Capítulo 37 - Paralisia do sono

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P.O.V Alice

Eu podia sentir a mão de Henrique em minhas costas nuas, seus dados gelados me faziam um carinho discreto enquanto caminhávamos em direção ao banheiro. Ele sorria para alguns conhecidos, e, algumas abordagens foram feitas até finalmente chegarmos ao nosso destino. Ele deu um beijo leve em minha bochecha e assim eu pude sentir o seu hálito que já cheirava a uísque.

- Eu vou no bar, mas se você quiser eu posso te esperar aqui. – sua voz falou ao meu ouvido.

- Você sabe que não está tomando água não é? – ele fez que sim com a cabeça. – Então vai devagar, você tá bebendo desde a hora em que saímos de casa. – fiz uma careta.

- Você não tá falando isso só porque eu posso beber e você não, né? – tentou brincar.

- Eu estou falando isso porque gente bêbada não consegue fazer discursos. – forcei um bico. – Ah, e não consegue transar também. – dei dois tapinhas de leve em seu rosto.

- E você quer transar? – seu sorriso estupidamente sexy me desconcentrou por um segundo.

- Não sei, vai depender muito de quanto você irá me tirar do sério hoje.

- Sair do sério é bom, eu gosto. – passou a mão em meu pescoço, soltei um suspiro pesado.

- Não tente ser a vadia, você não é. – rebati.

- Achei que minha lista extensa fazia de mim uma vadia. – aproximou a boca da minha, os lábios roçando no meu. Um outro suspiro e logo a língua dele passou por meus lábios, em seguida senti seus dentes sendo cravados levemente em meus lábios, puxando os inferiores para dentro de sua boca numa chupada lenta e sensual. Arfei, abrindo a minha própria boca e colocando minha língua para jogo. Eu conseguia sentir o gosto de uísque em sua boca enquanto nossas línguas se tocavam com ousadia. Henrique segurou em minha cintura e me presenteou com um aperto gostoso. Nossas máscaras já não estavam mais em nossos rostos e até chegamos a esquecer de onde estávamos. Quando o ar faltou, me afastei dele devagar, abrindo meus olhos e encontrando o olhar penetrante que somente ele tinha. Sua mão tocou o cantinho do meu lábio, limpando com o polegar o batom borrado. Seus olhos brilharam, como se somente com o olhar ele pudesse dizer o quanto me queria naquele momento. Me senti desejada, sorrindo para ele como se fosse o suficiente para dizer que eu também o queria.

- Não bebe demais, e vê se me espera aqui! – lhe dei um selinho e entrei rapidamente no banheiro o deixando com cara de idiota do lado de fora.

Olhei no espelho, suspirando com aquele desejo primitivo que vinha de dentro. Reparei em minha boca borrada, limpando com um lenço de papel. Retoquei o batom e aproveitei também para arrumar meu cabelo pouco bagunçado. Recoloquei a máscara, me sentindo segura e sensual com a peça.

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P.O.V Narrador

Alice levou alguns minutos para finalmente sair do banheiro, e quando saiu o sorriso que trazia nos lábios se desfez ao não encontrar Henrique ali. Ela olhou ao redor e não o achou, revirando os olhos ao imaginar que ele estaria no bar. Caminhou entre as pessoas e parou em frente ao bar, franzindo o cenho quando não o encontrou ali. O desejo começava a dar lugar a raiva e quando se virou para voltar a mesa, sentiu uma mão em seu braço e logo em seguida um hálito quente contra sua nuca. Antes mesmo de ouvir o sussurrar ela sentiu um calafrio percorrer todo o seu corpo.

Alice levou alguns minutos para finalmente sair do banheiro, e quando saiu o sorriso que trazia nos lábios se desfez ao não encontrar Henrique ali. Ela olhou ao redor e não o achou, revirando os olhos ao imaginar que ele estaria no bar. Caminhou entre as pessoas e parou em frente ao bar, franzindo o cenho quando não o encontrou ali. O desejo começava a dar lugar a raiva e quando se virou para voltar a mesa, sentiu uma mão em seu braço e logo em seguida um hálito quente contra sua nuca. Antes mesmo de ouvir o sussurrar ela sentiu um calafrio percorrer todo o seu corpo.

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