Beauany: Any Gabrielly era apenas uma garota brasileira que recebeu uma mão de merda no jogo da vida. Apesar de sua educação dura e abusiva, ela trabalhou e estudou mais. Com um QI de 252, ela é um gênio certificado e está fazendo seu mestrado em En...
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— Como assim nossa segurança é uma merda. Eu fiz tudo sozinho! — Krystian exclamou enquanto eu digitava no meu laptop.
Krystian tinha 24 anos, um pouco mais velho que eu, porém tinha a idade mental de um adolescente, algo que compartilhava com a maioria dos homens dessa Máfia. Seu pai trabalhou para o Beauchamp por muitos anos, então Krystian era muito próximo de sua família. Ele era alto, em torno de 1,80, e tinha cabelo preto e é asiático. Sua pele era pálida, com os braços cobertos por mangas de tatuagens.
— Seus programas são defeituosos. Você tem sorte de ninguém ter tentado invadir seu quadro principal. — Eu disse calmamente enquanto terminava o novo sistema de segurança que criei do zero.
Por mais de uma semana, tenho trabalhado com Krystian na mansão, trabalhando na atualização de cada código de segurança cibernética para a Máfia. Todos os dias eram iguais, abrir a fechadura da minha porta, trabalhar com Krystian, sair com as gêmeas, dormir, acordar com uma fechadura nova e atualizada.
O quarto/escritório de Krystian era um desastre. Caixas de pizza erguiam-se nos cantos, latas de cerveja e refrigerante cobriam o chão e graxa e sujeira cobriam o teclado do computador. Ele tinha uma mesa grande em seu quarto com quatro telas de alta definição que pareciam nunca ter sido limpas.
— Isso é besteira, este lugar é uma fortaleza cibernética! — Ele se gabou, cruzando os braços defensivamente. Parei de digitar e olhei para ele perplexo.
— Então me diga por que eu sou capaz de fazer isso. — Eu disse enquanto digitava rapidamente um algoritmo no laptop e apertava enter. As luzes se apagaram em toda a casa, o brilho suave de suas telas de computador se transformando na filmagem gravada dele gritando "Isso é besteira" em um loop.
Eu não pude deixar de sorrir quando ele olhou para mim surpreso. Cliquei em entrar novamente e a casa estava novamente iluminada.
— O que diabos acabou de acontecer? — Josh grunhiu quando a porta do quarto se abriu.
— Apenas mostrando ao seu mestre técnico aqui que a segurança neste lugar é uma merda. — Eu disse com um tom divertido enquanto acenava para Krystian, cuja mão estava correndo por seu cabelo preto.
— Então conserte. — Ele disse friamente antes de se afastar, deixando a porta aberta. Todos os vestígios do gentil e carinhoso Josh desapareceram completamente. Quase não o vi desde a reunião de 12 dias atrás e, se o vejo, é apenas momentaneamente. É como se ele estivesse se esforçando propositadamente para me evitar. Mesmo em sua ausência, ele atualizou a fechadura da minha porta 12 vezes, sem sucesso em suas tentativas de me manter subjugada.
Levei cinco dias para atualizar os horríveis sistemas de segurança dos armazéns e da mansão Beauchamp. O telefone que pertencia ao membro brasileiro já estava limpo quando tentei invadi-lo.
