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11 DE JULHO, 2019

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11 DE JULHO, 2019

Minho até estava tentando, mas era impossível manter a concentração na aula de matemática, por mais que ele amasse a matéria, não conseguia tirar Han Jisung de sua cabeça. Dois meses já tinham se passado e até o momento, ele não tinha conseguido seguir em frente. Ainda tinha esperança de ver o azulado passar pela porta do quarto deles drogado ou bêbado; ainda tinha esperança de vê-lo estacionando e saindo do carro como se fosse um Deus. Ainda tinha esperança de vê-lo e deixar um beijinho de esquimó.

O Lee tinha muitas esperanças...

Mas estava começando a desistir.

Ele sabia que não tinha a menor chance das coisas voltarem ao passado. Seu pai já estava querendo lhe dar um novo colega um quarto, mas ele não quer. Se recusa a dividir seu quarto com outra pessoa, sem ser Jisung. Minho estava perdendo todas as esperanças de revê-lo de novo, mesmo que fosse só pra se despedir, só pra dar um último beijo. Ele só queria vê-lo uma última vez, mas nada.

Minho nem percebeu quando a aula acabou, ele só despertou porque Hyunjin tocou seu ombro. Os dois saíram da sala juntos e caminharam até o refeitório, mas no meio do caminho, o Lee mudou de ideia e resolveu sair sozinho pra espairecer. O Hwang foi contra, mas ele entendia muito bem o lado do amigo. Todos eles só querem ficar um pouco sozinhos às vezes.

O arroxeado saiu da escola de uniforme e tudo, e começou a andar sem rumo. Ele apenas andava, enquanto ouvia uma música aleatória em seus fones. Os últimos meses não foram fáceis e ele se sentia estranho. As coisas ainda não tinham voltado a normalidade

Minho parou de andar e olhou ao redor, riu de lado ao notar que estava próximo da lanchonete que ele tinha sido sequestrado. Continuou andando e quando deu por si, estava em uma praça. Ele se sentou em um banquinho qualquer e continuou escutando sua música. When The Party's Over tocava em seus fones e o Lee só conseguia ver semelhança entre a vida dele e a música.

O arroxeado olhou ao redor e na sua frente, sentado no outro banco, tinha um rapaz de cabeça baixa. Ele franziu o cenho em confusão e já estava pensando em se levantar, quando o estranho o encarou. Seus olhos se arregalaram e seu coração se acelerou. Minho se levantou bruscamente e encarou Jisung, que deu um pequeno sorriso em sua direção.

— Idiota? — Minho sussurou e começou a caminhar até Jisung, que se levantou e também começou a andar em sua direção.

— Oi roxinho.

Minho sentiu quando as lágrimas rolaram por seu rosto e seu coração se apertou. Jisung continuava lindo. Bochechas grandes, cabelos azuis e sorriso cafajeste. Lindo, lindo até demais.

— Você é um idiota.

Minho passou seus braços pelo ombro de Jisung e o abraçou apertado. Ele não estava se importando em chorar na frente do mais novo. Esperou por esse encontro por muito tempo e agora que estava acontecendo, ele não conseguia acreditar.

— Você me deixou. — Minho sussurrou e Jisung riu de lado, passando seus braços pela cintura alheia e o puxando para mais perto.

— Eu sei, me desculpe.

Jisung o segurou pelo braço e o afastou. O Han o encarou nos olhos e fazer o que ele pretendia, seria a coisa mais dolorosa do mundo.

— Roxinho, me desculpe, mas a gente não pode ficar junto.

Minho sentiu seu coração se partir em pedaços.

— Que?

Jisung recuou.

— Olha a vida que eu levo, Minho.

— Eu não me importo!

— Mas eu me importo. — Jisung sorriu de lado. — Minha vida não permite que eu fique com você. Talvez essa seja a coisa mais dolorosa que eu farei, mas a gente não pode mais se ver, Minho.

E foi a vez do Lee recuar. Ele levou sua mão ao peito, porque doía. Doía escutar isso da boca de Jisung.

— O bom é que a gente não se amava, né?

Minho riu de lado. Ele era emocionado demais e também se apegava demais. Ele não podia dizer que não existia amor, porque ele se recusava a dizer essa palavra. Mas não tinha como negar que existia sim, um sentimento grande, enorme, na verdade.  Mas agora esse sentimento não importava. Jisung estava dando fim à algo que nem tinha começado direito.

— Eu vou sentir sua falta, idiota

Jisung se aproximou e deixou um beijinho na testa de Minho, que fechou os olhos e deixou mais lágrimas rolarem. Ele não se importava mais, estava perdendo algo que aprendeu a gostar. Han Jisung sempre seria uma parte importante da vida de Lee Minho

— Eu vou sentir a sua falta, roxinho. — Ele sorriu de lado. — Nunca se esqueça, mande quantas localizações você quiser, eu sempre irei até você.

Minho riu de lado e tentou acreditar.

Mas ele sabia que na primeira oportunidade que tivesse de mandar sua localização, Jisung não iria.

E isso o deixou ainda mais triste.

Ele só queria que as coisas voltassem ao normal. Tudo ficaria difícil dali em diante e disso Minho tinha certeza.

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— Eu disse pra você não ir. — Felix praticamente gritou.

Jisung se jogou no sofá da sede e apoiou sua cabeça no encosto, logo fechando seus olhos e respirando fundo.

— Eu sei, mas eu precisava disso, eu precisava vê-lo.

Felix se sentou ao lado do Han e bagunçou seus cabelos.

— Ele estava tão destruído, eu acabei com a vida dele. O Minho já era uma pessoa quebrada, eu só piorei a situação.

Jisung estava se recusando a chorar, mas estava sendo impossível.

— Jisung, você só fez o que o pai dele mandou, não tinha muito o que fazer, ele ia nos denunciar.

O azulado estava entre a cruz e a espada.

— Eu sei... Mas dizer: O bom é que a gente não se amava, foi de fuder.

Felix respirou fundo.

— Você falou isso?

Jisung assentiu.

— A quantidade de gente burra dentro dessa gangue é surpreendente.

Jisung riu de lado, mas ele não via graça em mais nada. Parecia que tudo tinha ficado mais feliz porque Minho estava em sua vida. Mas agora, o Han não tinha a menor ideia de como tudo seria dali em diante. O mais velho faria falta. Com sua grosseria, seu jeito sem filtro, seus  beijos, suas birras. Tudo em Lee Minho faria falta.

— Eu vou sentir falta dele, Felix.

O Lee riu de lado.

— Em algum momento, vocês vão ficar juntos, o Minho não vai ficar pra sempre embaixo das asas do pai dele. Ele vai vim atrás de você, eu tenho certeza.

Jisung sorriu de lado.

— Se ele não vier atrás de mim, eu posso chorar no seu ombro?

Felix riu de lado.

— Óbvio. Meu ombro sempre estará à sua disposição.

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se desistirem da fanfic, ces não vão ver os minsung juntos, extremamente boiolas e nem o Jisung abaixando a arma e perdendo toda a marra ao ver o Minho 😎

eu posto ainda hoje o "novo squad"

até o próximo, que não vai demorar pra vim 

Between Rivalry, Kisses & Racing - MinSung Onde histórias criam vida. Descubra agora