Beauany: Any Gabrielly era apenas uma garota brasileira que recebeu uma mão de merda no jogo da vida. Apesar de sua educação dura e abusiva, ela trabalhou e estudou mais. Com um QI de 252, ela é um gênio certificado e está fazendo seu mestrado em En...
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Meu coração caiu enquanto eu observava Any cair na inconsciência.
— Any, ANY! Fique de olhos abertos! PORRA! — Eu gritei quando bati no volante. Não poderíamos chegar ao hospital, eram pelo menos 45 minutos de carro, e não confio em ninguém operando Any, mesmo que seja apenas um arranhão. Peguei meu telefone e disquei para Noah.
— Irmão, como ela está? — Ele perguntou nervosamente.
— Ela está inconsciente. Mande alguns homens para o L'Americano. Mande-os investigar os corpos e limpá-los. Nós vamos para a casa, eu mesmo operarei Any. — Eu disse friamente antes de desligar.
Eu dirigi mais rápido do que nunca na minha vida. Alívio me inundou quando nossos portões começaram a aparecer. Estacionei rapidamente e corri para o lado do passageiro. Peguei no estilo de noiva Any e a carreguei pela porta da frente.
— Tire os sapatos! — Minha mãe gritou comigo quando entrei. Olhei para ela enquanto rapidamente tirava meus sapatos e gentilmente colocava minha pequena megera no sofá. Imediatamente comecei a tirar sua jaqueta de couro, que agora estava encharcada de sangue.
Examinei a ferida enquanto Giana, Harry e Ursula começaram a perceber o que estava acontecendo. Eles imediatamente correram para o lado dela. Minha mãe com TOC começou a tirar os sapatos de Any.
—Não. Agora não. — Eu rosnei enquanto olhava para minha pequena megera.
— Sobrinho, o que aconteceu? — Giana quase gritou enquanto examinava a Any inconsciente.
— Ah, você sabe. Ela tomou muitos milk-shakes e agora está em coma alimentar... QUE PORRA PARECE QUE ACONTECEU? — Eu gritei. Any precisava de ajuda. Any precisava de mim. Eu não tinha tempo a perder com essas perguntas idiotas.
As gêmeas e Noah correram pela porta. Eles avançaram alguns metros antes de recuperar um olhar mortal de minha mãe e se virar para tirar os sapatos na porta.
— Ela foi baleada. — Joalin explicou quando eles entraram. Joguei a jaqueta de Any para ela antes de entrar rapidamente na outra sala para reunir alguns suprimentos.
Como pude ser tão imprudente? Sua vida estava em perigo. Se aqueles brasileiros idiotas soubessem atirar direito, ela teria ido embora. Minha pequena megera teria me deixado.
Eu teria falhado com ela.
Minha mente e meu corpo se encheram de culpa pela forma como a tratei. Lamar ordenou que aquelas mulheres me seduzissem, dizendo que eu estava sendo muito anti-social, e pagou a sua mulher para me entreter por um tempo. Isso não ajudou minha mente vagando dos pensamentos constantes dos olhos castanhos que consumiam todo o meu ser.
A maneira como ela correu foi incrível, calculada e extraordinária. Any era diferente de qualquer mulher que eu já conheci na minha vida. Ela me cativou até o fundo do meu ser. Sua inteligência, humor e coração bondoso derretendo minha alma insensível em pedaços. Quase atirei no meio dos olhos de Lamar depois que ele fez aquela aposta, independentemente de ele ter acabado de voltar para a Itália de uma missão secreta. Sim, ele é meu Capo e meu primo de segundo grau, mas quando se trata dela, todos os pensamentos racionais voam pela porra da janela. Eu até os segui até aquele maldito restaurante americano porque simplesmente não conseguia ficar longe dela. É minha culpa que ela levou um tiro, é minha culpa que ela está ferida.
