Era uma vez uma babá....

46- Dominic

🚨AVISO

Antes que leiam esse capítulo quero que falem pra mim o que pode vir a melhorar na história, sei que minha escrita não é 10/10 mas eu tento.
E o último capítulo tem só 16⭐

O que está fazendo vocês pararem de ler? Podem me contar que a tia Suh aqui vai tentar melhorar, gente. Esse cap está saindo graças aos 90K de visualizações, é muita né.

Saibam que meu PV está livre para sugestão, o meu Instagram tbm, @suhpatyy criei um pra interações exclusivas com vcs, mas perdi a senha, até lembrar vou usar esse mesmo

Agora vão lá meus amores. Boa leitura 😘

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Será que alguém poderia me dar uma trégua de agitação? Estou disposto a pagar por ela, inclusive.

Chego mais uma vez, primeiro que qualquer funcionário. Minha sala enconta-se limpa e com o leve aroma de lavanda como sempre. Pego os papéis necessários na gaveta trancada -um pequeno cofre- e começo a revisá-los com calma.
A pior parte de fazer parcerias é quando temos que desfazê-las. Sério, é um saco.

São incontáveis documentos pra revisar, assinar e arquivar. Muito tempo gasto atoa para quem não tem tempo nenhum... É por isso que tem que pensar, repensar e muitas vezes a parceria acaba antes mesmo de começar. Tem mesmo que ver se vale a pena. 

E se eu soubesse como seria a família Johnson realmente, nunca teria me associado a essas pessoas. Além do mal que fizeram estragando o nome da minha empresa, ainda machucaram minha família. O que já era motivo suficiente para nem ter começado isso. Foi contra todas as cláusulas do contrato onde diz: Que deve-se manter a honra e o moral da empresa. Além de todos os contratos de confidencialidade e credibilidade que foram ralo a baixo.

Ficar alguns dias de molho com minha família caótica foi como um oásis no deserto.

– Papai.- Minha pequena entra aos tropeços infantis, com um bico que mais parece uma tromba.
Fico muito surpreso pois não esperava a visita.

– Meu amor! Que visita agradável!- Sem perder tempo, vou em seu encontro e a tomo nos braços. Sarah vem logo atrás segurando uma boneca bebê que tá com os cabelos pro alto de tanto a menina puxar.

– Vim buscar a Sheila. Vamos comprar presentes de aniversário pro meu pai e pra Lena.- Ela diz se aproximando e me deixando um selinho fofo.

– E por que nossa menina tá com essa tromba toda? Hum?- balanço-a em meus braços e ela só se aconchega mais como quando acaba de acordar.

– Por que levou bronca. Queria apertar todos os botões do elevador, e eu obviamente não deixei. Agora tá aí fazendo manha. Inclusive, eu achei maravilhosa a idéia dos botões mais baixos pra ter acessibilidade, eu já amava o tamanho dos elevadores porque cabiam cadeiras de rodas tranquilamente, mas o painel acessível deu muito mais independência. Adorei, amor.- Ganho um beijo dela e fico todo felizinho pelo elogio ao meu trabalho.

– Estou orgulhoso do meu trabalho amor. Mas na verdade eu só fiz o mínimo. -

– Esses dias, precisei receber um dos patrocinadores e ele teve que esperar pra entrar porque não alcançava o painel. Ele não tem o movimento das pernas, devido um acidente grave que teve no passado se locomove em uma cadeira de rodas. Ele teve que esperar alguém entrar com ele pra digitar o andar dele também. Mesmo que não tenha demorado muito, nem seja uma tarefa difícil de fazer, eu percebi que afetava a autonomia.
Mandei refazer todo o sistema para quem precisa, mesmo que não seja a maioria na minha grade de funcionários.
Podem surgir novos imprevistos e agora já não seria mais um incômodo. -

— Meu amor é muito inteligente e proativo. - fico envergonhado com o elogio e escondo minhas orelhas vermelhas no pescoço da Louis.

— Compre um bom terno pro meu sogro em meu nome. Use aquele cartão preto e escolha um que combine com ele, pra Lena você sabe mais. Mas quero que compre do melhor. –

Vou até a mesa e procuro em uma das gavetas a carteira com os cartões importantes para entregar.

— Obrigado amor. Eles vão adorar.– Ela recebe animada já pegando minha filha de mim e indo em direção a saída, mas a paro a tempo
— Ia mesmo sair sem me dar beijinho???? Que crueldade com o seu bebê. - Vejo como ela fica corada e sorrio antes de puxá-la pra mim e tomar meu beijo que eu tanto já senti falta. 

O dia no trabalho se passou como deveria, por um tempo ficou em silêncio. Estava trabalhando em um ambiente calmo quando entram aos gritos.

— EU QUERO SABER ONDE ESTÃO ESCONDENDO O MEU NOIVO? PAREM COM ESSAS MENTIRINHAS, EU SEI QUE ELE ESTÁ AQUI!
E EU EXIJO TER UMA CONVERSA COM ELE. EU TENHO MEUS DIREITOS DE NOIVA! .....NÃO ENCOSTEM A MÃO EM MIM SE NÃO VAI SE ARREPENDER!! TIREM ESSAS MÃOS PODRES DE MIM SEU IMUNDOOOO!

Saio da minha sala tentando entender o que se passava e encontro Lucas chegando ao meu lado já demonstrando raiva.

— Não é a primeira vez que ela faz isso, não é? Porque estão todos agindo como se fosse o normal.–

— A gente precisa que você dê um basta. -ele suspira- Essa é a  quarta vez que acontece, ela faz esse barraco todo, grita horrores e depois vai embora. Precisa encontrar com ela e dá o chega pra lá oficialmente, olha o jeito que ela trata nossos seguranças.

—Vou levá-la até minha sala pra uma conversa.

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  — finalmente decidiu parar de mentir e veio encarar a sua noiva. Acho bom. -
Ela senta em um sofá no canto do meu escritório, e olho pro cinismo dela.

— Bom dia Srta Glória. Já faz muito tempo, não?-

— Sim, já faz tempo que estou aqui esperando. Olhe o jeito que seus funcionários me tratam. Eles esquecem que quem vai mandar neles em pouco tempo será eu. -

Deixo ela com o resto do seu sonho pois vou acordá-la.

Jamais permitirei que minha família e amigos fiquem passando por vergonha de novo de novo e de novo.

— A srta poderia me dizer quando eu prometi ser seu noivo? Ou que nós casariamos? - Ela ficou muda por um instante.
— Quando você solicitou aquela reunião bem antes de tantas coisas mudarem na minha vida, seu pai e você iam com intenções, e eu não sei se você sabe, mas agora eu já tenho uma família, uma filha fofa que me adora e adora a mamãe também. E acho que a chave daquela reunião era um casamento por contrato, e eu disse não. Em todas as vezes que fui perseguido sobre esse assunto, eu disse: Não. Eu já tenho meu amor, Glória. E ele não é você. Você não é minha noiva, nunca foi, não tem porque você surtar por isso. Eu vou casar, e você aí se prendendo nas tuas loucuras.

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NT/A: Gente mas eu quero um Dominic pra miiiim. Como é que faz agora?

Enfim.. deixem suas ★ e seus comentários se sentirem vontade. Lembrem que o que me mantem aqui é vocês. E não sei se contei da ironia da vida, mas voltei a ser babá.