Capítulo 14 - Camisa de força (inédito)

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Notas do Autor
mais um pouquinho da aventura deles no Havaí...

(⁠๑⁠˙⁠❥⁠˙⁠๑⁠)

P.O.V Alice

Nossa última noite naquele paraíso havia sido maravilhosa, e acordar ao lado dele era ainda mais irreal. O amava com todas as minhas forças, e todos os dias pedia a Deus que tivéssemos mais tempo. O olhava enquanto ele dormia relaxado ao meu lado, ele era tão perfeito para mim. Me aproximei devagar, e toquei seu rosto de leve com as pontas dos dedos. Sua barba de dois dias por fazer pinicava minha mão, mas eu não me importava, até gostava, e me imaginei passando a língua ali e descendo por todo seu corpo. A simples ideia fez meu corpo arrepiar. Inevitavelmente me aproximei um pouco mais e deixei com que minha boca tocasse seu rosto. Ouvi um suspiro de Henrique, e deixei meus lábios irem até os seus, onde beijei de leve. Sua barba arranhava levemente meu rosto e aquilo me excitou. Fazia apenas algumas horas desde que fizemos amor, mas, eu simplesmente não conseguia me controlar perto dele, queria sempre mais.

- Henrique... – o chamei baixinho, deixando minha língua deslizar nos lábios dele. Ele não acordou e então desci os beijos de modo suave pelo seu pescoço.

Novamente ouvi um suspiro dele e sua boca chamar o meu nome baixinho, parecia sonhar. De modo travesso abaixei um pouquinho mais e minha língua circulou seu umbigo, ele contraiu, mas como não disse nada continuei. Minhas mãos alcançaram o elástico da box que era a única peça que ele usava, baixando-a até descobrir seu sexo semi-ereto. Minha boca salivou e toquei a base embalando movimentos lentos para cima e para baixo. Ele ainda não estava totalmente disperso, mas quando minha língua tocou sua glande ele despertou completamente, pelo menos onde mais me interessava. Minha boca deslizou lentamente em seu paü e eu já podia senti-lo pulsando com as veias em evidência. Fiz uma volta completa o deixando totalmente úmido, e nesse momento suas mãos alcançaram meus cabelos e seus quadris se ergueram, ali soube que ele agora estava acordado.

- Alice... – sua voz rouca chamou meu nome.
– karalho... – murmurou, ainda com o quadril erguido.

Devagar deixei que minha boca o tocasse com o auxílio da minha língua, e um novo gemido saiu de seus lábios. Devagar o sentia investir em minha boca, ditando a intensidade que queria ser tocado. Minha boca subia e descia até onde lhe era permitido e vez ou outra eu o levava até a garganta.

- Pa-para... – pediu. E seu pedido soou exatamente ao contrário. – Alice por favor... – rosnou.

- O que? – o tirei da boca, mas a mão continuou punhetando. – Não tá bom? – passei a língua na ponta de modo provocativo, o olhar preso ao seu que parecia ainda mais intenso naquele momento. – Achei que gostasse quando eu faço assim... – deixei minha boca deslizar toda naquele paü, e quando me vi no limite o prendi por alguns segundos em minha garganta, tirando logo depois para poder voltar a olhá-lo.

- Porra eu vou gozar na sua boca... – sua cabeça ligeiramente inclinada para trás e seus olhos cerrados me deram a certeza que ele estava quase em seu limite.

- Goza... – murmurei sensualmente e logo em seguida voltei a atenção a seu membro.
Minhas palavras pareciam ter sido a confirmação que ele precisava. Senti seus dedos apertarem mais ainda meus cabelos e seus quadris começarem a se mexer de modo frenético, entrando e saindo da minha boca enquanto gemia enlouquecidamente. Aquilo estava bom, mas o controle tinha que ser meu e então o fiz, o suguei da maneira mais gostosa que podia e logo seu membro retraiu e sua porra alcançou minha boca, enquanto ele gemia alto. Engoli toda, deixando-o limpo. Os quadris que antes trabalhavam, agora estavam descansados na cama, suas mãos que antes me seguravam pelos cabelos agora tampavam os olhos. Sorri de modo provocativo e subi até meu rosto alcançar o seu. Sua respiração ainda descompensada e sua testa com pequenas gotas de suor me deixou satisfeita.

- Bom dia... – murmurei, retirando suas mãos para poder olhar em seus olhos.

- Bom dia? – segurou em minha cintura e num rápido movimento inverteu nossas posições, ficando sobre o meu corpo. – Meu Deus eu tô... – arfou, e não pude deixar de sorrir. – Meu Deus Alice, olha o que você faz comigo! – me beijou com toda empolgação que aquela manhã havia começado.

- Espe... henr.. espera! – o consegui afastar quando o ar começou a faltar. – Assim você me mata sem ar.

- Eu quero você... – beijou meu pescoço, voltando pros meus lábios onde ele mordeu os inferiores. – Essa boca... Meu Deus você me deixa louco.

- Louco? Eu não quero que você fique louco. – provoquei, fingindo inocência com um bico. – Só queria te acordar de um jeito especial. Mas... já que te deixei louco, vem pro banho comigo, te garanto que sou uma ótima camisa de força.

- Eu tenho certeza que sim... – murmurou, me beijando novamente, adiando um pouquinho o nosso banho, iríamos começar ali mesmo, na cama.

Contrato de Casamento Vol 2Onde histórias criam vida. Descubra agora