Beauany: Any Gabrielly era apenas uma garota brasileira que recebeu uma mão de merda no jogo da vida. Apesar de sua educação dura e abusiva, ela trabalhou e estudou mais. Com um QI de 252, ela é um gênio certificado e está fazendo seu mestrado em En...
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Passei esta horrível manhã de véspera de Natal embrulhando presentes e recolocando os pára-brisas e as janelas do meu carro, as melodias da Taylor Swift tocando acordes em minha alma inquieta. You Belong With Me começou a tocar no meu telefone enquanto eu suspirava enquanto terminava de instalar a janela do passageiro. Evitei Josh com sucesso o dia todo ontem e comecei o processo de esquecê-lo completamente.
Suas palavras me atingiram profundamente. Concedido, eu não estava pedindo exclusividade, mais apenas uma direção para a qual estamos indo. Depois de analisar e analisar, meu coração começou a doer ao perceber que Josh sempre será seu eu frio e ameaçador.
No espaço de um mês e meio, deixei de ser uma estudante pobre de Stanford, para ter milhões no banco, para trabalhar para a máfia italiana, ser baleada, matar dois membros brasileiros, estar em uma guerra contra meu próprio país, e, durante todo esse tempo, descobri eu mesma sob o transe hipnotizante do próprio implacável Don. Eu não gostaria que ele mudasse, ele é incrível do jeito que é, mas eu queria mais estabilidade na minha vida já instável. Uma estabilidade que ele não poderia me oferecer.
Meu telefone tocou e eu o peguei do bolso para ver que Lamar estava me ligando no FaceTime. Larguei minhas ferramentas e atendi a chamada.
— Lamar! A que devo a honra. — Eu disse sorrindo.
— Eu estava pensando em você e queria te ver. Feliz Natal, linda. — Lamar disse com um sorriso encantador. Ele estava sentado em um luxuoso assento de couro em uma sala iluminada.
— Feliz Natal, Lamar. — Dei um meio sorriso de volta para ele. — Você não vai se juntar a nós hoje? — Eu perguntei curiosamente. Não o vejo desde que começou a briga entre ele e Josh.
— Infelizmente não. Estive na França trabalhando para resolver tudo para o baile de fevereiro. — Ele encolheu os ombros. — O dever chama, eu acho. — Ele disse enquanto ria.
— Oh, sinto muito por ouvir isso. — Eu disse franzindo a testa.
— Bem, sinto muito por não poder lhe dar seu presente no Natal. Acho que terei que fazer isso quando voltar. — Ele disse sorrindo.
— Lamar, você realmente não precisa fazer isso. — Eu disse sorrindo ao pensar que ele me dará um presente.
— Agora, por que eu não iria querer um presente de Natal para uma mulher tão bonita? — Ele disse levantando uma sobrancelha e me fazendo rir com sua expressão boba.
