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Soraya Thronicke

Controle.

Eu clavama por isso a cada selar que Simone depositava em meu pescoço. Mas lentamente eu estava o perdendo.

Não aguentava mais tantas provocações. Suas mãos passeando por minha cintura revezando entre apertos e carícias leves enquanto sua boca trabalhava em minha nuca para me fazer perder o resquício de sanidade que me restava.

Em um rápido movimento Simone girou meu corpo para qur ficasse de frente para ela e assim que nossos olhares se encontraram à minimos centímetros de distância foi como se estivessem conectados, como uma onda de choque interligando-os, não nos deixando desviar o olhar.

Suas mãos apertaram os dois lados de minha cintura e puxou meu corpo para mais perto de si, quase acabando com o espaço entre nós. Sua respiração estava pesada assim como provavelmente estava a minha. Observei em câmera lenta seus lábios finalmente tocarem os meus iniciando um beijo intenso e carregado de desejo.

Minhas mãos correram desesperadas até sua nuca a puxando para criar ainda mais contato enquanto seu aperto em minha cintura descia lentamente até minhas nadegas.

O beijo de Simone é magnífico. Seus lábios são tão macios que me fazem acreditar que estou provando um mashmallow, e seu hálito de menta misturado com o seu gloss de cereja se harmonizam deixando seu gosto ainda mais viciante. Podia sentir minha boca ficar dormente apenas pelo quão bom aquilo estava se tornando.

Separei nossos lábios por alguns segundos para puxar uma quantidade razoável de ar para meus pulmões necessitados e logo voltei para o beijo.

Poucos intantes depois fora ela quem separou nossos lábios. Meu peito descia e suabia freneticamente enquanto eu ouvia sua respiração ofegante e desesperada. Seus olhos castanhos escuros me encararam com luxúria e determinação.

- Vamos para casa. - Ordenou puxando-me pelo pulso até seu carro.

- Mas...

- Vou lhe fazer minha hoje. E nada nem ninguém vai me parar. - Rosnou me interrompendo.

Me manti calada durante todo o trajeto até sua casa. Foram longos e torturantes minutos. Fiquei encarando o caminho e criando suposições do que iria acontecer assim que chegassemos. Eu estava ansiosa para descobrir, ainda mais se for o que estou desejando. Mesmo sendo errado é incontrolável, não irei conseguir resistir, pelo menos não depois de atiçar a onça.

Quando descemos do veículo senti como se meu corpo estivesse em chamas, meus pensamentos apenas imploravam por mais rapidez de nossa parte. Ao entrarmos em casa fui puxada para o andar de cima, mais especificamente em meu quarto.

Simone encostou a porta e avançou para cima de mim e grudou nossos lábios. Corri minhas mãos para sua cintura dando fortes apertos que com certeza estariam ajudando a aliviar seu desejo assim como seus lábios esmagados contra os meus e nossas línguas dançando em uma perfeita harmonia estavam aliviando minha pressa.

Não segurei um gemido quando ela chupou minha língua e logo em seguida desceu beijos e mordidas por meu pescoço já marcado pelo acontecido de mais cedo. Tombei minha cabeça para o lado lhe dando mais acesso à minha nuca arrepiada, ela pareceu gostar disso já que deixou uma mordida provocante no local.

- Shii Sweet, não sei se estamos sozinhas aqui então tente controlar-se, certo? - Murmurou abafado nunca soltando meu pescoço. Apenas assenti afirmado devagar como resposta.

Quando seus lábios finalmente subiram de volta para os meus não perdi tempo e a prensei na parede próxima a porta e rocei nossos lábios encarando suas íris escuras.

A Chefe Da Máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora