Notas do Autor
aproveitem o estado de embriaguez (leve, mas presente) da escritora de vcs pq vou soltar váriooos capítulos kkk(๑˙❥˙๑)
P.O.V Henrique
Ao ver que o estado dela não havia melhorado, liguei para nossas secretárias e cancelei toda a agenda do nosso dia. Ela obviamente reclamou, mas não dei muito ouvido e decidi que não iríamos trabalhar, e Alice obviamente emburrada, mas sem forças o suficiente para protestar se rendeu à exaustão e acabou dormindo depois de um longo banho. Fechei os olhos e me permiti descansar um pouco também, mas foi um sono breve e logo ouvi a voz de Alice chamar o meu nome.
- Henrique? – ela sussurrou o meu nome com a voz fraca, fazendo-me encará-la. Cocei os olhos e bocejei, me ajeitando melhor para olhá-la.
- Oi.. – acariciei seu rosto, sua febre havia passado. Suspirei aliviado, aproximando meu corpo ainda mais do dela para mantê-la aquecida. – Sua febre abaixou. – avisei, ela abriu os olhos de maneira manhosa e me encarou.
- Que horas são agora? Nossa, eu perdi a noção, precisamos...
- Alice não! – a interrompi. – Liguei para Lee, e Scarlet também, elas desmarcaram a nossa agenda, não precisamos ir trabalhar.
- O que? Não Henrique, não! – exclamou, e a careta que fez de dor certamente denunciando que não deveria ter usado um tom de voz tão alto.
- Alice você não tem condições alguma de trabalhar! – reclamei.
- Henrique eu tenho muita coisa pra resolver hoje! – exclamou. – Não posso me dar o luxo de ficar aqui deitada o dia inteiro.
- Alice deixa de ser cabeça dura, amor. Você não tá bem.
- Você acabou de dizer que a febre abaixou. Então podemos ir trabalhar, eu sei que você também tem muito trabalho te esperando. – tentou parecer animada, mas uma sequência de tosse a fez colocar a mão sobre a boca.
- Nada disso, vamos ficar aqui! Você precisa descansar, Alice.
- Docinho qual é? Eu estou bem.
- Bem? – debochei.
- Droga eu me sinto péssima.
- Eu sei. – ela revirou os olhos. – Não adianta me olhar assim.
- Eu odeio quando você tem razão. – bufou.
- Vamos procurar um médico.
- Henrique sem exagero, é só uma gripe.
- Eu me preocupo com o seu bem estar, Docinho. Iremos ao médico sim. Agora vem, vou te ajudar com o banho, melhor prevenir antes que a febre volte.
(๑˙❥˙๑)
P.O.V ALICE
- Essa frase deveria ter soado sexy. – bufei, afundando a cabeça no travesseiro.
- Alice, vem lo... – não terminou frase, o toque do celular o interrompendo.
- Ai atende logo. – apertei os olhos. – Puta que pariu, aí minha cabeça..
- Espera só um segundo... – pegou o celular, atendendo-o no terceiro toque. – Oi mãe! – ele disse animado, esperando uma resposta do outro lado da linha. – Sim, estamos bem... quer dizer, eu estou... – ele olhou para mim, e novamente esperou por resposta. – Não, tá tudo bem. Alice só está indisposta, isso, talvez seja só uma gripe, eu disse isso a ela! – soltou um risinho, não pude evitar de tacar um travesseiro em direção a ele. – Co-mo? – gaguejou, ficando sério de repente. – Mas eu falei com a Scarlett tem pouco mais de duas horas, ela não me disse nada! – franzi a testa, sentando na cama. – Soube a pouco tempo? Ah, sim, Lee também não entrou em contato para avisa. Estaremos aí, tá bom então. Ah mãe obrigada! (...) Não, hoje não, minha prioridade no momento é levar Alice no hospital, mais tarde eu ligo. Ok... Sim, eu amo muito.. Eu sei mãe, eu sei.. tá, eu mando sim. Beijos, também amo você! – exclamou antes de finalizar a chamada.
