Beauany: Any Gabrielly era apenas uma garota brasileira que recebeu uma mão de merda no jogo da vida. Apesar de sua educação dura e abusiva, ela trabalhou e estudou mais. Com um QI de 252, ela é um gênio certificado e está fazendo seu mestrado em En...
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Havia algo em observar o brilho do medo nos olhos de alguém que me fascinava. É incrível ver o que alguém faria para salvar sua própria vida, como seu espírito decai diante da morte.
Em meus 24 anos de vida, nunca vi uma reação à morte como Any. Ela estava calma, mais do que disposta a acabar com tudo e ainda manteve sua atitude descarada e riu na cara da morte ... era ... incomum, mas intrigante.
Sentei-me ali, observando a garota tentando absorver a informação que tia Gigi acabou de lhe contar. Eu sorri mentalmente em antecipação à reação esperada: choro, um colapso mental, medo... Eu mal podia esperar para ver essa megera arrogante quebrar.
— Sim, eu já descobri isso. — Ela disse sem graça, uma expressão entediada em seu rosto.
Esta mulher é perturbada.
— Mas... como você...? — Gigi ficou tão surpresa com sua resposta quanto eu.
— Bem, — a megera falou enquanto tomava um gole de seu café. — O fato de eu estar em uma sala subterrânea de cimento com paredes manchadas de sangue foi revelado. Assim como o homem mais jovem se referindo a esse bárbaro como "chefe". — Ela disse acenando para mim. Eu cerro os dentes com seu apelido mesquinho para mim.
— Historicamente, as máfias são estruturadas de forma que a liderança seja passada de geração em geração, permanecendo sempre na família. Era óbvio que ele era o irmão mais novo do bárbaro devido às suas sutis semelhanças. Então faria sentido que ele fosse seu braço direito independentemente se ele estragar tudo, o que, posso dizer que ele faz com frequência pela maneira como quase me deu uma overdose quando me drogou. — Ela disse calmamente enquanto tomava outro gole de seu café.
Que porra é essa?
Isso não poderia ser possível. Nenhuma garota comum seria capaz de notar cada detalhe e juntar as peças. Pior ainda, ela ainda não demonstrou nenhuma emoção, nenhuma reação.
Ler as pessoas era minha especialidade. É por isso que nossa Máfia ganhou tanto poder desde que assumi no ano passado. Eu poderia dizer o que uma pessoa estava pensando, como ela agia, como ela reagiria, mas com ela é diferente. Eu não conseguia lê-la, não conseguia prevê-la, não sabia o que estava acontecendo naquela linda engenhoca entre seus olhos castanhos.
— E aqui estava eu pensando que você não poderia ficar mais esperta. — Gigi sorriu. — Lembre-me de dar uma surra em Noah por quase ter matado a pobre garota. — Ela disse olhando para mim com um olhar que poderia matar.
Descanse em paz Noah.
— A verdadeira questão que tenho é por que ainda estou viva? — Any perguntou curiosamente, inclinando a cabeça ligeiramente para a direita.
Olhei para Gigi, depois para Any, de volta para Gigi e de volta para Any. Como minha tia conhece uma pessoa tão incomum e irracional? Ela perguntou seriamente por que ainda está viva, como se estivesse implorando para eu estourar sua linda cabecinha com minha glock.
