Beauany: Any Gabrielly era apenas uma garota brasileira que recebeu uma mão de merda no jogo da vida. Apesar de sua educação dura e abusiva, ela trabalhou e estudou mais. Com um QI de 252, ela é um gênio certificado e está fazendo seu mestrado em En...
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— Ei Giana. Veio se juntar à festa? — Eu brinquei enquanto ela continuava seu ataque a Josh.
— Any, querida, sinto muito pelo meu sobrinho idiota. Você está bem? — Ela perguntou depois de um golpe final na cabeça de Josh. Ele gemeu enquanto esfregava a parte de trás de sua cabeça, atirando-lhe um olhar mortal.
— Bem, considerando que fui drogada, sequestrada e tive uma arma enfiada na minha cara por aquele bárbaro, — eu disse acenando para Josh, — estou ótima. — Eu disse sarcasticamente.
— Josh, você fez O QUÊ?! — Ela disse batendo em seu peito duro como pedra.
— Tia Gigi chega de bater! Puta merda! — Josh exclamou enquanto jogava as mãos para cima, acenando com a arma no ar no processo.
— Eu disse que cuidaria disso e que você não deveria encostar um dedo nela! — Giana gritou de volta arrancando a arma da mão de Josh.
Eu bocejei enquanto esperava que a discussão acabasse. Foi bastante divertido ver Giana enfrentar Dante. Ela tinha apenas 1,60, um anão em comparação com o quadro de 1,90 de Josh. Ela o amaldiçoou em italiano e o esbofeteou várias vezes. Mordi o lábio, tentando abafar minha risada quando ele admitiu a rendição.
Ele lançou um olhar na minha direção, em uma tentativa de parecer intimidador, tenho certeza. Tenho certeza de que nunca mais me sentiria intimidada perto de Josh, visto que ele se rendeu a uma mulher de meia idade que o repreendeu como uma criança.
— Any, sinto muito querida. Venha, vamos tirar você daqui. — Ela disse estendendo sua mão perfeitamente cuidada para mim. Agarrei-me, levantei-me e limpei minhas roupas.
— Então, como você está, Giana? Harry me contou sobre seu aniversário, parabéns a propósito. — Eu disse enquanto ela me levava para fora da sala de cimento. Ela jogou a arma dele sobre sua cabeça, Josh a pegou com facilidade.
— Oh querida, foi incrível! Eu absolutamente adoro aquele homem. — Ela disse enquanto praticamente fechava a porta na cara de Josh. Ele grunhiu e seguiu logo atrás.
Giana me conduziu pelos corredores estreitos e mal iluminados enquanto ela continuava a falar sobre seu aniversário. Subimos um lance de escadas de concreto e ela destrancou uma grande porta de metal. Do outro lado havia uma parte restrita da biblioteca. Eu reconheci porque uma vez fiquei muito curiosa quando tinha 16 anos e entrei sorrateiramente, Harry me pegou e me repreendeu por uma hora.
— Local criativo para uma câmara de tortura. Nunca teria imaginado que estava sob uma pequena biblioteca em Seattle. — Eu ri. Foi uma afirmação verdadeira, eu nunca teria imaginado. Mas, pensando bem, toda vez que vim aqui, eu era a única aqui. Deixe-me passar a maior parte da minha infância diretamente acima de um esconderijo de assassinatos.
— Any, eu tenho que explicar um pouco. Por que você não sobe e eu vou fazer um café para você. — Giana disse docemente. Ela era viciada em café. Era raro vê-la sem uma xícara escaldante na mão.
