Beauany: Any Gabrielly era apenas uma garota brasileira que recebeu uma mão de merda no jogo da vida. Apesar de sua educação dura e abusiva, ela trabalhou e estudou mais. Com um QI de 252, ela é um gênio certificado e está fazendo seu mestrado em En...
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— Apenas me prometa que você estará segura. — Minha mãe disse enquanto para mim com uma expressão preocupada no rosto.
— Claro, eu sempre estou. — Eu disse confiante enquanto dei a ela um pequeno sorriso.
Hoje era o dia em que partiríamos para Paris. Também foi o dia em que estávamos transferindo todos da propriedade para uma casa segura a 60 quilômetros de distância.
Dei os braços a minha mãe enquanto caminhávamos pelo jardim uma última vez antes de partirmos. Durante nosso tempo na propriedade Beauchamp, passamos a maior parte do tempo endo os belos jardins, admirando as flores desabrochando e os caminhos exuberantes ao nosso redor.
Conversávamos aqui por horas todas as manhãs, mesmo tendo as gêmeas, Giana ou Ursula ocasionalmente se juntando a nós. Bebíamos café juntas sob as buganvílias e desfrutávamos da companhia uma da outra antes de eu começar meu dia de trabalho. A minha mãe, de vez em quando, cortava umas rosas e trazia-as para dentro, enchendo sempre a casa com as belas flores do jardim.
Ver a cor voltar a suas bochechas, seu cabelo crescendo lentamente e seu peso voltando ao normal a cada dia que passa me encheu de gratidão e alegria.
— Como você está se sentindo? — Minha mãe perguntou enquanto olhava para o caminho sob nossos pés.
— Estou... nervosa por deixar você aqui.— Eu disse hesitante antes de olhar para ela.
— Oh querida, não fique! As gêmeas equiparam cada porta com explosivos, e nós temos pessoas mais do que suficientes vindo para a casa segura conosco. Se alguma coisa acontecer, eu ficaria mais preocupada com os outros caras. — Minha mãe disse enquanto sorria. Ela sempre foi tão positiva, mas seu otimismo cego sempre me preocupou.
— Quero dizer, olhe para esta coisa. — Minha mãe disse enquanto puxava uma pequena caixa em sua mão, que eu imediatamente reconheci como um dos explosivos de Sofya.
— Nossa mãe, tome cuidado com essa coisa. — Eu disse enquanto levantava minhas mãos rapidamente. Ela riu antes de colocá-lo de volta no bolso mais uma vez.
— Então... você e Josh? — Ela começou.
— Não somos nada. — Eu disse rapidamente enquanto olhava para baixo, minha expressão brincalhona se transformando em uma expressão séria.
— Bem, isso com certeza é uma pena. — Minha mãe disse enquanto um sorriso triste se formava em seus lábios.
— Oh Deus, por favor, não me diga que você está entrando nessa onda de "ele é um cara legal'? — Eu disse enquanto olhava para ela com as sobrancelhas franzidas.
— Bem, talvez? — Minha mãe disse enquanto dava de ombros, me fazendo revirar os olhos em aborrecimento.
Ela olhou para o meu colar, o mesmo colar que Josh me deu, antes de rir enquanto olhava para o caminho.
