Capítulo 42 - Planos de uma segunda-feira

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Depois de ter passado toda a manhã de segunda-feira ao lado de Ana, Alice finalmente liga e pede para Henrique ir buscá-la num famoso café no Central Park. Ela havia deixando-o em casa organizando a bagunça que segundo ele, ela deixava por onde passava. Ana já havia ido embora com a missão de pegar o filho na escola, mas Alice havia ficado ali e agora tomava um café entanto esperava o amado. Ela estava irritada, a falta de paciência de Henrique havia tirado toda a sua própria. Havia tirado o dia de folga para curtir com ele, mas seus planos foram por água abaixo quando ele começou a reclamar da bagunça logo cedo. Revirou os olhos, pensando que poderia ter tido uma manhã produtiva de trabalho, mas não teve nem o sexo que tanto queria, muito menos o final da edição que precisava entregar até sexta-feira.

- Quando em sã consciência eu pensei em deixar de trabalhar pra ficar com macho? – resmungou sozinha. – Esses hormônios estão me deixando maluca. – constatou, sobressaltando ao ouvir a voz dele. – Ai... – levou a mão até o peito.

- Falando sozinha? – perguntou. – Desculpa, assustei você? – lhe deu um selinho, sentando no banco ao lado dela.

- Você demorou! – tomou mais um gole do café.

- Estava terminando de organizar a casa. – observou-a entornar novamente a bebida.

- Rá, e colocou meus vestidos onde?

- Arrumei junto com os paletós. – revirou os olhos.

- O que foi? Tá me olhando assim por quê?

- Você pode tomar café assim? – inclinou a cabeça para o lado.

- Ah não, vai implicar até com meu café? – revirou os olhos. – É calcinha que não pode misturar com cueca, é vestido, saco de batata, café que não pode tomar... meu Deus eu só queria um dia regado a sexo. – deitou a cabeça na bancada, ele olhou para os lados certificando-se que ninguém os observava.

- Você ficou em casa por que queria transar?
– murmurou, ela levantou a cabeça é o encarou com obviedade. – Você queria... – constatou. – Mas eu achei que estava indisposta.

- Eu estava muito disposta, cheia de disposição, você também, mas estava com disposição pra limpar a casa. – bufou. – Me senti broxada.

- Alice. – gargalhou. – Você quer comer alguma coisa? – ela fez que não. – Então vem... – deixou algumas notas sobre o balcão. – Vamos...

- Espera, vamos pra onde?

- Vem... – segurou a bolsa dela, puxando-a para fora do estabelecimento com a mão livre. – Vamos pra casa.

(...)

Durante o trajeto de volta para casa a tensão sensual era perceptível, Henrique não disfarçava a vontade que estava dela e sempre que tinha a oportunidade soltava umas das mãos do volante de apertava sutilmente a coxa exposta pela saia. Ela também não sabia explicar de onde vinha tanta vontade, mordia os lábios e se remexia no banco o tempo todo, mas mesmo com tamanha vontade tinha um plano para castigá-lo.

Quando finalmente o carro para dentro da garagem ela é a primeira a retirar o cinto de segurança, inclinando o rosto até ficar cara a cara com o amado. Um sorriso perverso foi o que ele viu antes de receber uma mordida lenta e sensual no lábio inferior. Alice puxou os lábios dele com os seus e quando Henrique segurou em seus cabelos ela se entregou ao beijo molhado que ele lhe ofereceu. As mãos puxavam os cabelos na altura da nuca, invadindo a boca dela com a língua habilidosa, o contato dos lábios era firme e sensual.

- Espera... – ofegou quando ele lhe puxou pela cintura, querendo assim que ela sentasse em seu colo ali mesmo no carro.

- Não, vem cá... – murmurou, beijando-a novamente.

- Henrique... – suspirou, afastando ele com as mãos em seu peito. – Vamos subir!

- Já subiu. – olhou para baixo ela o acompanhou e revirou os olhos.

- Vem! – saiu do carro antes que ele pudesse agarrá-la novamente. – Corre, o elevador parou aqui. – caminhou apressada para segurar a caixa de metal, ele revirou os olhos e a seguiu depois de pegar a bolsa dela e travar o carro.

Para a sorte de Henrique, o mesmo estava vazio, dando assim ideias nada convencionais para o lugar em que estavam. Alice sentiu os pelos do corpo se arrepiarem ao imaginar tudo o que poderia fazem ali dentro. Estavam mau intencionados, excitados ao lembrarem que em poucos minutos estariam juntos.






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