Beauany: Any Gabrielly era apenas uma garota brasileira que recebeu uma mão de merda no jogo da vida. Apesar de sua educação dura e abusiva, ela trabalhou e estudou mais. Com um QI de 252, ela é um gênio certificado e está fazendo seu mestrado em En...
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Fiquei ali em silêncio enquanto meus olhos pousavam na parede vazia à minha frente. Silêncio e tensão encheram o salão enquanto Dons e Capos de todo o mundo testemunhavam o atroz massacre da família Beauchamp.
A sala estava tão silenciosa que você poderia ouvir um alfinete cair. Olhei em volta para todos olhando para a nossa mesa, alguns tinham pena em seus olhos enquanto outros se divertiam. Mas a maioria dos rostos estava adornada com um olhar curioso direcionado a Josh, provavelmente esperando para ver o que o Don italiano faria a seguir.
— Você. — Josh rosnou enquanto caminhava para o homem mais velho perto do palco, o mesmo homem que se dirigiu ao salão de baile com um discurso sobre paz e tranquilidade entre as máfias.
Josh agarrou rudemente o homem pelo colarinho da jaqueta e puxou o senhor mais velho para ele. Olhei para ele por um momento antes de olhar ao redor da sala, procurando por um homem em particular.
— Por favor, me esclareça. Isso não era contra essa porra de regras estúpidas? — Josh sibilou enquanto olhava para o homem nervoso em suas mãos.
— Bem, u-um, tecnicamente... — Eu ouvi o homem começar a gaguejar. —N-n-não. Não foi. — Ele disse enquanto levantava o queixo ligeiramente.
— Então você está me dizendo que Ferreira, um maldito Don lançou um ataque e matou a maior parte da minha família em um baile destinado à paz, e isso não é contra as malditas regras!? — Josh gritou enquanto puxava o homem para mais perto dele, fazendo-o se encolher bruscamente.
— B-e-e-bem, você não tem nenhuma prova substancial de que Ferreira estava por trás do ataque para começar e- — Ele disse rapidamente antes de Josh empurrá-lo para longe. Eu apertei minha mandíbula quando meus olhos pararam em um vestido vermelho familiar no canto da sala.
Sina estava encostada em um pilar com um grande sorriso nos lábios e as mãos atrás das costas. Peguei minha faca de carne da mesa antes de me levantar rapidamente e começar a caminhar em direção a ela, com cuidado para me certificar de que ficaria atrás de sua linha de visão.
Josh continuou a gritar com o homem, fazendo o salão irromper em sussurros mais uma vez enquanto eu estava a poucos metros de Sina. Eu notei a pequena e lustrosa arma de metal que ela segurava nas costas. Eu observei enquanto ela puxava lentamente o tambor, carregando a câmara com uma bala enquanto ela continuava a olhar para Josh com um sorriso maligno.
Assim que Sina levantou a mão, eu rapidamente fui para trás dela e coloquei a faca em seu pescoço, deixando-a tensa.
— Eu não faria isso se fosse você. — Sussurrei em seu ouvido enquanto ela abaixava a arma mais uma vez. Josh estava gritando com o homem agora, criando uma cena grande o suficiente para passarmos despercebidos.
— Ah. Você poderia olhar para isso? A pequena prostituta de Josh veio em seu socorro. Que romântico. — Sina disse baixinho antes de zombar.
— Me dê a arma. — Eu exigi enquanto pressionava a faca mais perto de seu pescoço. Minha voz não continha nenhuma emoção e não senti absolutamente nada. Eu estava entorpecida. Completamente e totalmente entorpecida.
