𝗌𝖾𝗍𝖾.

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MESSAGES, Mason Thames.


- Já terminou, filha? - Martha se escorou na porta do quarto de Sofia.

- Já. - Falou, tentando fechar sua mochila. - Me ajuda aqui? Essa merda de zíper vive emperrando.

Ela estava arrumando as roupas para passar o fim de semana na casa do pai, Eduardo. Ele e minha mãe são separados desde que Sofia tinha uns onze anos de idade.

Foi a maior confusão na época em que eles se divorciaram, mas hoje em dia, os dois se dão muito bem. Digamos que os dois sejam amigos agora. Chega a ser estranho para Sofia. O homem até vai visitar a filha e a ex-mulher junto com o esposo dele, David, às vezes. Ele e Martha se dão muito bem, também. Nada que boas conversas e maturidade não resolvam.

- Ele já 'tá chegando. - Avisou, e deu as costas, saindo. - Vê se não esqueceu nada, porque eu não vou levar.

- Não esqueci, mãe. - Colocou a mochila nas costas, pegou seu celular e saiu do quarto.

Quando ainda estava descendo as escadas, ouviu uma buzina do lado de fora, o que a fez disparar até a porta de entrada. Abriu a porta de madeira e seu pai estava lá, parado em frente a seu carro. Eduardo abriu um sorriso caloroso assim que a viu.

- Oi, Sosô! - Ele a chamava assim desde que Sofia era apenas uma bebê.

- Pai, que saudade! - O abraçou.

A mãe da adolescente então apareceu na porta.

- Oi, Eduardo! - Sorriu para o mais alto.

- Martha, oi! Como você está?

- Bem, e você?

- Estou ótimo. - Olhou para Sofia. - Vamos, mocinha? Stacey está quase botando um ovo lá em casa, ela quer muito te ver.

Stacey era a meia-irmã de Sofia. Eduardo e David a adotaram assim que se casaram. Ela tem sete anos e é uma fofa, super doce, educada e inteligente. É linda a relação de irmãs que Sofia tem com ela. Tão pura.

- Eu também quero muito vê-la! - Falou, animada com a ideia de rever a pequena. - Tchau, mãe! Até segunda! - Abraçou a mulher.

- Tchau, querida! - Ela beijou a testa da filha carinhosamente e sorriu.

Sofia se soltou do abraço dela e entrou no carro do pai.

- Prometo devolver ela inteira. - Eduardo brincou.

- Ai de você se não devolver. - Martha debochou e mandou um beijo para a filha que estava observando tudo pelo vidro do carro.

Durante o caminho, tiveram uma longa conversa para colocar a fofoca em dia e afins, já que gostavam mais de conversar pessoalmente do que por telefone. Eduardo fez as típicas perguntas que todos os pais minimamente preocupados com as filhas fazem: como vão os estudos, os amigos novos, se está gostando da nova escola, como estavam Heloísa e Isla - ele era amigo da Johannes mais velha também - e também, a clássica pergunta dos namoradinhos.

Sofia negou, claro.

- Sabe que pode confiar em me contar se um dia arranjar um namorado, não sabe? Eu não vou surtar.

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