Capítulo 26 - Me deixa brincar com seu bebê

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P.O.V Alice

Eu acabei adormecendo na banheira encostada sobre o ombro dele, e aquilo de certa forma já estava virando um vício. Estava realmente exausta e meu corpo perdia por descanso. Fazia tanto tempo em que eu não me sentia esgotada assim.

- Alice... – ouvi sua voz murmurar, acariciando meu braço. – Amor acorda, a água tá começando a esfriar.

- Não, me deixa ficar aqui mais um pouquinho..

- Não, você precisa se alimentar amor.

- Eu não quero comer.

- Alice não é opcional, você vai comer nem que seja uma fruta!

- Henrique! – revirei os olhos.

- Quando você recusa comida é porque a coisa tá realmente séria.

- Ai tá, eu vou comer só pra você deixar de ser tão preocupado. – ele sorriu, e ficou me encarando com insistência. – Que foi?

- Você tá horrível com essa cara pálida. – gargalhou.

- Tá querendo confete, Alexandre? – bati com força em seu braço.

- Ali... au! – reclamou, alisando o local que eu bati. - Pa-ai, isso dói, pa-para amor.

- Palhaço, colorido. – bati de novo.

- Amor eu tô brincando, você é linda. Pa- Alice, isso dói.

- Eu não preciso que você me diga isso, eu sei que sou linda.

- Ai Alice... – ele riu. – Vem, vamos sair daqui logo. – ficou em pé, me puxando para fazer o mesmo.
- karalho que frio. – abracei o corpo quando uma rajada de vento passou por mim.

- Vou pegar um roupão pra você. – começou a caminhar pelo banheiro totalmente nu. Internamente eu ri da intimidade que tínhamos. – Você prefer... – parou de falar quando notou que eu estava observando-o. – O que foi?
- Nada, eu não disse nada. – dei de ombros.

- Tava me olhando pelado, docinho? – estreitou os olhos.

- Você tem um belo.. – olhei para baixo, e ele sorriu se aproximando com o roupão em mãos.

- Aliceee.. – me repreendeu, me envolvendo com o roupão felpudo. – Você só provoca porque sabe que não podemos fazer nada.

- Não podemos? Quem disse que não?

- Alice sem gracinhas. – beijou meu rosto, puxando-me pelas mãos. – Vem, vamos sair daqui antes que eu perca a cabeça com você. – enrolou também uma toalha nos quadris, caminhando abraçado a mim até o quarto.

Já trocados, Henrique pegou o telefone para pedir comida, e se deitou comigo na cama enquanto esperávamos chegar. Ele fazia cafuné na minha cabeça enquanto eu usava o peito dele de travesseiro.

- Olha esse filme! – ele sorriu.

- Esposa de mentirinha! – exclamei. – Esse não é o filme que o Giorgio falou naquele dia? – a simples lembrança fez meu corpo arrepiar, e parecendo perceber Henrique me abraçou mais forte.

- Podemos tirar se você preferir.

- Tudo bem, estava mesmo curiosa pra ver esse filme. Amor?

- Oi...

- Não para de mexer no meu cabelo não. – o pedido saiu num murmúrio, ele olhou para mim e beijou a pontinha do meu nariz. – O que foi?

- Você fica manhosa quando tá doente. – bocejou.

Contrato de Casamento Vol 2Onde histórias criam vida. Descubra agora