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Como diabos ela conseguiu sair de seu quarto

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Como diabos ela conseguiu sair de seu quarto.

Sentei-me no meu lugar habitual à mesa de jantar enquanto a encarava perplexo. Ela estava sentada com Joalin e Sofya, rindo de alguma coisa. Provavelmente outra piada infantil sobre mim ou Noah. Sua risada melódica ecoava contra os azulejos, enchendo a sala de jantar com o barulho mais angelical que já ouvi. Era como se sua presença por si só acabasse com o humor sombrio que pairava sobre a propriedade.

O resto do jantar foi como sempre, ameaças de morte, talheres jogados, o normal, mas meus olhos e mente continuaram vagando para uma certa megera de cabelo cacheado. Pedi licença para sair da mesa e fui direto para o meu escritório, Noah logo atrás. No caminho para lá, imediatamente mandei uma mensagem para Krystian para atualizar as fechaduras da pequena porta.

Abri as grandes portas de madeira e fui até minha mesa. Noah foi até o armário de bebidas e nos serviu dois copos de uísque, coisa que ele só faz quando está prestes a me dar uma má notícia. Ele me entrega meu copo, e eu o engulo enquanto me inclino para trás na minha cadeira de couro, me preparando para qualquer merda que esteja prestes a sair de sua boca.

— Irmão, Xavier Ferreira saiu do esconderijo.

— O que. — Eu rosnei quando me registrei palavras de Noah.

— Recebemos a notícia de que os brasileiros atacaram nosso armazém principal. — Ele disse sério, suas travessuras infantis de antes desaparecendo dele instantaneamente.

— Qual é o dano? — Eu pergunto, inclinando-me para a frente na minha mesa.

— Perdemos 21 homens e eles destruíram um quarto de nossas armas armazenadas lá antes de eliminarmos a maioria deles. Capturamos alguns dos homens do Ferreira para interrogatório. Qual é o nosso próximo curso de ação? — Ele perguntou enquanto colocava as mãos atrás das costas. Meus punhos se fecharam em torno do copo de uísque até que ele se estilhaçou em pedaços.

Xavier Ferreira, aquele filho da puta.

Xavier Ferreira. O homem que quer destruir o nome Beauchamp. Há anos ele tenta conquistar a máfia italiana, a porra da minha máfia. Os brasileiros foram os que enviaram as ameaças de morte para nós durante anos, assassinando com sucesso quase metade da minha família.

— Você pensou que ele aprenderia a lição depois do que você fez com ele no ano passado. O homem deve ter um desejo de morte. — Noah disse, enchendo um copo de uísque e entregando-o para mim.

— Se ele tem um desejo de morte, terei prazer em cumpri-lo por ele. — Eu disse enquanto bebia o copo inteiro em um gole.

— Certifique-se de que ninguém saia desta casa. Aumente a segurança e certifique-se de que todos estejam em alerta máximo. — Eu disse enquanto me levantava para sair do escritório, olhos castanhos e cabelos cacheados conquistando cada pensamento que eu tinha.

ERROR 404 / BEAUANYOnde histórias criam vida. Descubra agora