Capítulo 33 - Bobo de amor

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úmidos, molhados, os corpos abraçados enquanto se beijavam mutuamente, Henrique e Alice já não tinham tanta certeza se foi boa a ideia tomarem banho juntos. Seus corpos saudosos se abraçavam, as bocas unidas em beijos quentes. Alice não sabia explicar de onde vinha tanta vontade, talvez os hormônios estivessem aflorados pela gravidez, pensou, descartando o raciocínio. Ela definitivamente não precisava de desculpas para querê-lo. O queria o tempo todo, cada vez mais.

- Preciso de você.. – beijou-a na bochecha, voltando os lábios até os dela de novo.

- Vamos nos atrasar... – ela resmungou, os lábios ainda colados nos dele.

- Meu pai vai entender. – murmurou de volta, mordendo o lábio inferior dela que arfou antes de voltar a colocar a língua pra jogo. – Tô louco de vontade... – seus corpos se esfregavam um no outro, ansiosos para se completarem. As mãos dele apertando os cabelos molhados da amada, investindo com vontade na boca dela. Alice gemeu ao sentir a mão dele descer até seus seios, apertando o direito com vontade. – Parecem maiores.. – se afastou o suficiente para admirar os seios dela, juntando-os com as mãos. Alice mordeu o lábio de um jeito travesso, passando a língua em seguida.

- E mais sensíveis também. – acompanhou o olhar dele, e suas pílulas dilataram ao ver que ele aproximava o rosto de seu colo. Arfou, o bico ficando rijo quando a língua quente o atingiu. Com a ponta da língua, Henrique circulou a auréola lentamente, e quando passou a língua por todo o seio, puxou o bico com os lábios. Automaticamente ela gemeu, levantado as mãos até os cabelos dele. Henrique sorriu contra a pele dela, beijando o vão entre os seios antes de atacar os mamilos como uma criança esfomeada. Estimulando com boca, língua e mãos. Ela gemia mais e mais, os gemidos sendo incentivo para que ele chupe cada vez mais.

- Amor... – a cabeça inclinada para trás, os olhos apertados e as mãos nos cabelos dele.

– Vem.. – chamou, puxando-o para cima.

- Tá tudo bem? – pairou os lábios sobre os dela.

- Sim, mas pode não ficar se você não fizer amor comigo agora. – desceu com uma das mãos até o membro dele, apertando de leve. – Delícia.. – com os dedos fechados em formato de anel, ela desceu pra cima e pra baixo, ritmada mente, contornando também a ponta com o polegar. Henrique erguia os quadris de encontro a mão traiçoeira, quase perdendo o raciocínio.

Deixando o momento ainda mais quente ela aproximou a boca da orelha dele, e, depois de mordiscar na pontinha, começou a dizer coisas eróticas em seu ouvido. Engolindo seco tamanha provocação, ele segurou os pulso dela para cima de sua cabeça com uma mão.

- Abre as pernas mais um pouquinho.. – pediu, beijando-a diretamente na boca. Alice fez o que ele pediu, e quando ele abaixou um pouco o corpo, subiu se encaixando dentro dela, lentamente. Ela prendeu a respiração, aquela sensação de plenitude era boa demais, sentir cada pedacinho dele entrar devagar fazia todo seu corpo arrepiar, não conseguia explicar o quão gostoso era quando se amavam. – Tá tudo bem, amor? – perguntou sufocado, o paü latejando dentro dela, apertado em suas paredes. Ela apenas fez que sim, e fechou os olhos quando ele socou a primeira vez, devagar.

- aaaaah. – gemeu, cravando as unhas nas nádegas dele quando o mesmo soltou seus pulsos, segurando em sua cintura. – Vai.. – pediu num murmúrio. – Vai..

- Abre os olhos, olhe pra mim. – beijou-a na ponta do nariz, Alice obedeceu. – Não fecha, e se prepara pra foda mais gostosa da sua vida! – prometeu, começando os movimentos ritmados até levá-los ao paraíso.

