Capítulo 22 - Tem fogo? (Inédito)

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Notas do Autor
Pausa na correria do meu dia só pra vim postar aqui pra vcs rs.

Ps: recomendo a leitura ao som de "i see red"
(⁠๑⁠˙⁠❥⁠˙⁠๑⁠)

P.O.V Alice

Depois de posicionar com certa dificuldade a poltrona no centro do quarto, destranquei a porta e apaguei as luzes, deixando somente os abajures ligados para dar claridade. Alexandre ainda não havia entrado no quarto e para chamá-lo peguei meu celular, enviando uma mensagem.

A: “Ei, estou com muita dor de cabeça e preciso de um analgésico. Você poderia por favor pegar pra mim?” – ele visualizou imediatamente e logo uma resposta curta e grossa veio.

H: “Ok!” – ele realmente estava puto.

Corri para a confortável poltrona que todos os dias ele sentava para ler documentos, me sentando de forma estratégica, com as pernas cruzadas sobre um dos braços do móvel, e as costas encostadas no outro braço. Era a visão mais sexy que ele poderia ver ao entrar. Coloco também uma música no celular que já estava logado as caixas de som. E logo os primeiros acordes de “i see red"  na versão remix para cinquenta tons ecoava num volume baixo, mas audível por todo o quarto. Larguei o celular quando o vi girar a maçaneta da porta, e entrar surpreso ao entender o que realmente estava acontecendo ali.

Henrique olhou toda a volta e seus olhos grandes e negros voltaram para mim, especialmente para a gravata que adornava meu pescoço e estava no vão entre os meus seios. Ele também estava sexy, sua camisa social agora estava aberta e seu abdômen amostra, os cabelos levemente bagunçados e os pés descalços. Ele largou o copo de água e o comprimido que trazia em mãos no aparador próximo a porta e deu um passo em direção a onde eu estava, a mão coçando os cabelos, bagunçando-os ainda mais.

Ele soltou um sorriso incrédulo e depois passou a língua nos lábios, me olhando como se eu fosse sua fonte de água em meio ao deserto. Lentamente coloquei os pés no chão, me endireitando sobre a poltrona. Meu dedo indicador o chamou ao mesmo tempo que me levantei, dando maior visibilidade a todo o meu corpo. A mão dele tocou a calça, onde ele apertou e mordeu o lábio enquanto se aproximava.

- Boa noite doutor Ferraz.... – disse de modo formal, mas com uma pitada de rouquidão na voz. Ele encostou o corpo ao meu sem dizer nada, e eu já podia sentir sua respiração pesada bater em meu rosto. Mordi o lábio quando uma de suas mãos agarrou meus cabelos na altura da nuca.

- O que você faz comigo... – murmurou num tom grave, a boca passando por minha bochecha, os dentes mordiscando minha mandíbula. – Você tá exatamente como eu imaginei, alias, tá muito mais gostosa do que imaginei... – apertou mais os dedos, e inevitavelmente soltei um grunhido baixo. – Gostosa! – inclinou minha cabeça para trás, ainda controlando os movimentos já que me puxava pelos cabelos. Seus olhos enquadraram os meus e ali eu soube que tomei a decisão certa, ele estava louco de tesão.

Não tive tempo pra pensar, logo sua boca tomou a minha em um beijo carregado de luxúria. Henrique movia a língua contra a minha de maneira habilidosa. Sua mão ainda em minha cabeça me segurando pelos cabelos e agora a outra apertava meu quadril. Aquela brutalidade mexia com a minha libido, e eu já podia sentir o meio das minhas pernas úmido. Arfei, agarrando os cabelos dele também, no mesmo momento em que ele desfere um tapa em minha bunda. Quando já estamos sem ar, Henrique puxa novamente minha cabeça para trás e com a respiração entrecortada passa a língua em meus lábios.

- Boa noite Sra. Ferraz... – finalmente respondeu ao meu cumprimento, mordiscando meu lábio inferior sensualmente. – Ótima noite..

- Sabe.... – deixei minhas mãos passearem em seu peitoral exposto devido a camisa social estar com todos os botões abertos. – Não foi fácil conseguir uma reunião com o senhor... – passei o indicador em seus lábios, ele aproveitou o feito para mordiscar a ponta do meu dedo. – Estou tentando a semanas....
- É mesmo? – entrou no meu jogo, aproveitei sua distração para virar nossos corpos e empurrar-lo contra a poltrona. Ele caiu sentado, um pouco surpreso e quando pensou em reagir me sentei em seu colo, uma perna de cada lado de seus quadris. – Alice...
– murmurou rouco, segurando seus quadris e me incentivando a mexer para frente e para trás.

Contrato de Casamento Vol 2Onde histórias criam vida. Descubra agora