Alice sentiu-se tentada com o sussurrar do advogado que continuava posicionado em suas costas. Ela pôde sentir a pele arrepiar, então fechou os olhos com força e se virou de frente, ficando assim cara a cara com ele, os rostos tão próximos que as respirações se misturavam. Tombando a cabeça para o lado, a vice-presidente da leluvo pensou em algo a altura do que ele havia acabado de dizer e quando pensou, também aproximou a boca do ouvido dele e sussurrou de volta.
- Quem disse que eu pediria pra parar? – com sua resposta ela pode jurar ouvir um suspiro do amado.
- Você está me desafiando?
- Jamais. – voltou a olhá-lo. – Somente respondendo a altura. – piscou. – Agora vem.
– segurou na mão dele e puxou, mas ele foi mais rápido e puxou-a de volta. – Ai que mania de me puxar.. – fingiu um bico, ficando seria quando ele também colocou a máscara.
– Uau...- O quê?
- Essa máscara.. Você ficou muito... como eu posso dizer?
- Gostoso? – brincou.
- Não, quer dizer, também, mas eu estou falando de... mistério, é você está misterioso usando ela. Me da vontade de desvendar o segredo e..
- E..? – incentivou para que ela continuasse.
- E me trancar naquele banheiro com você, saindo só quando não aguentasse mais e te pedisse pra parar. – murmurou, ele arregalou os olhos e passou a língua nos lábios.
- Nós podemos fazer isso se quiser... subimos, meu quarto deve estar com saudades dos seus gemidos.
- Quem sabe mais tarde. – fez charme, e se afastou dele. – Agora vem, vamos achar nossa mesa.
- Alice! – exclamou, ela respirou fundo e novamente o puxou. – Espera..
- Não, vamos achar logo essa mesa. – sem alternativa Henrique a acompanhou. Alice caminhava com elegância, a postura impecável chamava atenção por onde passavam.Eram de fato um casal muito bonito, e quem visse de fora jamais imaginaria que o amor entre ambos aconteceu tão repentinamente. Vez ou outra paravam para cumprimentar alguns conhecidos, quando finalmente pararam em frente a mesa em que a família de Henrique estava todos se levantaram para recebê-los.
- Eu achei que não viriam mais, liguei mil vezes nos seus celulares. – Amélia reclamou abraçando o filho, enquanto Alice desejava felicitações para o sogro.
- Tivemos um imprevisto! – beijou o rosto da mãe.
- Imprevisto? Estão bem? – questionou preocupada.
- Sim, estamos ótimos. – assegurou. – Mas me fala, que ideia foi essa de baile de máscaras? – perguntou.
- Você conhece a sua mãe. – Robert foi quem respondeu, abraçando o filho.
- Pai, feliz aniversário. – desejou, vendo por cima do ombro do pai que Alice e Amélia trocavam algumas palavras e poderia jurar ter visto um sorriso no rosto da mãe enquanto falava com a publicitária. Ele não julgava Amélia, era realmente impossível não simpatizar com Alice.
- Olha só, lice gatinha. – Vitor recém voltado do banheiro falou, fazendo Alice revira os olhos.
- Vitor. – se limitou a dizer, aceitando a mão que o outro esticou.
- Devo confessar que amei o versace. – Amélia elogiou.
- Obrigada. – agradeceu, puxando a mão.
- Essa máscara tá me incomodando. – Henrique falou, levantando levemente o objeto para coçar o rosto.
- Não é pra tirar! – a mãe bateu em sua mão.
- Ai mãe! – reclamou. – Não sei que ideia de máscara foi essa.- Henrique para de reclamar, eu gostei da máscara. – Alice disse, e imediatamente ele pegou a referência.
- Ai mãe! – reclamou. – Não sei que ideia de máscara foi essa.
- Henrique para de reclamar, eu gostei da máscara. – Alice disse, e imediatamente ele pegou a referência.
- Viu só? Vocês só sabem reclamar! – Amélia murmurou contra os três homens de sua família. – Vamos sentar?
- Claro... – Henrique puxou a cadeira para Alice.
- Ferraz, não consigo achar a Ana... – sussurrou para ele.- Talvez ela esteja um pouquinho atrasada. – sentou-se ao lado dela. – Giorgio também não está por aqui.
- Ele deve estar lá dentro tomando conta da cozinha.
- Tem razão!
- E o swan? Eu não posso falar sem que ele esteja aqui.
- O que você não pode falar, gio gatinha?
- Eu.. faz dias que não consigo falar com ele.
– ela resmungou, fuzilando-o quando ganhou todos os olhares da mesa.- Mamãe falou com ele hoje mesmo, não foi mãe?
- Sim, sim, estava mais comunicável que nunca. – bebericou sua champanhe. – Vocês não vão beber nada?
- Depois.. – respondeu antes que Henrique pudesse dizer que ela não beberia.
- Hm, ok. Robert e eu vamos dar uma volta.
- Vamos? – o pai de Henrique fez uma careta.
- Claro que vamos! – intimou. – Precisamos recepcionar melhor os convidados. Sem contar na entrevista com a imprensa.- Amélia não! – reclamou. – Você sabe o quanto odeio essa exposição. – Robert falou, seguindo a esposa que não deu tempo para que ele pudesse argumentar.
- E lá se foram os dois. – Henrique gargalhou.
– Aposto a louça de amanhã que ele fará a entrevista. – falou com Alice.- Fechado! – ela apertou a mão dele.
- Até quando vocês vão levar esse teatro de casal? – Léo questionou, ganhando quase que instantaneamente o olhar do casal.
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Contrato de Casamento Vol 2
RomanceAgora casados, Henrique e Alice irão lidar com a felicidade e também as dificuldades que a vida a dois traz