Beauany: Any Gabrielly era apenas uma garota brasileira que recebeu uma mão de merda no jogo da vida. Apesar de sua educação dura e abusiva, ela trabalhou e estudou mais. Com um QI de 252, ela é um gênio certificado e está fazendo seu mestrado em En...
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— Este homem. — Eu disse em um tom urgente, recusando-me a acreditar em meus olhos. — Quem é ele? — Eu perguntei enquanto me inclinava para fotografar em direção a Lamar.
— Hm... não tenho certeza. — Lamar disse enquanto coçava a cabeça enquanto meu corpo inteiro ficava tenso.
— Ei, você está bem? — Lamar perguntou enquanto olhava para mim com as sobrancelhas franzidas.
Eu rapidamente virei a fotografia, esperando que houvesse algo, qualquer coisa para me ajudar a descobrir os detalhes desse momento.
— Onde a foto foi tirada ?— Eu disse rapidamente cuspindo meus pensamentos.
— Em New York. — Lamar disse enquanto olhava para o meu estado exausto com um olhar confuso. — Josh foi enviado para viver lá por alguns anos. — Lamar explicou.
— Durante a guerra territorial, certo? — Eu disse suavemente enquanto continuava a examinar a fotografia.
— Sim... como você sabe? — Lamar perguntou enquanto olhava para mim.
— Eu preciso ir. — Eu disse enquanto me levantava rapidamente e começava a caminhar em direção à casa.
— Espere... ei! Espere! — Lamar gritou atrás de mim quando minha mente começou a correr, tentando analisar todas as possibilidades.
Há duas opções aqui:
1) Silvio era apenas um espectador não tão inocente e acidentalmente acabou no fundo de uma foto de família.
2) Silvio tem ligações com a máfia italiana.
Isso não faz sentido. Do jeito que minha mãe descreveu, Silvio e Cobra eram ladrões, vigaristas, não mafiosos. Seus principais alvos eram bancos e outros estabelecimentos de alto padrão. O que eles ganhariam ao se envolverem em uma guerra territorial?
Coloquei cuidadosamente a foto no bolso do paletó antes de passar pela sala de jantar, onde a família Beauchamp continuou a comer em um silêncio constrangedor.
— Any? — Minha mãe me chamou de seu assento. Eu mantive minha cabeça baixa, tentando me concentrar na informação que acabei de receber.
— Que porra você fez com ela? — Ouvi Josh rosnar, fazendo Lamar erguer as mãos em sinal de inocência.
Continuei andando mesmo depois de ouvir o arrastar de uma cadeira na sala de jantar, concentrando-me apenas em classificar mentalmente as informações dos arquivos.
— Eu juro por Deus Lamar. — Ouvi Josh rugir atrás de mim.
— Eu não fiz nada! — Lamar disse enquanto se defendia.
Eu rapidamente virei a esquina e entrei no meu quarto, nem mesmo me preocupando em fechar a porta neste momento. Os dois garotos invadiram meu quarto, gritando um com o outro e me forçando a ignorá-los enquanto eu caminhava até meu laptop. Para minha surpresa, abri e vi os arquivos abertos em outra página, uma página da qual não me lembro.
