Capítulo 12 - Amor molhado (inédito)

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Ficaram um tempo em silêncio, ambos olhando aquela água cristalina, e por um segundo Alice cogitou fazer amor ali, e a simples ideia fez com que um arrepio percorresse todo seu corpo, e, como se lesse os pensamentos dela, Henrique retirou a bermuda que ainda usava e pulou na piscina.

- Henrique!! – exclamou quando o salto dele lhe rendeu a roupa molhada. – Droga... – resmungou, ele emergiu na água passando as mãos nos cabelos. – Olha o que você fez! – reclamou, os braços erguidos e a regata que usava transparente devido a água.

- Desculpa! – nadou até onde ela estava, segurando seus tornozelos que eram cobertos pela água. – Foi sem querer.

- Caramba, acabei de tomar banho. – continuou reclamando, e ele a achou incrivelmente sexy com os seios marcados pela blusa.

- Já pedi desculpas... – segurou o riso e ela percebendo estreitou os olhos, parecendo prever o que ele faria. – Não! – sentiu as mãos molhadas subirem por suas pernas. – Henrique não! – exclamou, mas rapidamente ele segurou sua cintura e a puxou para dentro da água. – Seu filho da.... – não conseguiu concluir, ele a puxou ainda mais, e a cabeça dela afundou na água.

Sorrindo, Henrique esperou a bronca que certamente viria e quando ela emergiu, o olhou seria e passou as mãos nos cabelos, puxando-os para trás.

- Não resisti! – disse antes que ela pudesse pensar em formular uma frase.

- Olha o que você fez! – jogou águas no rosto dele, tentando de aproximar para bater. – Você é uma criança! – nadou para perto dele, que novamente se afastou escapando dos tapas.

- E você está se tornando uma velha! – gargalhou quando ela finalmente o alcançou, segurando em suas costas.

- Eu não queria entrar! – mentiu, pois queria sim entrar, só não estava de roupas adequadas.

- Um pouco tarde pra isso! – se virou de frente para ela. – Uau! – exclamou, o olhar preso nos seios dela que estavam visivelmente a mostra.

- Para! – jogou água no rosto dele. – Não tem graça.

- Ah mais não tem graça mesmo! – a segurou pela cintura. – Não tem graça você está com tudo isso de roupa.

- henri...não! – negou com a voz fraca. – Não tente me seduzir, você me molhou e eu estou brava. – falou entre dentes. – Aliás... –fez uma pausa, dando um forte tapa no braço dele que reclamou de dor.

- Alice au! Isso dói amor, caramba! – alisou o local do tapa. – Que mão pesada.

- Sorte é que não foi na cara! – deu dois tapinhas de leve no rosto dele. – Só pra você aprender a parar de gracinha. Droga, vou ter que tomar banho de novo! – resmungou se soltando dos braços dele, mas, sendo agarrada de novo agora com um pouco mais que força no aperto. – Ai... – arfou. – Me deixa sair e trocar de roupa.

-Roupa pra quê... Aqui não precisamos de roupas! Aliás, tô te achando muito vestida... – a mão subiu por de baixo da blusa molhada que grudava ao corpo. – Você tá uma delícia, sabia? – beijou de leve o pescoço dela, correndo com os lábios até a mandíbula, onde lhe mordiscou no queixo.

- Henrique o que... – sua frase fora cortada por um beijo forte, carregado de luxúria.

Henrique explorava a boca dela com um desejo descomunal, apertando os cabelos molhados entre os dedos para melhor controlar o movimento de sua cabeça.  Alice recebia a língua dele de bom grado, segurando em seus ombros enquanto tentava de forma desajeitada colar os quadris aos dele. Percebendo a inquietude da amada, ele caminhou com ela entre seus braços até a borda mais próxima, onde a encostou e tratou logo de puxar a regata por seus ombros, livrando-a da peça molhada. Como estava sem a parte superior do lingerie, Alice sentiu sua pele entrar em atrito com a dele quando Henrique encostou o peitoral junto ao seu, voltando a beija-la.

- Henrique... – murmurou quando ele largou sua boca, descendo a mesma até seus seios. – Ai... – sentiu a pressão quando ele prendeu um dos bicos entre os dentes, ao mesmo tempo em que o tocava com a língua. – Delícia! – o segurou pelos cabelos, conduzindo a intensidade das carícias.

De olhos fechados, Alice aguentava firme as investidas da língua dele contra sua pele molhada. Ele a chupava nos seios de forma alternada, dando atenção aos mamilos que já ficavam inchados e sensíveis contra sua boca.

- Aah gostosa! – voltou-se para a boca dela, onde mordeu puxando os lábios entre os seus. – Eu quero comer você, Alice... – murmurou. – Tô louco pra foder você. – falava bem próximo a orelha dela, onde aproveitava pra morder e chupar o lóbulo causando arrepios no corpo de sua amada.

- Vem... – abaixou como pôde a sunga dele, tocando o membro que conhecia tão bem.

- Aah... – ele gemeu e fechou os olhos, e percebendo que aquilo o agradava ela começou a punhetá-lo.

Sem querer perder tempo, Henrique abril com habilidade o botão e zíper do shorts que é usava, puxando o mesmo para baixo já junto com a calcinha.

- Espero que esteja pronta. – murmurou, retirando a mão dela de seu membro e colocando em seus ombros.

- Sempre tô. – abriu as pernas, enroscando as mesmas nos quadris dele. – Aaah! – deixou um gemido alto escapar de sua boca quando seus corpos se fundiram. – Henrique! – buscou a boca dele, o beijando de forma profunda.

- Que gostosa, amor... – murmurou, entrando e saindo devagar, aproveitando cada movimento com vagareza. – Que intimidade gostosa. – arfou quando ela rebolou os quadris, tencionando os músculos internos e o prendendo dentro de si. Aquilo foi o suficiente para fazer Henrique perder o controle e começar a foder com força, dá maneira que sabia agradar a esposa. A água agitada só proporciona mais prazer aos corpos apaixonados que se moviam de forma ciclonizada, os gemidos saiam sem pudor, expressavam todo o prazer que sentiam através das mãos que se apertavam e das bocas que soltavam palavras quentes e sem censuras. Henrique entrava e saia dela com toda força que podia, apertava seus seios com a boca e a bunda com as mãos.

- hen...amor eu...aah...eu vou gozar! – conseguiu dizer entre um gemido e outro.

- Goza! – exclamou, a voz rouca deixando-a ainda mais louca. – Goza bem gostoso no meu paü... vai safada, p@ta... minha p@ta!

Henrique adorava olhar as expressões dela quando a possuía , e daquela vez não foi diferente, ele observou atentamente quando ela mordeu os lábios e revirou os olhos, os músculos internos o prenderam e um gemido gutural foi a certeza que ela havia chegado ao limite do prazer, conseguindo levá-lo ao mesmo estado que ela, os corpos trêmulos fora a prova que o orgasmos havia atingido os dois, dentro da piscina.

Contrato de Casamento Vol 2Onde histórias criam vida. Descubra agora