- O que aconteceu? – perguntei, voltando a me encostar nos travesseiros.
- O advogado da imigração entrou em contato com a Lee, e também com Scarlet... – franzi a testa, esperando ele completar. – Eles querem marcar uma data pra entrevista.
- O que? – saber daquilo fez meu estômago embrulhar.
- Ele vai precisar fazer uma viagem e não estará disponível na data agendada.
- Meu Deus, mais essa agora... – suspirei.
- Mas se te acalma saber, eu sei tudo sobre você.
- Ah sabe? – evitei falar, ele fez que sim com a cabeça. – Então diz algo que nem mesmo Ana sabe.
- Você está usando uma calcinha de bolinha, nada sexy. Tem espasmos musculares enquanto dorme, da aqueles pulinhos sabe? – ele riu.
- Minha calcinha não é de bolinha! – dei um tapa em seu peito. – E eu não tenho espasmos musculares, só quando tô gozando... – mordi o lábio.
- Esse é o meu favorito. – me deu um selinho.
– Mas agora me diz, os analgésicos fizeram efeito? – fiz que sim, evitando falar. – Tem certeza, amor? Ficou quieta de repente.- Não é nada, Henry... – não terminei a frase, apenas levantei rapidamente e me curvei na cama para vomitar no chão.
- Alice! – ele segurou o meu cabelo é acariciou as minhas costas, esperando que eu terminasse. Aquilo era nojento e ver aquele vômito todo só me fazia querer vomitar mais, além do estômago pressionado. – Vem, vomita lá no banheiro. – tentou me levantar.
- Não... eu não cons.... – não consegui terminar, ele me levantou e eu não consegui segurar um novo espasmo. Com Henrique ali segurando minha cintura, debrucei o corpo para frente e deixei o líquido ácido sair. – Aaah.. Me ajuda aqui.. – pedi, e ele me levou para o banheiro.
Ele colocou as mãos na frente, eu estava constrangida, mesmo assim ele retirou a camisa, lavou as mãos, amarrou meu cabelo e molhou uma toalha de rosto para que eu passasse na testa.
- Vou limpar aquilo, antes que você vomite de novo. – deu descarga e ligou a banheira, colocando sabão dentro. – Vem cá, deixa eu te ajudar com essa camisola. – apenas ergui os braços, e logo a peça não estava mais em meu corpo. – Como eu disse, de bolinha.. – tentou brincar, soltei um riso fraco. – Agora entra aí, vou buscar água com gás na geladeira e fazer alguma coisa leve pra você comer. – torci o nariz. – Você precisa comer, Alice. Jogou até o café da manhã de ontem pra fora!
- Eu não sinto fome. – deitei a cabeça no estofado da banheira e fechei os olhos. – Eu estou me sentindo fraca. – resmunguei.
- Por isso mesmo precisa se alimentar. – disse, saindo do banheiro e seguindo para o quanto onde demorou um pouco para retornar ao banheiro. – Pronto, tá tudo limpinho. – disse ao me encarar novamente.
- Me sinto envergonhada. – corei.
- Ah amor, para. – o vi retirar a roupa, entrando na banheira comigo. – Você tá me preocupando...
- Eu vou ficar bem, relaxa.
- Eu espero... – começou a massagear meus ombros. – Eu amo você..
- Tão bom te ouvir dizendo isso.. – sorrio, encostando as costas no peito dele. – Eu também te amo.
- Muito?
- Aham.. – resmunguei. – Agora continua com a massagem, não para não.
- Folgada!
- Henriqueee!
- Tá bom, tá bom.
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Contrato de Casamento Vol 2
RomanceAgora casados, Henrique e Alice irão lidar com a felicidade e também as dificuldades que a vida a dois traz