Capítulo 23 - Vamos incendiar! (Inédito)

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Notas do Autor

Boa leitura

P.O.V Alice

Ele estava inteiro dentro de mim, e eu o podia sentir pulsar em meu interior, era uma sensação maravilhosa. Todo aquele sangue correndo rapidamente em minhas veias enquanto eu o comprimia com minhas paredes interiores. Henrique apertou a mão livre em minha cintura, e quando os últimos resquícios do orgasmo me abandonava, ele deu a primeira estocada, forte, aproveitando também para puxar a calcinha que ainda estava em meu corpo, partido-a na lateral. Uma dor árdua, mas suportável atingiu minha pele quando ele puxou o outro lado, jogando a calcinha agora rasgada para longe. Prendi a respiração e me vi de olhos revirados. Aquilo, o sentir me tocando em um ponto enquanto me fodia no outro era surreal de bom.

- Empina! – rosnou, desferindo um tapa em minha bunda. – Gostosa! – mais um tapa, e eu empinei ainda mais a bunda em direção aos seus quadris. – Tá confortável assim? – se referiu ao seu dedo dentro de mim, e o mexeu devagar em movimentos circulares.
Eu não consegui dizer nada além de gemer, e me oferecer ainda mais para ele. Henrique entendeu aquilo como um consentimento e então, continuou a mexer o dedo enquanto socava o pau em mim. Eu só conseguia gemer e pedir por mais, sendo atendida por ele que se empenhava em me dar prazer. Nossos corpos se chocavam e faziam um barulho alto enquanto eu movia meus quadris para trás, ao mesmo tempo em que ele movia os seus para frente, causando assim impacto quando se encontravam. Henrique mantinha o dedo no meu interior, e gemia a cada nova estocada, batendo em minha bunda vez ou outra.

- Alice... – sua mão puxou meu cabelo. – Que intimidade gostosa... – rosnou, retirando o dedo que ainda me tocava, e aquilo me frustrou um pouco.

- Não... – consegui gemer baixinho. – Não tira não... – murmurei, e ao entender o que eu falava ele rosnou, batendo forte com as duas mãos em minha bunda.

- Você gosta, né?! – puxou meu cabelo, me forçando a erguer o corpo e colar as costas em seu peitoral. – Você gostou disso? – perguntou enquanto me fodia naquela posição, uma de suas mãos em meus cabelos e a outra segurando meu pescoço, botando certa pressão. – Eu quero comer seu c@... – rosnou em meu ouvido e eu fechei os olhos, impossibilitada de responder tamanho o prazer que me radiava. – Aaah, eu quero muito... – murmurou, mordendo o lóbulo de minha orelha. – Não vai ser hoje, mas eu vou te comer tão gostoso que você vai querer fazer sempre... – falava, a voz cada vez mais ofegante, anunciando que brevemente ele gozaria. – Quer saber o que eu vou fazer? – uma, duas, três estocadas até que finalmente meu fôlego voltou e consegui murmurar um “o quê?” rouco e baixo. – Eu vou enfiar um consolo na sua buceta assim... – se enterrou dentro de mim, revirei os olhos. – E meu pau...meu paü vai tá enfiado todo nesse seu cuzinho gostoso. – eu nunca tinha visto Henrique falar daquele jeito, mais isso de certa forma contribuiu ainda mais com o meu tesão.

- Doutor... – murmurei, desesperada por gozar.

- Quer gozar de novo, sua puta... – gemeu, me empurrando pra ficar de quatro de novo. – Goza, aperta meu paü com essa intimidade gostosa e goza... – disse isso, ao mesmo tempo em que estocava com força, se projetando até onde era permitido para dentro de mim. – Goza! – ordenou ao mesmo tempo em que seu dedo novamente me penetrou, e ali me vi em queda livre pela segunda vez, e pelo gemido rouco que ele soltou, pude ter certeza que o mesmo nível de prazer o atingia.

Henrique apoiou um joelho na poltrona, e sua sua cabeça se encostou em minhas costas, a respiração ofegante, a mão envolta da minha cintura me segurando naquela mesma posição... O suor misturado ao meu assim como seu gozo. Fechei os olhos com força aproveitando aquelas últimas sensações que já começavam a abandonar o meu corpo. Ficamos em silêncio o que deve ter durado um minuto, na intenção de regular nossas respirações. Seu corpo já pesava sobre o meu e ao me mexer devagar, ganhei um beijinho nas costas.

- Tá tudo bem? – murmurou, quebrando nosso silêncio tranquilo.

- Meu Deus o que você faz comigo? – joguei outra pergunta.

- Você tá tremendo muito... – novamente murmurou, saindo de dentro de mim lentamente. – Vem cá... – me virou de frente para ele, me pegando no colo em seguida.

- Henrique eu... – tentei, ele me falou com um selinho.

- Relaxa, eu não vou te deixar cair de novo! – brincou com o fato do tombo que tomei quando fomos flagrados por sua mãe.

- Eu não consigo sentir as pernas. – o abracei pelo pescoço, deitando a cabeça em seu ombro.

- Você tá bem? Eu machuquei você? – somente fiz que não no exato momento em que ele me colocava sentada na cama. – Tem certeza?

- Sim! – lhe dei um selinho para tranquilizá-lo. – Eu com certeza vou estar muito dolorida amanhã e agora tô sentindo um pouco de incômodo lá... – não consegui completar a frase. – Você sabe... lá... mas, eu tô bem. Eu amei fazer amor com você desse jeito. Foi incrível, você é incrível. – ele soltou um suspiro aliviado, beijando minha bochecha e sentando na cama também. Nós dois estávamos completamente nus, com a diferença que eu ainda estava de salto e com a bendita gravata no pescoço. – A gente não precisa tomar banho, precisa? – bocejei, ele sorriu e fez que sim. – Amooor não! – protestei. – Eu sei que preciso de um banho, mas não tenho forças pra isso.

- Eu levo você. – novamente seus braços me ergueram. – Vou preparar um banho de banheira para nós, em agradecimento por ter sido uma boa garota.

- Oh, que gentil da sua parte! – ironizei.

- Você vê só como o seu marido é o melhor do mundo? – fiz que sim. – Eu amo você! – me deu um selinho.

- Eu amo você. – murmurei de volta, devolvendo o leve encostar de lábios.
E assim seguimos para o banheiro, onde ele encheu a banheira de espumas e também entrou comigo, me dando todo o carinho e amor até que peguei no sono ali mesmo, sob a água quente e seus beijos carinhosos.

Contrato de Casamento Vol 2Onde histórias criam vida. Descubra agora