(...)

19:45 Henrique constatou ao olhar no relógio, pela oitava vez seguida. Estava sentado no sofá, depois de ter temperado com duas pedras de gelo o uísque. Após ter feito amor com a esposa embaixo do chuveiro, tiveram que se apressar para conseguirem se arrumar a tempo, e, claro que ele terminou primeiro. Impaciente com a demora dela, Henrique entornou a dose antes de levantar e ir até o quarto onde ela se arrumava.

Sentada na cama, Alice encarava os dois vestidos de seda que tinha em mãos, frustrada por não se decidir sobre um só.

- Alice? – deu duas batidinhas na porta entreaberta.

- Entra. – suspirou, se levantando e virando de costas para ele.

- A gente vai acabar se... – não conseguiu concluir a frase ao olhá-la dos pés a cabeça. Alice vestia uma lingerie na cor azul turquesa, ele engoliu em seco ao admirar tanta beleza.

– Você.. vo...cê...

- Eu não vou mais! – deixou o corpo cair deitado na cama, as mãos sobre o rosto.

- Como assim não vai mais? Alice tá todo mundo esperando a gente, para de graça!

- Henrique olha pra mim! – levantou, mostrando o corpo para ele.

- Tô olhando... – confirmou com a cabeça, embasbacado com tamanha beleza. Aquele lingerie azul em contraste com sua pele clara a deixava incrivelmente sensual. Os quadris um pouco mais avantajados que o habitual, os seios pareciam maiores por estarem espremidos pelo sutiã.

- Você não tá vendo?

- Vendo o que? Você ficou MUITO gostosa com esse lingerie. Seus seios estão... eu não vou olhar demais pra não ficar duro aqui.

- Meu quadril, eu engordei.

- Ah não, Alice nem combina com você. Você tá grávida amor, natural que fique mais cheinha!

- Che..cheinha? Henrique!

- Eu não quis dizer cheinha.. é.. Alice você tá me deixando confuso!

- Você me chama de gorda e vem dizer que tá confuso?

- Eu não te chamei de gorda. Eu disse cheinha.. além do mais, seu corpo ainda não
mudou nada!

- Mesmo?

- O quadril tá um pouco mais largo, mas.. não é ruim, você tá linda, amor. Além do mais, tem dois bebês aí dentro, então é natural seu corpo modificar um pouco.

- Por que eu me sinto tão feia?

- Alice pelo amor de Deus, vem aqui. – chamou, ela se aproximou e segurou a mão que estava estendida. – Olha.. – caminhou com ela até o closet, parando em frente ao grande espelho. – Você tá vendo essa mulher? – se posicionou atrás dela, apoiando o queixo em seu ombro.

- O que tem? – revirou os olhos.

- Ela é a mulher mais alto confiante que eu conheço, e é exatamente por isso que eu sou um bobo de amor por ela.

- Bobo de amor? – tentou segurar o riso, mas não conseguiu.

- Pode me chamar de garota e dizer que caminhadas na praia combinam comigo, mas é a mais pura verdade, eu amo cada detalhe seu Alice. Amo você demais, e sou muito, mais muito bobo de amor por você.

- Eu te amo, minha garota. – se voltou para ele, acariciando devagar seu rosto. – Mas se acha que vou pagar de atriz e caminhar contigo na praia tu tá muito enganado. – deu um tapinha no rosto dele que revirou os olhos e sorriu. – Me espera na sala? Juro que não vou demorar.

- Vou mesmo, ficar colado em você assim só de lingerie tá me deixando excitado. – ela gargalhou com a revelação, ganhando um selinho antes de ficar sozinha novamente.

- Ele tem razão.. – se voltou para o espelho, conversando sozinha. – Eu sou um mulherão da porra. – mexeu nos cabelos, mandando um beijo para a própria imagem.

Contrato de Casamento Vol 2Onde histórias criam vida. Descubra agora