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Não esqueça de conferir se leu o capítulo anterior!

Boa leitura ♡

- Como assim pegou fogo? Tem mais alguma informação; como o porque disso ter acontecido?-

- Antony ainda não sabe. Ele tem suspeitas do motivo mas ainda não é hora de acusar. Ele acha que isso foi uma tentativa de homicídio. O que poderia ter sido fatal se alguém estivesse na casa. Graças a Deus todos vocês estão aqui comigo agora.- ele diz vindo até mim e sua mãe nos envolve em um abraço caloroso e aliviado.

- Mas não tinha nenhum empregado na casa? - finalmente noto a presença da Isa no cantinho com a Louis quietinha em seu colo.

- Isa!- vou até ela e o abraço apertado. Ouvindo baixos resmungos de Lena.

- Acho que eu vou deixar vocês aqui e ir até lá pra acompanhar as investigações. Mandarei os seguranças virem fazer a segurança de vocês aqui. Ninguém sabe exatamente nossa localização. Mas eu não quero arriscar mais nada.-

Percebi meu celular vibrando e noto ser uma sequência de mensagens do meu pai. Ele está desesperado pois estavam transmitindo o incêndio no jornal local e ele reconheceu a residência mesmo sem terem divulgado o nome do proprietário.

Não perco tempo em ligar pra dar notícias. Ele só se tranquilizou quando eu expliquei onde estávamos e que não estava correndo perigo nenhum.
Ele falou que estava chegando em casa naquele momento e pediu para avisar ao Dominic que uma tal de "Glória" foi a procura dele mais cedo na empresa.

Segundo ele, ela fez um barraco exigindo a atenção dele, mas que ninguém deu bola pois todos sabiam que ela não era ninguém ali dentro.

Achei meio escroto da parte do povo, mas ela não é ninguém mesmo. Então nem me sinto mal por isso.

Meu Deus! Estou virando uma cobra igual a Lena e Sheila.

Mas... aquela pulga atrás da orelha não alivia. O que será que ela queria?
Será que ela ainda está com essa história de querer casar com meu mô?
Espero que não. Tá na hora de superar.

Dominic se despediu com um beijo suave prometendo voltar logo, e eu só consegui pensar que ele está saindo com o nosso único meio de transporte. Então se Deus nos livre, acontecer algo, estamos completamente ferrados.

Mas que titica! E se Louisa se machucar?

- Os seguranças chegaram Sarah, toma um calmante. Estou sentindo seu nervosismo daqui.- peguei o comprido que minha sogra oferecia e tomei junto da água que ela mesma trouxe por já saber qual é e só então percebi minhas mãos tremendo.

Estava a um fio de ter uma crise de ansiedade, o que seria péssimo pra ocasião.

Ouço um barulho de carro e disparo porta a fora, vendo a vã estacionar, junto de alguns carros menores, cheios de segurança. Não vi Dominic em lugar nenhum. Um dos seguranças explicou que eles trocaram o carro no meio do caminho já que se encontraram na estrada.

Encho o celular dele com mensagens perguntando como ele está e bem mais tarde, por volta das duas da manhã, foi que eu recebi uma ligação sua avisando que tudo ficaria bem e que eu deveria ir dormir.

Apertei Louisa em meus braços a noite toda. Tentando ignorar todo o medo que sentia e apreciando a coisa mais valiosa que Deus botou em meu caminho.

****

Acordei com beijos babados em meu rosto e vi que ela estava sentadinha na cama me tocando como podia.

- Bom dia filha!- ela sorri linda com seus dentinhos e corre de mim quando eu tento pegar em seus poucos cabelos espetados.

- Tá. Já entendi meu leãozinho. Vamos deixar a jubinha aí. -

- Zubinha!- ela repete a nova palavra do jeitinho dela.

Aaaaa que neném fofa!

- Cadê minhas princesas?- Helena entra no quarto carregando uma enorme bandeja de café da manhã e eu sorrio ao ver as meninas atrás, todas de pijaminha. A coisa mais fofa.

- Sarah, Dominic ligou, disse que vai dormir um pouco na casa da tia Cil antes de vir. Está muito cansado pra dirigir de lá até aqui. - Isa diz antes de se jogar na cama no espaço ao lado.

Comemos em harmonia e eu me desmancho que amores ao ver que ela amassaram frutinhas que a Louis gosta e trouxeram também.

Eu me sinto muito amada nesses momentos porque lembro de ouvir minha mãe dizer quem meu filho beija, minha boca adoça. E é verdade.

Lá por volta do meio dia, foi quando o Dominic entra segurando sacolas e sacolas de compras. Já que iríamos passar mais tempo aqui, tinha que abastecer mais a dispensa.

- Você dormiu bem meu amor?- ele perguntou dividindo seus beijos entre mim e nossa pequena.

- Eu dormi pouco, mas a Louisa me acalmou.- apertei minha vida em meus braços um pouco mais e deixei beijos em seus cabelos bem arrumados pelas titias babonas.

- Que bom. Nós precisamos conversar um pouco. - eu assinto e logo entrego Louis ao Lucas que era quem tava mais próximo, escutando as conversas alheias.

- Então, a polícia e o Antony estão com um cara que confessou ter informações sobre o incêndio. Na verdade, é uma cadeia de informações. Muitas pessoas estão incluídas. Ao que parece mesmo dentro da cadeia, Leonardo conseguiu contatar pessoas pra fazer o trabalho. Mas o informante falou que pra ele foi tipo uma última chance. Ninguém queria se associar a ele. Mas como já estavam "devendo" favores. Aceitaram ajudá-lo somente dessa vez como um acerto de contas. Pelo que eu entendi, ele não tem como pedir favor a mais ninguém e os envolvidos no incêndio fizeram o serviço de qualquer jeito pois não se importaram em investigar a fundo pois pra eles não era importante. Eles só queriam acabar logo com aquilo.- seu suspiro no fim me dá um aperto no coração.

- Eu sinto muito que eles tenham acabado com seus bens como se não fossem nada e a troco de nada. Tinha muito esforço seu investido ali.- digo tocando seu rosto, depositando um carinho delicado.

- As coisas mais valiosas pra mim estão todas aqui. Então eu não sinto que perdi nada. Meu amor, eu só fico muito muito triste, porque isso poderia ter acontecido com vocês lá dentro e eu não teria nada depois disso. Eu não seria nada sem vocês. - pela primeira vez, eu o vejo chorar. Sua voz embarga e ele soluça copiosamente. Sinto seu medo e sua sinceridade em cada lágrima. O aperto forte em meus braços o acalentando como posso.

- Não vai acontecer nada conosco amor. Ainda temos um casamento a realizar. Podemos construir tudo de novo, não podemos?- pergunto e sinto quando sua cabeça balança em meu colo.

- Eu te amo.-

***

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Volto em breve....

Era uma vez uma babá....Onde histórias criam vida. Descubra agora