Beauany: Any Gabrielly era apenas uma garota brasileira que recebeu uma mão de merda no jogo da vida. Apesar de sua educação dura e abusiva, ela trabalhou e estudou mais. Com um QI de 252, ela é um gênio certificado e está fazendo seu mestrado em En...
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— ANY! — Meu pai embriagado gritou enquanto tropeçava no estacionamento escuro.
Ele estava bêbado... de novo. Surpresa surpresa.
Eu desprezava os fins de semana. Aqueles eram os dias em que minha mãe trabalhava como dupla e em seu restaurante, então recebi a tarefa horrível de pegar meu pai beligerante no bar que ele frequentava. Com 13 anos, eu não tinha idade suficiente para obter uma carteira de motorista, muito menos uma carteira. Felizmente, li alguns livros sobre técnicas de direção e regras de trânsito, e foi mais fácil do que eu pensava.
Dirigir era algo que me relaxava. Estar atrás do volante e se desligar do mundo, mesmo que por pouco tempo. Rapidamente fiquei fascinada por dirigir quando tinha 13 anos, a primeira vez que tive que pegar meu pai.
Eu destranquei a porta quando ele tropeçou no banco do passageiro do nosso velho Chevy Silverado 1992, com uma garrafa meio cheia de vodca na mão.
— Você está atrasada, seu pedaço de merda estúpida. — Ele disse enquanto tomava outro gole da vodca barata enquanto socava meu braço com força. Olhei para o relógio quebrado no painel - 00h01. Eu estava um minuto atrasada.
— D-desculpe pai. — Eu disse tentando me concentrar na estrada em vez da dor latejante no meu braço.
— O que eu disse sobre me chamar assim?! — Ele gritou ao bater no painel.
— D-s-desculpe, Silvio. — eu gaguejei. Continuei dirigindo pela rua deserta enquanto meu pai continuava seu ataque verbal.
Paramos em um semáforo, sem um único carro por perto. Respirei fundo para acalmar meus nervos por estar tão perto de meu pai.
Enquanto ele dava outro gole na garrafa, um policial parou lentamente ao lado do nosso carro. Seus olhos se arregalaram enquanto observava meu pai beber sua vodca. Seus olhos se arrastaram para mim em choque antes que as luzes azuis e vermelhas iluminassem a rua árida.
Meu futuro acabou. Eu estou indo para o reformatório. Eu vou ser uma maldita delinquente.
— CORRE, VADIA, CORRE! — Meu pai gritou enquanto jogava a garrafa de vodca pela janela aberta em direção ao carro da polícia, estilhaçando-o e encharcando a porta do lado do motorista do policial com bebida.
