleva minha ira a níveis extratosféricos.

- Onde está sua calcinha?

- Coloquei várias mas todas marcavam e não queria chamar muita atenção para meu traseiro então resolvi vir sem.

- Anna, Anna, Anna... O que eu faço com você?

- Não me machuque por favor.

Sou golpeado por suas palavras. Não perco tempo em abraça-la e aperta-la contra mim.