~58~

3.6K 311 27
                                    


Ares

   Meu olhar escureceu quando pelas imagens diante de mim, eu vi aquele filho de uma puta acertar um tapa em minha esposa, e quase instantaneamente, ela o acertou com algo que o feriu intensamente. Apertei as sobrancelhas enquanto assisti Hallie subir na mesa, e terminar o que começou.

   Ela olhou para a própria mão, depois para meu avô e entrou em desespero quando percebeu o que tinha feito.

   Peguei meu telefone que estava ao lado de meu computador sobre a mesa, e foi preciso alguns toque nas telas para dar uma ordem depois que ela foi retirada da sala da casa noturna. De esgueira, assisti o resto da gangue sendo fuzilada e o caos que a sala de tornou de corpos e cacos.

    Eles cometeram um erro inegociável! Eu poderia tolerar as dores de cabeça que eles me traziam, mas bater em minha esposa, nunca seria tolerado, perdoado ou esquecido!

    Liguei para Hallie, esperando com falsa calma que ela me atendesse. Levou apenas alguns instantes para que ela atendesse. Eu nem mesmo sabia como lidar com a situação por uma ligação de voz, queria poder conforta-la em meus braços.

— Desculpa, Ares! Eu causei problemas e  não sei como consertar!

— Ninguém toca na minha esposa!_ sussurrei severo e a ouvi soluçar. _ Garry vai leva-la ao hospital e depois para casa. Não se preocupe com o que aconteceu! Eu ia executa-los hoje de toda forma! Estava de saco cheio deles...

—  Como você sabe?_ Ela perguntou referente a  seu ferimento e sorri ladino.

— Eu apenas sei. _ sussurrei e ela fungou.

— Eu não quero ligar para o Kalel! Ele ainda não deu notícias de Emma. _ Ela comentou chorosa.

— Deixa que eu resolvo. Apenas vá para casa, docinho! Me avise quando chegar.

   Ela concordou com um murmúrio e abaixei o telefone e encerrei a ligação.

Kalel

Emma suspirou ainda um pouco pálida, os médicos a olharam enquanto eu passava informações para Hallie. Minha esposa disse que na era nada, mas ela sabia que não podia mentir para mim.

   Ela suspirou pesadamente, dividindo um olhar em meu rosto. Seus olhos verdes brilharam de um jeito terno.

— Não me faça torturar o médico. O que ele te disse?_ resmungo e Emma alisou o rosto e voltou a suspirar.

— Feche os olhos._ ela pediu e estranhei, e obedeci o fazendo, a espiei de esgueira e ela me olhou atenta me obrigando a voltar a fechar minhas pálpebras. _ Algo foi posto no meu colo, era bem leve. E depois mais outro objeto. _ Não era assim que eu pretendia contar ...

    Emma sussurrou e abri meus olhos devagar, olhando para seus olhos marejados e brilhantes. Ela mordiscou a ponta dos dedos, parecendo aflita e ao mesmo tempo radiante e abaixei meus olhos devagar para o que foi posto em meu colo. 

    Pisquei cético olhando para o par de sapatinhos de bebê de tricô e um teste de gravidez positivo. Emma engasgou em choro enquanto ria, quando voltei meus olhos arregalados para ela.

— Estou grávida! _ sua voz saiu chorosa e abri minha boca tentando entender se aquela notícia era real. _ Estou grávida, Kalel! Vamos ter um bebê!

Arfei, voltando meus olhos para os objetos. Peguei o sapatinho em minhas mãos, sentindo a textura delicada, e voltei a olhar para Emma que abriu um sorriso largo radiante.

— Eu vou ser....pai? Eu vou ser pai! _ a incredulidade foi passando para um momento de euforia e me vi abraçando Emma com força, a ouvindo chorar emocionada.

Um Gangster em Minha Vida Onde histórias criam vida. Descubra agora