Beauany: Any Gabrielly era apenas uma garota brasileira que recebeu uma mão de merda no jogo da vida. Apesar de sua educação dura e abusiva, ela trabalhou e estudou mais. Com um QI de 252, ela é um gênio certificado e está fazendo seu mestrado em En...
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Apertei a mão de Josh quando o esconderijo Beauchamp apareceu. Tensão e antecipação encheram o carro enquanto o zumbido do motor perfurou o ar. Olhei para Joalin, que estava tentando controlar a respiração enquanto o carro começava a desacelerar.
Antes que o Cadillac parasse completamente, Joalin abriu a porta e saltou do veículo, tropeçando levemente enquanto corria em direção ao prédio. Lamar seguiu atrás dela enquanto eu olhava para Josh, que estava olhando para o assento à nossa frente com as sobrancelhas franzidas. Ele parecia estar atordoado, perdido dentro dos limites de sua própria mente.
— Josh? — Eu perguntei em voz baixa. Examinei seu rosto e notei a angústia em suas sobrancelhas franzidas. Sua mandíbula estava apertada, e sua respiração era instável. — Você está bem? — Eu perguntei quando levantei minha mão para sua bochecha.
Ele gentilmente se inclinou na palma da minha mão antes de colocar a mão sobre ela e fechar os olhos por um momento. Ele esfregou levemente a bochecha na palma da minha mão, esfregando a barba por fazer contra a minha pele antes de olhar para mim.
— É só... déjà vu... — Ele disse antes de exalar bruscamente. — Já estive nessa situação tantas vezes antes. Não sendo rápido o suficiente, não estando lá para fazer nada, pois minha própria família foi assassinada repetidas vezes. — Ele disse enquanto fechava os olhos, a angústia claramente exibida em seu rosto.
— Estou tão cansado de perder as pessoas que amo. Eu... eu não sei como vou lidar se eu entrar lá e... — Josh disse antes de franzir os lábios. Ele olhou para mim com a expressão mais triste que já vi, fazendo meu coração se partir por este homem que sofreu uma vida inteira de perdas.
— Josh. — Eu respirei enquanto segurava seu rosto entre minhas mãos. — Não posso prometer que eles ficarão bem. Não posso prometer que você não sentirá a dor da perda novamente. Mas o que posso prometer é que estarei aqui para você. Estarei bem aqui ao seu lado, e eu vou garantir que você nunca mais terá que passar por isso sozinho, ok? —Eu disse antes de encostar minha testa na dele. Sei que minhas palavras foram apenas uma tentativa de confortá-lo, mas sabia que, no fundo do meu coração, cada palavra era sincera. Ficamos ali por um momento antes de ele inspirar profundamente.
— Você é meu Sol, Any. — Ele sussurrou antes de pressionar seus lábios contra minha testa, fazendo um pequeno sorriso surgir em meus lábios.
— E você é minha Lua. Agora vamos. Nós vamos lá... juntos. — Eu disse enquanto agarrei sua mão. Ele me deu um pequeno aceno de cabeça antes de apertar minha mão para me tranquilizar e abrir a porta.
Rapidamente subimos as escadas, passando por cima dos escombros até nos depararmos com a porta quebrada e esfarrapada. Buracos de bala se alinhavam na triste desculpa de uma porta enquanto pedaços de tijolos faltavam na entrada. Nós cuidadosamente passamos por cima do pedaço de madeira restante nas dobradiças, e eu olhei ao redor da sala antes de ofegar baixinho.
