Capítulo 32 - Será que ela vai demorar?

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- Droga! – Henrique gritou, levantando rapidamente do chão. Ele se sentou no sofá escondendo a ereção com uma das almofadas.

- Meu Deus que vergonha! – Alice também sentou, colocando as mãos no rosto.

- Qual o problema de vocês em trancar a porta? – Amélia perguntou, o rosto um tanto corado. – Meu Deus parecem dois adolescentes.

- Qual seu problema em tocar a campainha? – ele rebateu a pergunta.

- Como eu iria saber que vocês estavam... estavam transando? – Alice sentiu o rosto queimar e automaticamente se encolheu no sofá. Amélia ainda estava de costas para eles, não tendo assim a visão de seus rostos envergonhados.

- Mãe! – ele repreendeu, ganhando um olhar mortal de Alice.

- Eu vou.. vou esperar lá fora, se recomponham! – avisou, saindo pela mesma porta que havia entrado.

- Droga. – ela se levantou quando a porta bateu. – Meu Deus eu nunca mais vou conseguir olhar pra ela. Aquele dia foi aquilo, mas hoje por um pouco ela não pega a gente.... Meu Deus do céu.

- Alice calma, minha mãe sabe que a gente transa! – jogou a almofada no sofá, não precisava mais dela.

- Mais precisava ver? – se irritou, fazendo um coque nos cabelos. – Sorte que ainda estávamos de roupa, imagina se... meu Deus não quero nem pensar. – negou com a cabeça.

- Calma. – pediu. – ela não viu nada!

- Henrique seu corpo estava sobre o meu, sua mão dentro da minha calcinha, acha mesmo que ela não viu nada? Só faltou ver sua bunda branca se contraindo pra entrar em mim!

- Ah Alice! – revirou os olhos.

- Droga, agora meu estômago tá embrulhando.. – fez uma careta e antes que ele pudesse responder ela correu pro banheiro. Henrique passou as mãos no rosto, antes de seguir a amada que havia se trancado no banheiro social. Ele se aproximou devagar, vendo a porta aberta não hesitou em entrar. Alice estava debruçada no vaso, enquanto vomitava o almoço. Ele se apressou em segurar seus cabelos com a mão direita e com a esquerda tocou sua testa. Aos poucos os espasmos foram diminuindo e ela pode respirar e com os olhos marejados encarou o amado.

- Tá tudo bem? – perguntou, afagando as costas dela.

- Por quanto tempo eles vão durar? – se referiu aos enjoos.

- Pra ser sincero eu não faço a menor ideia, mas estarei sempre aqui pra segurar seus cabelos. – beijou a testa dela, olhando o quanto seu rosto estava pálido. – Já consegue ficar em pé? – ela fez que sim, ele então ajudou-a a levantar. – Vem cá, me deixa lavar seu rosto ou minha mãe vai perceber a palidez.

- Tá tão ruim assim? – ele fez que sim. – Merda. – se olhou no espelho, constatando de fato que seu rosto estava abatido. – É melhor a gente se apressar ou ela vai voltar aqui.
- Você tem razão, eu vou lá dentro rapidinho pegar uma bermuda pra mim.

- Me traz um vestido?

- Aham. – beijou-a no rosto, antes de deixá-la no banheiro.

(...)

- Achei que não iam abrir mais essa porta! – Amélia exclamou ao ver o filho abrir a porta. – Todos vestidos?

- Mãe, sem gracinhas vai. – revirou os olhos, beijando o rosto da mãe. – Entra! – deu espaço e logo a elegante senhora estava na sala.

- Alice! – estreitou os olhos para a nora que estava sentada no sofá.

- Amélia tudo bem? – perguntou sem jeito.

- Não tão bem quanto vocês dois, mas, já tive dias piores. – ironizou.

- Mãe senta! – ele disse, fechando a porta atrás de si.

- Como vocês estão? – sentou ao lado de Alice. – Seu pai me informou que você pediu uma licença de uma semana. – se virou para Henrique. – O que aconteceu?

- E..é Eu.. nada, não aconteceu nada demais.

- Tem certeza? – olhou nos olhos dele.

- Sim, não aconteceu nada demais. Só que.. a gente acabou de casar e não tivemos muitos momentos juntos.

- E você, Alice? – se virou para a morena. – Swan está preocupado com seu sumiço.

- É... – limpou a garganta antes de voltar a falar. – Eu o tranquilizei hoje de manhã.

- Vocês estão escondendo alguma coisa? – sua pergunta saiu direta.

- O que estaríamos escondendo? Nós amamos e queremos passar mais tempo um com o outro, curtir só nós dois. – deu de ombros.

- Eu vi bem o quanto estavam curtindo... – debochou.

- Dona Amélia olha...

- Não querida, não precisa se explicar. – se levantou. – Vou pegar uma água, já que ninguém se quer ofereceu. – seguiu para a cozinha.

- Essa mulher um dia me engole viva! – sussurrou ao ficar sozinha com o advogado.

- Ela só está curiosa. – murmurou de volta. – Calma que a gente consegue dobrar ela. – ela apenas fez que sim com a cabeça. – Vem cá..

– Alice se aproximou deixando a cabeça descansar no peito dele. – Será que ela vai demorar pra ir embora? – sussurrou.

- Não sei, por quê? – ergueu os olhos, encarando os dele.

- Tô louco pra te arrastar lá pra dentro e te amar. – ela soltou um sorriso, mas antes que pudesse responder a sogra voltou para junto deles na sala.

Contrato de Casamento Vol 2Onde histórias criam vida. Descubra agora