Capítulo 45 - Aposta indecente

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Depois dos momentos quentes vividos na cama, Alice e Henrique resolvem tomar banho juntos. Ele a ajuda com o cabelo, lavando-os delicadamente. Ela gostava daquele cuidado e involuntariamente soltou um meio sorriso, presenteando o amado com um selinho antes de levo despejar uma grande quantidade de de sabonete líquido nas mãos. O olhar cuidadoso deu lugar ao sorriso malicioso que alice já conhecia bem. Ela mordeu o lábio, gargalhando quando ele lhe puxa com a mão livre e a encosta contra o box de vidro.

(....)

Depois de um banho super temperamental, ambos trocam os lençóis sujos por outros, deitando-se entre beijos somente de peças inferiores.

- Eu tô com fome! – ela diz, quebrando o clima de romance, a boca ainda avermelhada e os cabelos húmidos bagunçados. Henrique julgava aquela imagem como a imagem do pecado e luxúria. – Olha, minha barriga tá roncando, preciso comer.

- Eu tô encima de você, quase rasgando sua calcinha pra te foder gostoso, e você me diz que tá com fome? – ergueu a cabeça pra olhá-la diretamente nos olhos. – Olha, sente só como meu pau tá... – segurou a mão dela, guiando-a até seu membro completamente disperso. Ela mordeu o lábio e engoliu em seco, apertando-o levemente. – Alice...

- Amor é sério, eu tô com fome. – subiu a mão, tocando o rosto dele.

- Você quer me deixar maluco? – passou uma das mãos no cabelo.

- Ah, já transamos duas vezes e ainda não comi nada.. Sem contar que esse banho foi mais divertido do que deveria, nossos filhos precisam comer... – deu de ombros, se lembrando das provocações que trocaram durante o demorado banho.

Ele sorriu da própria frustração, coçando a sobrancelha ao escorregar para o lado.

- Só você pra me fazer rir de uma frustração.

- Você vai fazer alguma coisa pra gente almoçar? – ergueu o corpo e sentou-se por cima dos joelhos.

- O que? Não! – ele negou. – Isso é pior do que deixar minha Ferrari na sua mão.

- Henrique! – cruzou os braços por baixo dos seios expostos, ele não pôde deixar de notar o quanto ela estava linda e sexy daquele modo.

- Você tem certeza que quer comer agora? – ela fez que sim. – Ah Alice, o que eu faço com você? – sorriu diante a própria frustração, também se sentou.

- Pode começar me dando comida... – se levantou da cama, sorrindo com a língua entre os dentes. Lentamente ela se vira de costas para ele, o olhando por cima dos ombros. – Depois tu pode me foder bem gostoso.. – jogou uma piscadela, antes de pegar a camiseta dele no chão, jogando a mesma sobre seu corpo seminu. – Bora Henrique, eu tô com fome! – voltou a reclamar, ele apenas balança a cabeça, antes de levantar e ir atrás dela na cozinha. – O que a gente vai comer? – perguntou vasculhando os armários.

- Por mim, eu comeria você.. – a olha de cima a baixo, reparando bem nas pernas torneadas amostra por conta da camiseta que nela caia como um vestido, Alice passou a língua nos lábios se questionando de onde vinha tanto fogo, mas se limitou em piscar um dos olhos.

- Para de graça, tô falando sério! – mostrou a língua para ele, voltando a mexer nos armários. – Não tem nada aqui.. – lamentou quando abre a geladeira. – Pô, eu tô com fome!

- Não tem nada? – franziu a testa ao perguntar. – Eu fui ao mercado ontem...

- Tudo por fazer! – deu de ombros. – Eu não quero fazer nada!

- Por que não? – franziu a testa. – Você sempre se gaba como se fosse a mestre cuca.

- O cheiro tá me deixando enjoada. – começou a se irritar com ele.

- Quer pedir alguma coisa?

- Não, vai demorar demais pra chegar.

- Quer que eu cozinhe pra você? – ela ergueu uma sobrancelha, num claro deboche. – O que, você acha que eu não sei?

- E sabe? – ele fez que sim. – Mesmo?

- Vem aqui.. – se levanta do balcão onde havia sentado para observá-la na cozinha. – É claro que eu sei cozinhar. – depositou um beijo na ponta do nariz dela.

- E por que você nunca cozinhou?

- Ah, sei lá, prefiro seu tempero. E também não é aquela coisa que se diga: "nossa como cozinha bem o Henrique", mas... – fez suspense. A puxando pela cintura para colar seus corpos.

- Mas...? – pediu que ele prosseguisse. – Mas o que?

- Eu sei ferver água! – diz brincalhão, ganhando um olhar mortal dela.

- Idiota! – tentou se soltar dos braços dele, mas não conseguiu. – Me solta!

- Eu tô brincando com você. – deu um selinho rápido nos lábios dela. – Eu vou fazer alguma coisa pra gente comer! O que você quer comer?

- Qualquer coisa que não seja água fervida! – se soltou dos braços dele, sentando em um banco alto próximo ao balcão.

- Lasanha, você gosta? – pergunta já mexendo nos armários e retirando dali os ingredientes.

- Você sabe fazer? – arqueia a sobrancelha quando ele faz que sim. – Taí, quero ver se sabe mesmo!

- Tá me desafiando, Docinho? – ela faz que sim. – Ótimo, adoro desafios!

- Se ficar ruim.. Você me paga uma prenda! – inclina a cabeça pro lado, sorrindo com a língua entre os dentes.

- Que tipo de prenda? – perguntou interessado no assunto.

- Tu vai ter que me chupar aqui na cozinha mesmo, e oh... – se levantou, levando as mãos por baixo da camiseta que usava. – Vou te poupar o esforço de ter que tirar minha calcinha. – retirou a peça, segurando com os dedos indicadores, mostrando o pano rendado para ele. Henrique arregalou os grandes olhos negros sem acreditar no que acabou de ouvir. – Que é, não vai querer? Tudo bem eu posso colocar de volta... – fez menção de se vestir, sendo impedida.

- Eu topo.. – apertou a mão que ela lhe ofereceu, selando o trato. – E se ficar bom, o que você vai fazer pra mim?

- Não vai ficar bom. – negou. – Eu sei que não, lasanha é muito pra você. Cozinhar um ovo é muito pra você!

- O que eu ganho em troca? – reafirmou a pergunta, sem deixar se abalar por ela.

- Posso te chup.. – parou de falar quando ele fez que não. – Não vai querer um boquete? – falou descaradamente.

- Jéssica! – falou somente, fazendo o corpo dela vibrar em excitação antecipada. – Você vai ter que liberar pra mim, aqui na cozinha.

Contrato de Casamento Vol 2Onde histórias criam vida. Descubra agora