Quando as portas de metal se fecham, Alice sorri e passa a mão pela boca avermelhada, decidida a provocá-lo. Henrique observa com o canto do olho quando ela caminha rebolando até o fundo do elevador.
- Tá quente aqui, né? – se abanou, abrindo os dois primeiros botões de sua blusa, em pensamento Henrique repreendi o próprio corpo por corresponder aquele provocação.
- Tá? – olhou para o pequeno, mas notável pedaço de renda do sutiã que havia ficado amostra com o gesto.
- Muito. – soltou um sorriso, se virando para o espelho ao fundo. – Meu cabelo tá péssimo! – exclama ao se olhar no espelho do elevador, levantando as madeixas de um jeito sensual, deixando o pescoço amostra. – Parece que não penteio a semanas, e vai ficar ainda pior quando você puxar... – se virou de costas para ele, o rosto colado ao espelho enquanto a bunda estava empinada.
- Você quer que eu puxe seu cabelo? – sentiu a primeira gota de suor na testa, o paü dolorido com o apertar da calça.
- Você não quer puxar? – devolveu a pergunta para ele que não conseguia desgrudar os olhos de sua bunda. – O que foi? – olhou-o através do espelho, fingindo seriedade. – Tem alguma coisa na minha saia? – passou a mão nas nádegas. A cabeça dele estava levemente inclinada para o lado, os olhos negros brilhavam só de pensar em possuí-la naquele elevador mesmo. – Ferraz? – chamou novamente, trazendo-o novamente para a realidade.
- Nada! – olhou rapidamente para o painel que indicava os andares, vendo que ainda estavam no segundo andar. – Ainda temos tempo, vem aqui! – Alice soltou uma gargalhada quando ele se a puxa contra si.
Tudo acontece muito rápido, ela não teve tempo para protestar. E quando recobrou a consciência, ele já havia a jogado contra a parede gélida de metal, beijando-a com ferocidade. Ela tentou empurrar o amado para provocá-lo ainda mais, porém ele fora mais rápido segurando-a pelos pulsos no alto da cabeça. Sem ter como resistir, ela apenas se entrega ao beijo molhado, esfregando-se contra ele que havia enfiado uma das pernas no meio das suas. Cobertura, era o andar deles. Henrique empurra a publicitária para fora sem separar seus lábios. As pernas dela bambeiam ao ser encostada na porta.
- Henrique.. – resmungou contra os lábios dele, prendendo-os entre seus dentes. - Aiii.. – reclamou manhosa de um apertão no seio.
- Cala a boca! – resmunga de volta, tentando abrir a porta com a chave que ela ao menos percebeu que ele havia tirado do bolso de trás da calça. Com um pouco de dificuldade pelas mãos trêmulas, Henrique consegue finalmente abrir a porta empurrando-a para dentro, fechando a mesma com o pé.
Blusas, sapatos, meia, saia e salto são jogados pelo meio do caminho. Alice sentia seu corpo ser despido ao mesmo tempo que era empurrado em direção ao quarto do casal. Quando já estava apenas de calcinha, e ele de calça jeans, chegam ao quarto ainda agarrados. Henrique a joga com força na cama, fazendo-a cruzar as pernas na intenção de provocá-lo, os seios dela estavam expostos e eram um deleite para os olhos.
- As pernas, abre agora! – se ajoelhou diante dela, fazendo o colchão afundar onde seus joelhos tocam.
- E se eu não quiser? – dobrou os joelhos, apoiando os pés no colchão.
Ela sorria, com as pernas fechadas. Henrique se levanta lentamente, coçando a cabeça ao olhar o corpo tão escultural jogado sobre os lençóis.
Sem dizer nada, ele termina de retirar a calça com rapidez, jogando-a no chão. Voltando para junto dela apenas com uma cueca azul.
- Não vai abrir? – pergunta desafiador, ela faz que não. – Ótimo, quero te foder de costas mesmo. Alice arregalou os olhos, e antes que pudesse falar algo ele a puxa pelos pulsos. Obrigando-a ficar de joelhos sobre a cama. – Levanta, eu vou tirar sua calcinha! - ela nem pensou em dizer não, prontamente se levanta ficando de pé sobre o colchão macio. – Gosto assim, obediente... – beijou a barriga dela, ganhando um carinho nos cabelos.
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Contrato de Casamento Vol 2
RomanceAgora casados, Henrique e Alice irão lidar com a felicidade e também as dificuldades que a vida a dois traz