Acho que meus dias tem sido intensos de uma maneira diferente agora.
Eu tenho visto nossa pequena cada dia mais serelepe e isso me recarrega pras horas seguintes.
Bem, faz uma semana que estamos fora de casa. Lucas voltou para a cidade pra assumir seu lugar de co-diretor, enquanto todos ficamos pra aproveitar o restante das férias.
Helena está a ponto de surtar com a expectativa das notas na última prova da faculdade. Tanto que nem está aproveitando os poucos dias de férias que restam.
Dominic deu férias a Sheila, e tirou uns dias pra descansar também, pelo amor! Se tem alguém que precisa parar um pouco e relaxar, é ele.
— Que tal fazermos uma pizza hoje?– Lena propõe e Sheila na mesma hora faz careta.
— Meus dotes culinários se resumem a miojo com copo medidor. — meu excelentíssimo namorado choraminga.
— Mas eu quero tanto pôr a mão na massa. – ela faz seu drama e eu suspiro sabendo que Helena tem tudo que quer a hora que quer.
— Sua mimada.– Sheila resmunga baixinho escolhendo uma música pra tocar nos altos falantes.
Não imaginei que terminaria o dia brigando por um espaço na bancada enquanto explico pro meu namorado que ele não pode dar farinha de trigo pura pra uma criança de 1 ano (nem pra ninguém na verdade), depois de praticamente salvar minha filha de ter tido as vias aéreas entupidas.
— Quem diria que eu seria tão bom fazendo pizza não é mesmo?– Dom exclama empolgado devorando seu terceiro pedaço.
— Querido, você só ajudou na solva da massa.– minha sogra diz rindo.
— Ainda bem que tinha manjericão na hortinha. Fez toda diferença.– Sheila diz e Eliza volta correndo da cozinha com outra forma quente de pizza.
Eliot tem os olhos brilhando ao ver o "popone" dele enfeitando a mesa. Ele ama pizza de pepperoni. O que é estranho levando em conta que ele é criança e a comida é pesada e bem apimentada. //// NA— Me Corrijam se eu escrevi o nome do filho da Elisa errado. Eu tô bugando que o nome não era esse kkk Aí se alguém chegou nessa parte e viu que não era Eliot mesmo, por favor, peço encarecidamente, de joelhos, implorando kkkk me diga para que eu possa corrigir logo. Não gosto da sensação de que tem alguma coisa fora da ordem.////
— Lucas disse que tá tudo sob controle. Nenhum incidente ou coisa fora do lugar foi encontrado até agora. Vamos ficar mais uns dias e logo vamos para a casa que eu pedi ao Lucas para organizar para nós. Já falei com o Antony pra escolher uma boa equipe de segurança, já falei com a designer de interiores que quero colocar nosso toque na casa. Você gosta de decorar?– ele pergunta se largando ao meu lado na mesa.
— Gosto um pouco. Mas, sou confusa e sempre fico com a sensação de que escolhi errado. –
--Nada que uma ajudinha não resolva. estou louco pra ter uma casinha com a nossa cara. - rio da sua empolgação palpável.
Perto da meia-noite, me aconchego ao lado dos esquisitos naquele sofá gigante reclinável e desfrutamos dos últimos minutos de calmaria daquela noite assistindo um filme de suspense e muito drama pra equilibrar a sintonia desse povo agitado.
-- Quero propôr uma coisa a vocês...- Lena fala fungando depois que conseguiu parar as lágrimas.
-- Se algum dia vocês pararem de me amar, ou se eu morrer cedo...-
-- Ninguém vai morrer, agora para de agorá com esse papo.- Sheila faz questão de interromper.
--Continuando porque ninguém pediu sua opinião... SE eu morrer, eu quero que vocês sigam em frente. vivam a sua vida. Não vivam em torno do que eu fui, não fiquem tentando fazer as coisas que não consegui fazer por mim. Assim como eu acho que minha mãe não ia querer que ficassemos o tempo todo vivendo pra ela. Eu sinto que ela vai se orgulhar de mim se eu continuar vivendo a MINHA vida, fazendo as coisas que eu quero e me orgulhando das minhas próprias conquistas.- Um fungar alto chama atenção em meio a todo o silêncio que se formou dada a seriedade do assunto abordado.
-- Ai gente, desculpa. eu desci só pra pegar uma água.- minha sogra fala ainda fungando. -Como mãe, tudo o que eu quero é que meu filho viva bem, seja feliz e construa a própria vida. Mas como viúva eu sempre ficava triste sem rumo sem saber o que fazer com o vazio que o meu marido deixou. Eu tentei exatamente isso. Fiz coisas que eu não gostava porque sabia que ele gostava, na tentativa de mantê-lo vivo em mim. Fui a um estádio assistir futebol aos 45 anos. foi super frustrante porque eu não entendia nada. Nunca gostei de esporte e de fedor de suor e agitação menos ainda. Então, depois de voltar pra casa mais triste e arrependida do que quando saí, percebi que eu tava fazendo errado. Mas tudo bem, cada um tem uma experiência pós-luto diferente. E não há jeito certo ou errado de lidar com isso. Mas, viver pelos que se foram não é a solução. Eu apreciei muito as suas palavras, Helena. Foram muito sábias. queria ter ouvido isso bem mais cedo.-
(....)
--Bom dia amor da minha vida todinha! - aperto as bochechas fofas e banguela em meus braços no melhor afago do mundo.
--Dia!Dia!Dia!- seu sorrisinho babado é sem sombra de dúvidas a maior razão da minha felicidade todas as manhãs. Principalmente depois de descobrir que a maneira como eu me sinto pode afetar, ou não o dia dela.
-- Vamos procurar uma fralda limpa e tomar banho pra tirar esse cheiro de xixi?-
--XIXI!-
-- Sim mijona. Louisa White que faz xixi na fraldinha.-
Sigo minha rotina da manhã, como sempre ouvindo suas risadas empolgada em conversar coisas banais comigo. Todo dia começamos com diálogos, ajuda no desenvolvimento dela e nos faz criar uma conexão. Quando eu a busco no berço todas as manhãs e respondo aos seus resmungos, ela já sabe que mais um dia está pra começar e segue a rotina. Quando fico calada, ela fecha os olhinhos e volta pro aconchego dos cobertores mesmo que não consiga mais dormir. Ela só fica lá e relaxa segurando minha mão.
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Capítulo curto pra exercitar minha escrita enferrujada e pra mostrar que nossa pequena grande família continua escrevendo as próprias histórias. Lena e Sarah continuam lidando com o luto da mãe da forma delas. Dominic continua sendo o dengo da Sarah e que a conexão da Sá e da Lou tá vivíssima e construindo mais laços a cada dia.
Desculpem minha demora. estava sem muito ânimo pra nada esses últimos meses. Cada dia parece que fica mais difícil levantar da cama. Não tenho gostado da minha escrita, e agora menos ainda. Estou sem celular novamente, então estou escrevendo pela TV e é uma experiência bem chata pq não tenho experiência com computador e o teclado que estou usando tem uns bugs. As pontuações e acentos ficaram todos trocados, ainda não sei onde cada um estão. Devido a isso, o travessão foi com deus e deem olá aos tracinhos (-) novamente.
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Era uma vez uma babá....
RomanceUma garota que esperava ansiosa o tal do "felizes para sempre" Porém, o tombo que levou ao cair de seu cavalo branco não estava escrito em nenhum livro de contos. Já o inacessível Dominic White encontrava-se sem tempo e perdido em um dilema, que pod...