Capítulo 3 - Havaí (inédito)

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Notas do Autor

Sim, tirei o Alasca e resolvi dar uma lua de mel descente pra eles.

(⁠๑⁠˙⁠❥⁠˙⁠๑⁠)

P.O.V ALICE

Eu mau pude acreditar quando o jatinho particular de Henrique – sim, ele tinha um – aterrissou e ele finalmente me disse que estávamos no Havaí . Eu estava surpresa, imagine que passaríamos nossa lua de mel em Las Vegas, Miami, Los Angeles, São Francisco ou sei lá, mas nunca havia pensado no Havaí, e não sei nem ao certo o motivo, já que praias havaianas atraem casais no mundo inteiro. Durante toda a nossa noite de núpcias, Henrique me enrolou e se recusou a revelar nosso destino, e agora estávamos nós dois desembarcando no Havaí. O voo havia sido longo, eu passei mal algumas vezes e Henrique cuidou de mim. Quase tive um ataque de pânico quando já estávamos no jatinho a incontáveis horas e nunca chegávamos, foi um alívio quando o piloto finalmente anunciou a aterrissagem.

- Havaí? – perguntei ainda surpresa.

- O que, não gostou? – segurou minha mão claramente preocupado. – Pedi umas dicas a Ana, ela me disse que você nunca tinha vindo ao Havaí, apesar de morar aqui a bastante tempo.

- E nunca tinha mesmo!

- Você não gostou, né? Droga eu sou mesmo um burro, vou pedir para o piloto voltar e...

- Henrique para! – gargalhei, ele me olhou confuso. – Eu amei o destino. Só achei que me levaria pra sei lá, uma praia em Miami ou os casinos de Las Vegas.

- Gostou mesmo? – seu olhar negro brilhava pela expectativa de minha resposta.

- Amei meu amor, mas acho que não tenho roupas adequadas para ficar aqui.

- Tem sim, minha mãe e Ana fizeram sua mala de acordo com nosso destino, mas se mesmo assim precisar de alguma coisa, podemos comprar aqui mesmo.

- Você pensa em tudo! – lhe deu um selinho.
– Agora vamos descer dessa coisa antes que esse homem resolva colocar isso no ar de novo. – fiz uma careta e ele riu.

- Vem! – segurou minha mão, me ajudando a descer do pequeno avião.

Suspirei aliviada ao pisar em terra firme, mas ao mesmo senti euforia e quis pular de alegria ao me dar conta que estava mesmo no Havaí, mas, novamente o mal estar me pegou, e fechei os olhos por um segundo e senti o mundo girar, segurei no braço de Henrique que rapidamente me segurou pela cintura.

- Alice? – sua voz soou preocupada. – O que foi?

- Nada, acho que fiquei muito tempo sentada, só isso. – abri os olhos lentamente e tudo estava embaraçado.

- Droga! – caminhou devagar comigo até um carro, um Nissan Rogue que certamente estaria sendo elogiado por mim se eu não estivesse tentando manter minhas pernas firmes e ficar em pé. – Senta, senta aqui! – abriu a porta traseira e logo eu estava sentada com as pernas para o lado de fora do carro. – Eu disse pra você comer antes da gente sai do hotel, Alice!

- Eu estava ansiosa pra descobrir o destino logo. De onde surgiu esse carro?

- Eu aluguei pra gente. – ele disse. – Quer uma água? – fiz que não. – Tudo bem, eu vou ajudar o piloto com nossa bagagem e já volto pra irmos, ok? Qualquer coisa você grita, agora coloca os pés pra dentro e fica quietinha. – fiz que sim, fazendo o que ele pediu e encostando a cabeça no banco. Só então notei que havia um motorista ali e ele desceu para ajudar com as malas. Fechei os olhos e só abri quando a voz de Henrique ecoou. – Alice? – ele se sentou ao meu lado, aproveitei pra encostar a cabeça em seu ombro. – Melhorou?

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